quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014



                           
                                     DIAS DE INCERTEZA





         A Ucrânia vive momentos de incerteza quanto ao futuro, após os conflitos na capital,  Kiev, com a deposição de  Viktor Yanukovitch, que pediu ajuda à Rússia e diz que continua presidente. Tensões na Crimeia contra o governo provisório expõe a gravidade do problema. Enquanto isso a Rússia faz exercícios militares na fronteira, e sofre alerta da comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos. Estrategicamente localizada entre potências, com interesses conflitantes, a Ucrânia está dividida em suas ambições. Por exemplo, é da Rússia o gás que supre a nação ex-comunista, atravessada por gasodutos que leva o gás russo para a Europa. Os ucranianos sofreram o diabo com a invasão nazista, e alguns dos rebelados infiltrados nas manifestações viriam dessa ideologia. Com o fim da Segunda Guerra passou a Ucrânia a fazer parte da extinta União Soviética, a quem foi submetida, até à fome, imposta por estratégia política da cruel ditadura comunista. Com a independência em 1991 a parte oeste do país fixou o olhar na liberdade ao lado, a saudável sedução ocidental. Mas o presidente deposto, favorável aos russos, recusou um acordo que estreitariam laços com a União Europeia, o que  provocou dias de sangrentos entre a população favorável ao acordo e as forças de repressão. A Rússia comunista viveu isolada do Ocidente, que evoluía em liberdade e prosperidade, por sua economia de mercado, até o dia em que seus dirigentes tiveram que ceder às evidências. Foi abolido no leste europeu o regime que havia suprimido a liberdade de pensamento político, religioso e econômico, o povo sufocado em seus anseios. Mas a crise na Ucrânia parece que reacende o conflito entre Rússia, com vocação totalitária, e o Ocidente democrático. Os russos ora concentram forças na Crimeia, que foi cedida à Ucrânia na época da independência, onde a Rússia mantêm bases militares. Vamos ver no que vai dar essa nova crise, que não deixa de ser velha. Vem de longe as dissidências entre Oriente e Ocidente.   




quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Crianças e músicas clássicas, isso muda o mundo ((Itau))

                                        

                                      
                                  
                  POR UMA CULTURA DE PAZ
           



         As soluções extremadas: tocar fogo, quebrar no pau, exacerbar nos procedimentos para atingir um alvo, acontece no nosso tempo em que as ideologias de esquerda e direita não seduzem mais como no passado, tornaram-se fantasmas, que retornam, habitantes das profundezas, sempre prontos para aflorar como assombração. Não se deve, pois, ignorar o poder que emana disso que se chama imaginação. Sedução tanto mais forte quanto o desejo de tudo ter e que nada nos seja negado. Os avanços da modernidade serviu para atiçar a coisa, fazer com que se retorne às trevas.  A liberdade tomada como liberalidade e mesmo libertinagem. A ilusão de que se pode tudo e nada é proibido prejudica uma tomada de posição mais racional para resolver os problemas que afligem as sociedades. A Venezuela serve de exemplo para o que pode acontecer no Brasil, a sociedade dividida, onde se formou uma turma de revoltados, cuja violência transforma em guerra as manifestações nas rua. Diante do grave impasse, os manifestantes divididos em suas reivindicações, contra ou   a favor do governo, a corda ora pendendo para um lado ora para o outro, num impasse.

           Sabe-se que cada povo, cada sociedade, como cada pessoa, tem seu modo de ser, de viver, e tentar modificar isso à força, ou de uma hora para outra, é grave erro, não serve para ninguém, só agrava a situação. Interpretar os povos latino-americanos do mesmo modo não dá bom resultado. A Venezuela bem diferente do Brasil, por vários fatores, desde a colonização. Somos iguais só na vontade de uns poucos ideólogos de plantão, coisa para prejudicar os ideais de uma sociedade mais justa. Não avançamos porque somos isso ou aquilo ideologicamente falando, mas por um ideal de paz e prosperidade, por um sentido na vida. Os venezuelanos se digladiam em suas diferenças ideológicas. Cuba comunista é o que se vê, atraso para todo lado. E nós aqui temos ainda muito a fazer, principalmente abolir as graves diferenças sociais, culturais, sem cair na esparrela dos nossos vizinhos. Ser amigo não quer dizer pensar igual, comer no mesmo prato, dormir na mesma cama, viver a mesma vida, em suma. Mesmo que se viva na mesma casa. Imagina em tetos diferentes! Quem poderia unir a sociedade de forma mais eficaz? Pensamos na igreja católica, maior autoridade moral nesse momento, por sua cultura de paz, ideia que toma corpo no mundo ocidental.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014




