quinta-feira, 31 de outubro de 2013




                      A NOVA ORDEM É MATO SEM CACHORRO?

           






          Ao contrário de Hobbes, algumas pessoas acreditam que uma boa saída para o mundo em que se vive escravizado é voltar ao estado natural. Certo que não é nada fácil viver neste mundo moderno,  o cotidiano estressante nas grandes cidades, inclusive, pelo trafego que se enfrenta para ir de casa para o trabalho e voltar. Melhor seria então viver no mato, entre seres irracionais de verdade, em vez de conviver com essa irracionalidade dos novos tempos, contraponto à racionalidade da civilização moderna, tecnológica. Grandes, todavia, os benefícios que a humanidade goza atualmente: o rápido deslocamento em aviões para onde se quiser; as vacinas, remédios, que nos livra de doenças antes mortais; não se passa mais sem celular, internet para estar conectado com o mundo, e muita coisa mais. Apesar de tudo isso as coisas não estão nada fáceis.
      Surgem movimentos sociais em defesa dos humanos e também dos animais, pessoas em protestos pelo mundo afora, para que se avalie melhor o que consumir, o quanto consumir, o que fazer ou não fazer. No nosso país,  falta providência dos governantes para melhorar a saúde e educação da população, o que é essencial, enquanto os desmandos, a roubalheira, grama por toda parte. Mas não é bom para ninguém que barulhentos baderneiros, mascarados, tomem conta das ruas para a quebradeira. Temos que lutar, ou melhor, ter disposição pessoal e coletiva para avançar socialmente. No passado sociedades se mobilizaram e o mundo andou para frente, graças aos verdadeiros patronos da liberdade e do desenvolvimento social, que são os cientistas, os empreendedores, os trabalhadores. Mentes que pensaram, almas santas que nos encaminharam para a fé em Deus, e nos livrar da miséria da nossa espécie. 
          Mobilização, sim, mas por causas bem definidas, de justiça e liberdade. O idealismo e a nobreza de espírito devem mover as pessoas em suas reivindicações, com responsabilidade e, também, gratidão. Alcançamos este estágio de vida civilizada com muito sofrimento e trabalho intenso. Mas hoje os defensores do atraso contestam a submissão imposta pela civilização.  Mas, ruim com ela, pior sem ela. Ainda que sejam feitos pactos de convivência e não violência, toda hora a natureza humana destrutiva e selvagem tenta rompê-los. A verdade é que sem ordem e progresso, sem as leis, além da conscientização social, é impossível viver em sociedade, com direitos e deveres. Ou a nova ordem seria mato sem cachorro?
          Desde que nos entendemos por gente, somos moldados, sim, a obedecer, seguir as leis, cumprir um acordo social. E é melhor pra nós e para todos que seja dentro de uma democracia. Elegemos nossos governantes, escolhemos aqueles que vão conduzir os destinos da nação em que vivemos, com instituições bem firmes em suas bases, que irão sobreviver a esses, como outros, abalos antidemocráticos. Mas contra moinhos de vento não temos como lutar e, sim, tratar dessa nossa loucura. No mundo que se diz democrático ninguém pode ser seu próprio juiz único e absoluto, o que Hobbes escreveu, ao entender a natureza humana, para ele, selvagem em sua origem. Obedecer regras de convivência, contratos sociais, é essencial para a vida em sociedade, já que não se quer viver como animal, alguns encantadores, até certo ponto exemplos de vida para nós. Nossa existência humana, todavia, é bem mais rica, complexa.   Não basta ser chique e feliz como um animalzinho de estimação, tem que ser gente.
        Devemos desculpas e eterna gratidão aos cães da raça beagles, assim como aos outros animais, principalmente a muitos seres humanos que serviram e servem de cobaias para nossas experiências físicas e psicológicas. Eternos seres em evolução que somos. Ou experimentais?      

quinta-feira, 24 de outubro de 2013


                                                  
                  
                                                O ENIGMA DE EINSTEIN
             
                                                                          Teste
1.     
     



1.   Há cinco casas de diferentes cores.
    2.   Em cada casa mora uma pessoa de diferente nacionalidade.
    3.   Todos bebem diferentes bebidas, fumam diferentes tipos de cigarros e têm um certo animal.
    4.   Nenhum tem o mesmo animal, fuma o mesmo cigarro ou bebe a mesma bebida.
A questão é: quem tem um PEIXE?
        
