terça-feira, 27 de maio de 2014




                      O BRASIL É O MEU PAÍS

                     





             Parece que não há hoje no Brasil melhor líder representativo dos brasileiros que Luís Inácio Lula da Silva, ou simplesmente Lula. Mas o Brasil não é só do Lula e da Dilma. Aqui é o nosso país! Meu e de todos os brasileiros. O ex-presidente gozando ainda de prestígio lá fora, como cá dentro, tanto que às vésperas da eleição à presidência neste ano de 2014, trabalha com denodo para a reeleição de sua discípula Dilma Rousseff, que já estaria eleita. Enquanto isso os outros pretendentes ao Palácio do Planalto não conseguem se impor o suficiente para ultrapassar a candidata do Lula nas pesquisas, por falta de carisma, e mesmo vontade política, coisas que o torneiro mecânico e líder sindicalista tem de sobra, e o fizeram chegar à presidente da nação há mais de dez anos. Como diz Euclides da Cunha no livro Os Sertões, “o sertanejo é antes de tudo um forte”. Inegável a fortaleza do líder do PT, saído do sertão, que atrai tantos votos, também por conta das benesses que distribui, o que às vésperas da eleição presidencial impulsiona os eleitores a votarem na Dilma. Odiada pela classe média e alta, mas que tem história, como Lula, só que na esquerda guerrilheira, mesmo assim, história.

            O certo é que a maioria do povo, ignorante e votante, não vê nada que não queira, ou seja, que a caridade das bolsas é feita com o dinheiro que devia ser gasto na educação, saúde, infraestrutura, em benefício desse mesmo povo. Mas que nem de leve causa o prejuízo que provém da incompetência do governo. E não foi Lula, muito menos Dilma, quem inventou tudo de ruim que está aí, só que eles aprofundaram as mazelas. Por exemplo, o dinheirinho depositado todo mês na conta como resgate da cidadania, tudo bem, não fosse a malandragem de quem recebe e passa a achar que caiu do céu, gasta atoa, e deixa de se educar, de prosperar, à espera que aconteça o milagre da multiplicação dos parcos reais. Mas vejam o que disse a diretora-gerente do FMI: “Graças à política pró-família e pró-pobres, o Brasil foi um dos países que conseguiu elevar a participação da mulher no trabalho”. Christiane Lagarde é autoridade, não tem como contestar, mas estaria de todo certa? Os pobres estariam bem atendidos naquilo que necessitam de verdade?


segunda-feira, 26 de maio de 2014

ELA (HER) - Trailer Oficial #2 Legendado (2014) HD

FIFA World Cup 2014 Brazil - All Stadiums + Schedule (HD)

                                  


                                    LER É PRECISO

         




                                           Porto- Portugal
               

                  
                Conhecer outros lugares para alargar nossa visão de mundo, faz muito bem. Mas temos que aprender a ver as coisas esteja onde se estiver, nos livros, por exemplo, que aguça a imaginação de uma forma toda especial. Os livros nos fazem viajar, conhecer outras culturas, nos ensina a discernir - os bons livros, não qualquer publicação. E quais são esses bons de se ler e aprender? Os clássicos, todos são unânimes em dizer, mas tem os atuais, que não são dos autores de best sellersQuando moça eu gostava de ler romances, faz tempo que aprecio mais as biografias e livros de estudos, os assuntos de acordo com a curiosidade de sempre ou do momento. Sou curiosa, e aprender para mim é a melhor diversão, como para muita gente. 
             Como é vasto e empolgante o campo do conhecimento, que não significa simples informação. As cabeças  de hoje cheias de informação mal assimiladas, que só  atrapalham o aprendizado sobre as coisas que nos cercam. Escolher bem, o que há de mais importante, pois daí vai depender o que se é, e mais anda o que seremos no futuro. Comecemos pelas leituras, depois veem os amigos, os companheiros do dia a dia na labuta diária, o parceiro da vida toda. Treinar a mente para o saber, também para ser feliz, sabendo mais e mais.
           Ser feliz com um livro na mão é tão fácil e muito importante para a saúde mental e mesmo física. Como a máxima “vigiar e orar”. Vigiar a nossa vida mais que a dos outros. Quando lemos a Bíblia, por exemplo, vigiamos e oramos ao mesmo tempo, exercitando o espírito, enriquecendo a alma. Daí a importância da leitura do livro sagrado para os crentes. A razão da leitura está no tempo que dedicamos a apurar a atenção para as coisas que não se vê, mas existem, e nos afetam. Temos que aprender sobre a vida, vivenciá-la. Ter boas experiências, o que só podem nos fazer bem, caprichemos nelas. E passemos pelas más como simples acidente de percurso, e felizes nos sentiremos por tê-las ultrapassado.       