                      O BRASIL, A AMÉRICA-LATINA E O MUNDO

           


        O Brasil é uma potência entre os países latino-americanos, comandado por uma mulher, como outras governantes do mundo. Só que a nossa comandante-em-chefe, por ironia do destino, é uma ex-guerrilheira, eleita democraticamente. Depois da ditadura militar, que abortou uma esquerda festiva em sua ambição de poder, vinte anos depois, o país foi deixado, sem maturidade política para seguir com segurança sua vocação democrática. Esquerda volver! A voz do atual governo populista, que não se declara esquerdista, mas cuja atuação beira a irresponsabilidade. Bajula a população com bolsa isso, bolsa aquilo, esmolas apenas, e não faz o que deve ser feito pela saúde e educação.
            Tanta riqueza tem a nação brasileira, em recurso material e humano, mal aproveitados. Entram dólares e ventos de liberdade, mas encontram um povo despreparado, sem boa formação, e pior, não sabe votar. Revoltados transformam o país num palco de guerra, como em outros lugares do planeta. Seria a tal terceira guerra mundial, pelo poder de fogo das populações revoltadas, e a violenta repressão que sofrem do governo? A Síria arde em chamas há tempo!
          A Rússia saiu vitoriosa do comunismo, um regime de fome para os povos subjugados por ela, como Ucrânia, ou a seduzida Cuba, que lutam para sair da atraso. Perpetuam-se, todavia, as ilusões esquerdistas no bloco latino, e assim competir com o capitalismo anglo-americano, centrado, democrático e bem sucedido.  Mas o chavismo tem balançado na Venezuela, com manifestações em Caracas contra o presidente Nicolás Maduro, substituto do falecido Hugo Chaves. No Brasil o lulismo treme nas bases com a rejeição à presidente Dilma Rousseff nas redes sociais. Essa parece que não cai, ainda com bons índices nas pesquisas de opinião para reeleição. E Lu-lá-lá quer voltar.

            Nas ruas os manifestantes de melhor nível cultural reclamam da situação brasileira, e recebem a colaboração espúria dos black blocs,  a turma do quanto pior melhor, que incendeia e quebra o quanto pode pela  cidade. As  manifestações de sábado último em S. Paulo foram contra a Copa do mundo, os milhões de dólares gastos em estádios. Menos recursos foram dispendidos na infraestrutura do país que vai sediar a próxima Olimpíadas, o que seria mais vantajoso para a população. A sorte da presidente Dilma é que logo, logo, as ruas vão ficar cheias de foliões, depois de torcedores, pois vem aí o carnaval e o futebol, com festa para o Brasil, e faz esquecer as misérias do país. Nem é bom pensar no que vem depois, dizem os pessimistas! 

   
                                      UCRÂNIA & VENEZUELA

              




              Revoltas populares na Ucrânia e Venezuela, o que elas têm em comum? Países de um lado e do outro do mundo, com forte oposição aos seus presidentes, que se mostram incapazes de resolver os graves problemas da nação que governam. A Ucrânia fez parte da antiga União Soviética, tendo conquistado a independência em 1991, parte da população - os que falam russo - favorável a manter relações econômicas com a atual Rússia. Situação embaraçosa para outra parte – os que falam ucraniano -  no deseja seguir a União Europeia, certamente à procura de novos ares para respirar, não os contaminados pelo comunismo, regime de triste memória, do sanguinário Stalin, que impôs fome aos ucranianos para o bem do regime. Também foi palco de massacres nazistas de Hitler. Maldições históricas contra a humanidade. As mudanças que ocorrem no mundo, em que a liberdade renova as esperanças, dá novo colorido à vida, e não se trata de nova ordem mundial encabeçada por malucos de plantão que torcem pelo caos. Em Kiev a repressão violenta aos manifestantes causou mais de oitenta mortes. As negociações entre os revoltosos e o governo, com a mediação da União Europeia, acabaram por destituir o presidente Viktor Yanukovich. Mas as coisas estão longe de se resolver, depende ainda de muita coisa.  A Rússia deixou a reunião antes do acordo para destituir o presidente de sua confiança. Teme-se uma invasão russa à antiga nação socialista soviética.  