DICAS:
O inglês mora na casa vermelha.
O sueco tem cachorro.
O dinamarquês bebe chá.
A casa verde fica à esquerda da casa branca.
O dono da casa verde bebe café.
O que fuma Pall Mall tem pássaro.
O dono da casa amarela fuma Dunhill.
O que mora na casa do centro bebe leite.
O norueguês mora na primeira casa.
O que fuma Blends é vizinho do que tem gato.
O que tem cavalo mora ao lado do que fuma Dunhill.
O que fuma Bluemaster bebe cerveja.
O alemão fuma Prince.
O norueguês mora ao lado da casa azul.
O que fuma Blend é vizinho do que bebe água.

(Não pensem que é difícil, requer apenas paciência.)


                                       SOMOS FILHOS DE DEUS




                        Missa realizada por João Paulo II em S.Luis do Maranhão  


           Segundo a narrativa bíblica, Adão e Eva foram expulsos do Paraíso, pois, não podia Deus conviver com o pecado, nem os pecadores teriam mais o direito de estar diante do Poder Supremo. Do berço celestial afastaram-se nossos primeiros pais para seguir suas vidas em liberdade e livre arbítrio. Contariam com a razão e, ainda, com o auxílio da graça para cumprir a missão do Criador, que lhes ordenou: “Crescei e multiplicai-vos”.  Da árvore genealógica humana dois ramos conhecidos, Caim e Abel, ou duas tribos, duas nações, duas vidas, primitivas, que se enfrentam. A Deus agradavam mais os feitos de Abel, que os de Caim, o irmão invejoso do outro que prosperava. A morte de Abel, o bem espiritual, pelo ciúme de Caim, o poder material, é prova de que o mal existe e tem força. Certo que Caim não sobreviveria sem a companhia de Abel, que retorna. Consciente do bem e do mal, a humanidade cresceria, de acordo com os desígnios divinos, vítima dos seus erros, mas feliz em seus acertos, a serem corretamente avaliados. Formou-se uma consciência universal  cristã.  O ser humano como parte do Corpo Místico de Cristo, o que constitui o plano salvífico do Cristianismo.       

Amazing Nature full HD 1080p




                                   A RAZÃO DO MEDO


                  Não nascemos prontos e acabados como os animais irracionais, que saem andando, vão em busca de alimento logo após o nascimento, seguros da própria vida. Assim acontece com os vegetais que crescem e se desenvolvem, de forma simples, rapidamente. Com os humanos a coisa é diferente, mais complexa, necessitamos de cuidados especiais. A evolução continua fora do útero materno, lenta, e determinante da condição humana. Não estamos limitados ao instinto de preservação, presente em todos os animais, inclusive, para defesa contra os predadores, até dos seres da mesma espécie. Devido às circunstâncias da nossa evolução, o medo nos acompanha desde as cavernas, ele pode levar à ansiedade, o que só os seres humanos sofrem. Hoje as pessoas quase incapacitadas de lidar com seus medos, tantos existentes, tão graves. Somos dotados de inteligência e raciocínio, isso muda tudo, nossa capacidade racional que falha diante do perigo cada vez maior nesse caos em que a vida se transformou. Experiências desgastantes fazem o medo chegar às últimas consequências, à psicose.  A solução não é deixar de ter medo, e sim que estejamos preparados para, diante das condições estressantes da vida moderna, reagir adequadamente. Como fazer para que nos sintamos menos inseguros? O que nossa evolução psíquica e mental tem de alcançar? Respostas que a ciência tenta dar. Assim como a fé que, desde sempre, tem dado conforto aos anseios espirituais da humanidade, tornando-a menos ansiosa e mais feliz.
                Faz parte da evolução identificar o perigo real do imaginário, tornar a mente capacitada para avaliar corretamente as coisas, ter lógica quanto aos medos, ou seja, adquirir conhecimento sobre o mal, para que o mal não nos perturbe, e o bem sobreviva. A verdade nos liberta, pois nos fará responder adequadamente ao medo diante do perigo, e não se transforme em um mal maior. Livrar-nos, pois, da tirania do medo, sem eliminar essa herança ancestral, que deve ser adequado ao perigo real. Não estamos mais na selva dos nossos antepassados primatas, mas em outra selva, não menos perigosa, essa é a verdade, e temos que lidar com isso. Para ter um olhar de discernimento, contamos com vozes abalizadas, pensamentos construtivos, avisos necessários. A leitura, principalmente, de ficção literária, nos mostra experiências úteis para desenvolver nosso psiquismo. Importante termos estudo e uma meta, onde os sentimentos sejam bem direcionados, respeitados. Daí se possa entender a vida de forma mais harmoniosa, como uma orquestra, que escutamos, inclusive, para nos alegrar, nos encantar. Perdoar-nos e aos semelhantes, ter controle sobre nós mesmo e  menos sobre os outros e o mundo, nem deixar que os outros e o mundo tenha total controle sobre nós. Não é de bom alvitre “descartar regras e avançar na escuridão”.    Evitar de todas as formas a ansiedade, essa praga, hoje disposta a nos consumir. 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