             A Venezuela sofreu duro golpe com a morte do líder carismático Hugo Chavez, ora governada por Nicolás Maduro, eleito à sombra do padrinho. O povo até então iludido com o regime chavista de esquerda, que se mantinha em alta com a população devido as benesses vindas do petróleo, que o governo distribuía sem parcimônia. A manancial não é o mesmo do passado, e a oposição ganhou força, quer mudança na condução do país. A população a sofrer com a escassez de alimentos, sem que o presidente, eleito por fraude, tenha condições de resolver essa e outras questões prementes. O esquerdismo latino-americano como estratégia dos políticos populistas alçarem ao poder. A oposição venezuelana liderada por Leopoldo Lopez, conclamou a juventude da classe média e alta para ir às ruas protestar.  Houve confronto entre as forças de segurança e a oposição, que provocou oito morte até agora. E o conflito ainda não acabou, nem o sonho. O sonho de Chavez era uma unidade “bolivariana” para américa-latina, em represália aos Estados Unidos. Ou ficar com os Estados Unidos e sua  ideologia capitalista, ou seguir a ideologia socialista, resquícios do comunismo russo. Os venezuelanos, como os ucranianos, sem escolha, a não ser um lado ou outro, duas situações diferentes em essência. Na Ucrânia não existe mais a questão ideológica, mas a geopolítica, onde as vantagens que sevem para um lado não agrado o outro, o que pode resultar em território desmembrado.    

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014



                                                         A PESSOA CERTA

       
                 




         Pode acontecer a qualquer um, procurar a pessoa certa, mas laçar a errada, que se torna a certa, ou não. Um jogo como qualquer outro, com suas regras, que também depende da sorte. No final temos que aceitar o que a vida nos reserva, até mesmo uma agradável surpresa.  Nem escolher demais, nem de menos, apenas estar disponível para amar e ser amado, que a coisa acontece, para o bem, ou para o mal. A vida é assim mesmo, é bom rezar.


                        A JUSTIÇA NOS NOVOS TEMPOS

      

     
           Torturar e matar suspeitos de crimes e expor a vítima na rua é uma triste realidade  em termos de violência, que se espalha por todo o país, nas capitais e interior. Fatos que acontecem às claras, e dão testemunho de que andamos na pior das trevas, as pessoas revoltadas fazendo justiça com as próprias mãos. Ficamos estupefatos com o primeiro caso no Rio, logo seguido do segundo no interior do Mato Grosso do Sul e o terceiro no Piauí, onde amarraram o ladrão e jogaram num formigueiro. Seguiram-se outros três casos em Goiânia. Outros casos se sucedem de Norte a Sula, absurdo dos absurdos, que choca pela violência. O primeiro ladrão não foi morto, apenas espancado e amarrado no poste em Copacabana, já os demais os justiceiros não deixaram por menos, torturaram e mataram. É certo isso?
  

                
                                 O IDIOTA CULTURAL

             
             

          Viceja no mundo a cultura da idiotice, ou do idiota, que se esmera na sua idiotização. Tem gente sem idade para ser considerado jovem de verdade, mas insiste em fazer o estilo jovem rebelde, quando não, seguidor das idiotices dos cantores famosos. Sacam do seu  Itouch, Iphone e do novíssimo Ipad, não para se informar, mas para ler as novidades contidas em certas publicações, tipo “Mundo Bizarro” do G1  ou “Famosidade” do MSN. A salvação do mundo para esse tipo de gente é o comunismo, uma babaquice sem tamanho. Certas coisas são compreensíveis nos jovens, não mais tarde, na meia idade, quando  já se deve ter conhecimento suficiente para não ir na onda, nem ficar atado a ideias malucas. Simplesmente, falta de caráter.

                

                           UCRÂNIA EM CHAMA- 2014
   


          

        A poderosa oposição ucraniana nesses últimos dias tomou o centro da capita do país contra a política do presidente Viktor Yanukarich, cuja força de segurança, fortemente armada, já provocou uma centena de mortes. É grave a situação na Ucrânia, país integrante da extinta União Soviética, cuja independência ocorreu em 1991. Encravada entre a Europa ocidental e a Rússia, a Ucrânia oscila entre os dois lados, o que explica a existência de duas comunidades. O país dividido entra a comunidade do leste, mais rica, que fala o russo, inclinada para o lado da Rússia, e a comunidade do oeste que fala ucraniano, e quer fazer parte da União Europeia. A elite ucraniana decidiu por permanecer em Moscou após a independência, entre outros fatos, que deixaram o país sem condições de competir na economia de mercado. O acidente em Chernobyl, por exemplo, em 86, de triste memória. A Ucrânia contém as maiores riquezas naturais da Europa, e o gás, que os russos ambicionam ter em mãos. Em Kiev os ucranianos não aceitam o declínio econômico, onde uma parcela da população se dá bem com o capitalismo  e tem carro de luxo, enquanto a outra anda em veículos velhos produzidos nas fábricas estatais  do comunismo. 


NOTA: Acaba de ser assinado acordo para as mudanças na constituição, o estabelecimento de um governo de coalizão e a antecipação de eleição, até dezembro. A negociação aconteceu entre governo, líderes da oposição e os representantes da União Europeias e da Rússia.   

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Documentário do Beato Papa João Paulo II - Coragem diante dos Desafios d...



                                    HONESTIDADE SEMPRE 

          




           Na hora presente de ameaças à democracia, o governo tenta apagar incêndios, recolher os cacos das quebradeiras nas ruas, ou da desesperança dos brasileiros. Tempos caducos, dementes, não em idade, mas pela razão que se perde em certos momentos. Brigas, mortes, sem que sejam apresentadas soluções para os graves problemas do país. E sabemos que é preciso avançar na democracia para sobreviver a tudo isso, desde a miséria que aumenta, em termos materiais e morais. Nosso país ainda precisa amadurecer, para que possa superar os traumas do passado e resolver os atuais desafios, andar para frente com confiança e determinação. Acontece que um dia sim e outro também vemos manifestantes nas rua, a maioria jovens, meio perdidos em suas reivindicações, alguns perturbadores da ordem pública, atacando e matando com rojões, e sendo atacados por policiais. É como o povo se manifesta, sem que haja uma boa liderança, e recebe o revide das autoridades. Dizem que a coisa está apenas começando, alternativas perigosas não faltam. Isso é retrocesso, a que nós outros, pacatos cidadãos dessa sofrida nação, temos que esclarecer. Buscar ajuda aonde? Para manter a fé e a esperança só vemos uma luz no fim do túnel: a igreja católica, que sempre foi a bússola nessas horas, haja visto o papel que ela desempenhou na luta para a democratização do nosso país. É preciso lutar por direitos, sim, sem ódio de classes, bem entendido.
          Nossa democracia ainda tateia para se tornar adulta, com uma população jovem, que vive numa nação que não amadurece e pouco avança.  Se não aprendemos a ser livres, se não evoluímos como pessoas civilizadas e responsáveis, o perigo é cair em armadilhas. A igreja, pela sua maturidade, pode ajudar na resistência ao opressor, a começar por nós mesmos.  A relação governo brasileiro com o povo é construída, atualmente, na ilusão de que a felicidade nos pertence por direito, nesse país continental, de riquezas mil, do qual seríamos felizes herdeiros. Teríamos direitos pré-adquiridos, e ponto final. O certo é que nosso lugar no mundo – nosso direito à felicidade – deve ser   conquistado. Há nações e pessoas que podem até ser mais bem aquinhoadas de bens materiais e mesmo predispostas à felicidade, o que não acontece de modo geral. O mal que faz o governo, por exemplo, ao iludir os eleitores que eles têm direito à felicidade sem que haja esforço nesse sentido. Assim como os pais devem proceder honestamente para com eles próprios e os filhos, do mesmo modo os governos devem agir, não roubar o direito às pessoas de conquistar sua felicidade e vitórias. E derrotas, por que não? Dar oportunidade e exigir responsabilidade. Grave erro comete a nação, através dos seus governantes, quando tenta iludir o povo como faz o pai irresponsável para com o filho. Falar a verdade, ser honesto, sempre, ou seja, avisar que temos direito àquilo que conquistamos e mais nada. Impor regras, limites, sem os quais as pessoas tornam-se inconsequentes, confusas, violentas. Governo e eleitores a se estranharem em cobranças, assim como ocorre com pais e filhos.        