 


                                           A SANTA INDIFERENÇA

                   
                      





                   Só o amor constrói, o que se costuma dizer quando as coisas precisam entrar nos eixos. O amor contrapõe-se ao ódio. Considerando as modalidades de expressar o amor, esse doce sentimento pode conter equívocos. Amar os inimigos, prega os Evangelhos, o que significa perdoá-los.  Amar, amar, amar. Ou odiar, odiar, odiar, o que faz a diferença entre humanos e os outros animais. Nossa sina é viver na corda bamba, entre amor e ódio?  O ser humano tem necessidade de amar e ser amado, tudo bem, agente é assim mesmo, precisa de amor, faz parte da vida, mas viver essa obsessão pode acabar com nossa paz de espírito, o que compromete, também, a paz de parentes e amigos, vítimas das nossas carências. Certo que quanto mais se recebe mais se exige, assim como quem não recebe nada. É bom deixar de lado essa mania de se preocupar com a  rejeição, o que geralmente só acontece na cabeça da pessoa, que ambiciona amor, mas se deixa enredar por bobagens. O essencial perdido numa rede de intrigas. Há gente do bem, e seria legal apreciar melhor o que nos oferecem as pessoas que ajudam o próximo, indiferentes aos próprios interesses. Difícil, mas existe, sim. Estou com São Francisco de Assis e a "santa indiferença" pregada por ele, o que nos aproximaria um pouco mais dos nossos irmãos do reino animal. Já pensaram nisso? O santo viveu um tempo de paixões e ódios exacerbados. Eu mesma queria ser uma serpente, uma vaca, um pássaro (que maravilha!) para não ter de assistir certas coisas, não ter que amar e odiar as postagens na internet...
kkkkkkkkkkkkkk






quarta-feira, 2 de outubro de 2013



                        O SER HUMANO, ESSE DESCONHECIDO 

            

                             






             É cada vez mais difícil controlar os impulsos primitivos do homo sapiens, sapiens. O elevado nível cultural e o progresso tecnológico não eliminaram a fome que atinge um em cada oito da população mundial, problema que parece sem solução, também, o eterno cisma entre Oriente e Ocidente. Parece haver um retorno ao que existe de pior, não medidos esforços na prática de atrocidades. Um grupo terrorista no Quênia acaba de metralhar as pessoas que faziam suas compras no detestável (para eles) local de consumo, o shopping, onde perderam a vida mais de setenta pessoas, a maioria estrangeiros. O suprassumo da coragem para os que se dizem representantes da fé islâmica, o que ela exige de seus adeptos. Na verdade, loucura, covardia. Na Síria a guerra civil descambou para uma crueldade sem precedente, centenas de pessoas mortas com gás, entre elas crianças, que vimos agonizar diante das câmeras de televisão.
        O terrorismo recruta jovens pelo mundo afora, que embarcam na infeliz aventura. Buscam que novos valores com a violência? O idealismo conta menos ponto, ou ponto nenhum, para quem busca soluções desse modo torto. Ir para as ruas protestar contra a falta de políticas públicas necessária ao bom funcionamento da sociedade é um exercício coletivo de cidadania. Mas os protestos costumam resvalar para quebradeira, grupos marginais que aproveitam da situação para dar vazão aos seus instintos maléficos. Partem para a destruição de bens do Estado e particulares, o que não traz benefício a ninguém, só prejuízo a todos. Será que as pessoas perderam de vez a noção do certo e errado? Violência gera mais violência, sem visar solução para os problemas. Uma nova modalidade de rebeldia entra em cena, mas é bom escutar o que diz nosso lado verdadeiramente humano, o ético.