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Meryl Davis & Charlie White | ICE DANCING | LIVE 1-11-14

OURO EM SOCHI 2014-SENSACIONAL



Renúncia de Jânio Quadros (1/2) - De Lá Pra Cá - 20/02/2011




                            JUVENTUDE EM GUERRA E PAZ  

        



       Paira sobre as manifestações de rua  uma nuvem de fumaça, não só dos gazes jogados pelos policias, também de interesses escusos. Difícil entender o que acontece, a começar pela estupidez dos manifestantes, analfabetos funcionais e péssimos eleitores, que sofrem a repressão dos policiais, nem sempre de forma civilizada, assim como não mostram civilidade os grupos de baderneiros. A imprensa, por sua vez, quer refletir a realidade na sua plenitude, quando estão em jogo interesses econômicos dos veículos de comunicação. As reivindicações da população, a certa altura de somenos importância. Exercer a cidadania de forma livre, democrática, não significa prejudicar a ordem, delapidar o patrimônio. Se a polícia agride o manifestante quebra, ou vice-versa, procedimentos irracionais desse porte a ninguém beneficia, se se almeja a felicidade e o progresso para todos aqueles que os buscam. O certo é reivindicar e defender interesses, sim, mas de forma racional.
          Lastimável que dois jovens trabalhadores sejam os responsáveis pela morte de outro trabalhador e pai de família, que cobria as manifestações de ruas, dia em que um iria perder a vida e os outros dois a liberdade, que gozavam de forma irresponsável. E sem responsabilidade ninguém pode viver em sociedade. Não eram inimigos, mas entraram nessa guerra urbana em situações opostas. Caio e Fábio participantes assíduos das manifestações, não  para matar ou morrer, só assustar, provocar pânico. A morte que acontece quando a violência  substitui o bem senso, e aconteceu ao repórter Santiago Andrade, cabendo aos rapazes, que se deixaram manipular, o dolo do crime, apresentados à população pela polícia como criminosos. Uma fatalidade, fala a mãe de Caio, ele assustado com o que havia feito, a alegar não ter provocado essa tragédia de forma premeditada. Mas devia saber que algo grave pode acontecer quando se solta rojão a torto e a direita. Foi noticiado que por trás dos manifestantes estão partidos políticos e grupos organizados de baderneiros mascarados, que já se manifestaram em defesa dos rapazes, mas que vão ter de pagar sozinhos pelo crime. Mesmo não sendo donos do artefato causador da morte, acenderam a chama que o deflagrou.   
          Mas nem tudo é baderna, seguida de tragédia nas ruas do nosso país. Temos que confiar na capacidade da maioria do povo brasileiro que sabe ser gente, se comporta de forma adequada aos bons costumes, superando em muito a insanidade de uns poucos, que querem aparecer, o caso da líder dos black blocs, Elisa Quadros, vulgo, Sininho. Dizem que a moça é neta de Jânio Quadros, pior para ela, pois o ex-presidente de tão louco renunciou à presidência, alegando forças ocultas. A vergonha que temos do nosso povo ignorante, que hoje vive da esmola da bolsa isso, bolsa aquilo, por não saber votar. Seguindo o presidente anterior temos agora uma presidente que financia governos ditatórias no exterior, enquanto supre o povo brasileiro de esmola. Mas como disso no início deste parágrafo nossa juventude é boa gente, o melhor exemplo foi a Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu no Brasil em 2013, na maior paz e união. A tal ponto foi a repercussão do acontecimento no exterior que o megaempresário americano, Donald Trump, declarou na revista Veja dessa semana, quando veio investir no Brasil, e elogiou o feliz acontecimento patrocinado pela igreja católica, toda aquela recepção ao papa Francisco. Prova que somos gente da melhor qualidade e valor, não vocacionada para ser apenas craques de futebol e animados foliões.  Por falar em carnaval, ele está chegando, e logo depois vem a  Copa. Haja paciência!  

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Figure Skating - Sochi 2014 Winter Olympics

A Imbecilização Desde a Infância




                            PROTESTAMOS, TODOS NÓS!


               

          Mais uma vez o aumento das passagem no transporte público motiva manifestações de rua contra o abuso do poder econômico, que atinge a população carente de recursos para arcar com tal despesa. Protestar, tudo bem, mas alguns vão com outras intenções, aproveitar a massa de pessoas para tumultuar a vida da cidade. Isso a mando de terceiros, informa a mídia, ao questionar o que aconteceu na última sexta-feira, a bagunça que acabou na morte do profissional da imprensa, Santiago Andrade. Tudo começou pacificamente, como sempre, até que entra a turma do quebra-quebra, e dois rapazes, assíduos frequentadores dos protestos, acenderam um rojão que lhes foi colocado nas mãos, e acabaram por matar o cinegrafista da Band, que realizava seu trabalho, surpreendido pelo fogo cruzado e perdendo a vida de modo tão violento. Uma tragédia anunciada, isso há poucos meses da Copa do Mundo, que vai acontecer em junho nas várias capitais do país. E nos perguntamos o que estaria programado além da bola rolar nos gramados dos estapafúrdios Estádios, que consumiram milhões de reais dos contribuintes?
          O ex-presidente Lula assumiu o compromisso de realizar em 2014 no Brasil a maior Copa de todos os tempos, o que foi endossado pela presidente Dilma, ambos do famigerado PT, que governa o país há uma década. Gastam-se bilhões de reais, enquanto a população morre nas filas de atendimento nos hospitais e as crianças estudam em escolas em péssimas condições, com profissionais mal pagos. Quanto aos jogadores, são rapazes de pouca formação escolar, que aparecem na mídia pelos gols, seguidos de escândalos por mal comportamento, alguns péssimos exemplos para a juventude, uns nababos. Para que estudar se podem ficar milionários chutando bola. Lógico que tais estrelas têm o talento e a dedicação profissional, mas o que se vê é a facilidade que eles têm em correr atrás da bola. Galvão Bueno, outro nababo, a conduzir a plateia ao delírio com seu grito: É gol!!!! A competição, ou guerra, com sangue e tudo, vencida de um lado ou do outro. O fanatismo que tomou conta das torcidas de futebol nacional durante o ano inteiro, as pessoas acalentando a ambição maior de ver seu time vencedor. A vida seria um jogo, mas quão diferentes os gols de um vencedor de verdade, que usam a cabeça para pensar e os pés para caminhar até o trabalho, não cabecear e chutar. No máximo chutar alguma pedra no caminho, ou com elas erguerem seu castelo.
          Gente que fica de olho na tela da TV para ver os jogos de futebol, também   acompanha o BBB, palco de baixaria, e as novelas, onde tudo se subverte, desde as idades dos personagens, quando uma jovem mulher pode ser mãe de outra quase da mesma idade. Prova da falta lógica dos enredos e programas, que chegam às raias da “piração”. Qual será a “piradinha” que vai substituir Valdirene na nova novela das nove? Parece que vai haver piradinhas e pirações de todo tipo. O povo ignorante, mas bons consumidores, que as emissoras de televisão querem agradar a qualquer custo. Inteligência, racionalidade, para que usar essa coisa ultrapassada?  Haja audiência “e que tudo o mais vá para o inferno”.  Cito Roberto Carlos pois ele teria anunciado que voltará a cantar a música sinistra que havia abolido do seu repertório por questão de consciência. Voltará no tempo, retornará à juventude, pois não ser jovem é estar no inferno?   O cantor e compositor da antiga Jovem Guarda com medo de ser velho, o que ele ainda não é, tendo no repertório músicas românticas de grande sucesso até hoje, e duas especiais sobre Jesus Cristo e a mãe divina Maria. Quem não lembra o povo emocionado no Aterro do Flamengo a acompanhar o cantor durante a estada do papa João Pulo II no Rio? 
        

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Shirley Temple









       Shirley Temple, a queridinha da América, morre aos 85 anos, tendo começado a carreira  aos 3 anos de idade A mais brilhante estrela infantil de todo os tempos atuou em dezenas de filmes, até se tornar embaixadora dos EUA em Gana e Tchecoslováquia. Teria se apresentado a Nikita Khrushchov para uma conversa durante a crise dos mísseis de Cuba para apaziguar os ânimos, e amolecer o coração do dirigente soviético.    





segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Caçadores de Obras-Primas - Segundo Trailer Legendado HD

Análise dos indicados ao Oscar 2014 | OmeleTV #256.1

Grupo Coral "Os Bubedanas" - Alentejo nossa terra




                  UMA GRANDE ALMA PARA UMA GRANDE ERA





O ser humano é possuidor de estrutura mental extraordinária, abrigo da energia psíquica e espiritual, com a qual evolui, transcende, para além da condição irracional. Preceitos foram criados ao longo dos tempos formadores da consciência a serviço do desenvolvimento individual e coletivo, o suficiente para nos tornarmos seres evoluídos de verdade, ou seja, que gozem de bem estar e convivam em paz com os semelhantes, entre os povos. Contudo, oscilamos ainda entre sermos racionais, ou simples animais irracionais, num processo sem fim. Se ganhamos a consciência do bem e do mal, ele se perde, quando deixamos de cumprir nossa condição humana.   
Houve o boato do fim do mundo, que estaria marcado para 21-12-2012, segundo o calendário Maia. Uma civilização extraordinária, povo pré-colombiano, entre os séculos IV a IX a. C.  Observadores sagazes e bons matemáticos, os maias criaram um calendário para acompanhar ciclos solares e celebrações sagradas, estabelecendo com exatidão os 365 dias do ano, onde constaria a tal data fatídica, na realidade, correspondente aos 5126 anos para fechar uma Era, das várias que o mundo já conheceu, erroneamente interpretadas pelos atuais profetas fim do mundo. Como outros povos semisselvagem, os maias  tinham conhecimento limitado, e não podiam prever o fim do mundo, nem tinham necessidades e questionamentos próprios dos civilizados.  
O certo é que se findou um tempo e entramos numa nova Era, a chamada Era Digital, o universo contido num tablet, que nos conecta com tudo e todos, coisa fenomenal. Mas temos que ter cuidado com o que é servido de bandeja, selecionado sabe-se lá como, sem questionamentos, numa velocidade assustadora. Parece mesmo o fim do mundo. Corremos perigo, sim, o que depende de como vamos nos comportar diante de tais mudanças no campo da informação, como em outros campos. As mentes despreparadas, confusas, sem condição de digerir tanta coisa, tirar bom proveito da tecnologia, uma ciência grandiosa, mas que tem seus perigos. O salto que deu a civilização no passado, da linguagem oral para a textual, que se dá hoje da textualidade para a virtualidade, sem medo de ser feliz.
As mudanças eram lentas, mas tão radicais e rápidas no nosso tempo atual, coisa que a mente humana, promotora disso tudo, vai ter de se adaptar na mesma proporção. Aumentar suas defesas, perseverar nos valores, ter uma grande alma, para uma grande Era. Ou então perecer no infortúnio de um inferno interior, vítima de uma bagunça sem precedente.  Um novo ciclo, uma nova Era está apenas começando, mas já a um passo do fim. O que virá depois só Deus sabe. Bem verdade que tudo acontece de acordo com as necessidades humanas, isso de um modo geral. O conhecimento a serviço do bem comum. Mas há indivíduos que pensam ao contrário, se deleitam em tudo consumir sem reservas, A internet, por exemplo, extraordinário meio de informação, que alguns não levam a sério e espalham engodos, disseminam maldades. A tecnologia colocada a serviço do mal.


sábado, 8 de fevereiro de 2014

Orinoco Flow




                     
             CINQUENTA ANOS DEPOIS


       



     Em meados do século XX chegamos a João Pessoa com uma filha de dois anos, a família incompleta, faltavam dois membros. Compramos uma casa na cidade, onde nasceu nosso segundo filho.  O lugar com importância para a felicidade, que acreditávamos nos acompanhar onde quer que estivéssemos. De repente, fomos surpreendidos pela ditadura militar, início de tempos confusos para o Brasil, assim como para todos os cidadãos desse país. A confusão generalizada no mundo, dividido entre comunistas e capitalistas, a terrível “guerra fria” entre Estados Unidos e União Soviética. Lembro do dia e hora em que soube da morte do presidente  americano, fato que comuniquei a minha vizinha, que não sabia quem era a pessoa da qual eu lastimava tão trágica morte. Não demorou, veio outra surpresa, os militares tomaram o poder, sinal de que que as coisas não estavam nada boas para os brasileiros, o desenvolvimento nacional travado por conta de políticas incompetentes, como sempre, e alguns brasileiros acreditando no comunista, para eles a salvação. Um grave equívoco, que nos fez passar por momentos difíceis, e cruéis para os engajados nos movimentos sociais, nem sempre com ideias comunistas. Os militares no poder foi uma dura provação que teve de acontecer. Mudamos para S. Luís, minha cidade natal, onde nasceu nossa filha caçula, a família estava completa. Daí começava um novo itinerário para o casal, que passou alguns anos no Rio e veio para Brasília em 1971, onde mora até hoje.  
       Cinquenta anos depois retornamos em férias à capital da Paraíba, agora transformada numa metrópole, como tantas outras do norte e nordeste brasileiro. Prédios altos que despontam dando prova do seu desenvolvimento, com largas avenidas e shoppings espalhados pela cidade. Mas nem tudo são flores, a violência, por exemplo, a gente tem logo notícia dela, que se tome cuidado, os turistas sendo alvo preferido dos bandidos, as pessoas sem segurança para andar livremente. A segurança e a saúde que continuam devendo muito aos cidadãos pessoenses, reclama o taxista. Quanto á saúde lembrei que há cinquenta anos, já em processo de parto, eu tive de percorrer vários hospitais para conseguir uma vaga. A saúde parece que não melhorou o tanto que devia, mas o trânsito quanta diferença! Do taxi vemos uma batida, carros em grande quantidade, que se atropelarem, e poucos os sinais de trânsito. “É o terceiro que eu vejo hoje” diz o taxista inconformado. Nas praias os cartazes avisam que estão livres para o banho, mas fui vítima de algum bichinho peçonhento, e restou-me uma infecção na perna.
     Quem no passado podia suspeitar que havia em João Pessoa um dos mais belos Pôr do Sol, além do mais, assisti-lo ao som do bolero de Ravel? O evento acontece na distante Praia do Jacaré, desde quando um saxofonista escutando todas as tarde o som vindo da casa vizinha ao seu bar, resolveu encampar a ideia. Um momento extraordinário. Por fim, fui ver o local onde moramos por algum tempo, numa rua de casas ajardinadas, seus arredores, antes tão tranquilos, agora em intenso e desordenado movimento. As moradias transferidas em sua maioria para apartamentos na orla marítima, os chamados espigões, na crença das famílias gozarem de maior segurança e o conforto, uma verdadeira explosão imobiliária. Formam-se  engenheiros na capital da Paraíba, numa das melhores faculdades de engenharia do país, à  serviço do progresso da construção civil. É para onde nosso neto, do filho paraibano, pretende se transferir como estudante de engenharia. Além do passeio, fomos sondar o ambiente, do qual tiramos algumas boas impressões, principalmente, pelo povo acolhedor e educado, inclusive os taxistas, noutras localidades tão pouco amigáveis. A prova é que de volta à Brasília tivemos a desagradável experiência com um taxista, que em desabalada correria atravessava as mal traçadas vias entre os canteiros de obras, da retardada preparação para a Copa e as Olimpíadas.