domingo, 25 de maio de 2014



                                   UMA VIAGEM INESQUECÍVEL
           




           Aconteceu mês passado, quando partimos para conhecer a Itália e rever Portugal. Fomos eu, meu marido e nossa primogênita, Vivianne, que estava de férias por apenas quinze dias. E nada melhor que uma filha viajada para acompanhar os pais, coitada ter que aturar velhos ranzinzas, que abdicaram das excursões. A viagem planejada três meses antes, dentro dos conformes: passaportes novos, passagem comprada, estadia marcada nos hotéis e alguns passeios programados, aonde ir ou não ir. Chagamos ao aeroporto confiantes de que estava tudo certo, mas logo no check-in eis que a atendente da TAP, nos fez ver que nossos passaportes estavam vencidos. Como assim? Notei que a moça, muito simpática, ficou com pena dos dois velhinhos que tinham esquecido de tirar passaporte novo. O caso é que o pai de Vivianne apresentara os antigos, já vencidos. Felizmente havia tempo de voltar para pegar os novos. E daí por diante nunca do passaporte se apartar. Bem que na fila uma senhora nos havia alertado:  “Estou vendo que vocês não costumam viajar...” Quando ela se foi com sua maletinha, ainda olhou de soslaio para as duas maletas, não tão grandes, mas íamos ter de despachar. Desfeito o engano do passaporte, tudo acertado, era só aguardar a chamada para o embarque. Mas eis que na hora H avisaram que o voo fora cancelado, o piloto estava com labirintite e só no dia  seguinte viajaríamos. Na hora indicada, às 9h, lá estávamos a postos outra vez. Mas cadê o pessoal da companhia aérea? Pergunta aqui, indaga acolá, e nada, o local de atendimento deserto e uns poucos passageiros atônitos como nós, inclusive, o jornalista Alexandre Garcia. (Depois soubemos que os demais passageiros haviam embarcado nas primeiras horas do dia, e não fomos avisados do voo). Em desamparo diante daquela situação, foi quando nossa filha resolveu ligar diretamente a Portugal, e fomos colocados no voo à tarde. Horas depois é que surge a moça para nos atender com o voucher de alimentação, o que restou para ela fazer, pois já tínhamos resolvido tudo pelo celular.
                  





           Embarcamos, finalmente, mas os imprevistos não pararam. Viajamos sem saber onde estavam as malas, que foram despachadas sem os donos. Em Lisboa tivemos que passar algumas horas antes de seguir para a Itália, nossa primeira parada, de onde só retornaríamos cinco dias depois para, aí sim, visitarmos a santa terrinha dos nossos antepassados. E as malas? Nos tinham informado que estariam no bagageiro da companhia, onde deveríamos procurar assim que chegássemos em Roma. Mas não estavam. Tínhamos que procurar nas esteiras, eram 10, mas como tenho meu sexto sentido fui na última e lá estavam elas, incólumes, esperando os donos, ou algum ladrão. Se fosse no Brasil, coitado de nós. Roma é aquele deslumbramento, parece uma cidade em ruínas, restos de uma história de mais dois mil anos de civilização. Só que no interior daqueles prédios antigos, muito bem preservados, pulsa a riqueza que o progresso produz, as mais famosas grifes, os mais badalados restaurantes, gente rica e sofisticada, como a estação de trem, onde embarcamos para Florença.






                Florença, dia ameno de primavera e encontramos uma encantadora cidade de tantos séculos,  preparada para receber os turistas, que sabem porque estão ali,  e se pôde ver um artista a pintando no meio da rua, sobre um calçamento de alta qualidade, nada menos que “A Mulher de Brinco de Pérola”  de Vermeer, artista holandês do século XVII do qual sou fã de carteirinha. Estava perfeito dentro do possível. Mas para não dizer que não aconteceu nada de imprevisto nesse passeio, Murilo Veras, meu respeitável marido, engasgou-se no restaurante, e com um pedaço da carne crua. Também pudera, pedir carpaccio, dá nisso.
                  





                   Fizemos uma parada na cidade do Porto antes de ir para Lisboa. Como eu podia deixar de conhecer a terra natal do meu bisavô, Antônio Dias, que veio fazer investimentos financeiros no Brasil, precisamente em São Luís, onde aplicou dinheiro nas firmas mais conceituadas da capital maranhense, mas que a cada dia morria um pouco, com saudade do torrão natal, banzo como se dizia?  Aqui casou-se aqui com Amelinha, linda filha de portugueses radicados no país, teve seis filhos, e já voltava, quando o coração não resistiu, especulo eu, que o coitado estaria dividido entre dois amores: Porto e S. Luís. Como foi agradável estar na Praça dos Aliados, onde os intelectuais no passado se reuniam em seus cafés para discutirem a situação política, inclusive Fernando Pessoa que por ali perambulou com seus pares, informou-nos o guia pelo fone. Aproveitamos para dar uma esticada até Guimarães, antiga capital do país, de onde trouxemos boas lembranças e uma bela imagem de nossa senhora em cerâmica pintada à mão, que está agora enriquecendo meu pequeno santuário. No aeroporto no voo para Lisboa, dessa feita foi over booking que nos impediu de viajar. Ao sermos chamados para fazer o chek-in  recebemos então a agradável surpresa da indenização  750 euros pelos contratempos, já depositados no Multibanco europeu. Isso é Europa!
            




              Lisboa, finalmente: “Lisboa, velha cidade, cheia de encanto e beleza,  a sorrir sempre airosa”. O hotel de instalações modernas, num prédio antigo do centro da cidade, todo remodelado por dentro, ficou só a casca, como acontece em São Luís com os prédios tombados. Nada melhor que se estar bem alojado para o descanso depois das andanças. Chegamos cedo e já nos dirigimos ao Rossio, descendo a pé pela Praça da Liberdade. Fim da primavera e começo do verão, bom tempo para a viagem. Em nossa segunda visita ao Mosteiro dos Jerônimos e à torre de Belém, que tínhamos conhecido em 1976, constatamos as mudanças, os arredores bem diferentes, e o número de turistas muito e muito maior agora. O Oceanário de Lisboa, atração recente, depois da União Europeia, imperdível ver tubarões bem de perto e tanto animal marinho estranho. No complexo do referido “oceanário”, já mortos de fome, tivemos a agradável surpresa daquele restaurante de uma brasileira, excelente o churrasco e tudo o mais,  era como se estivéssemos no Brasil.
          




                     Visitamos Fátima, santuário em homenagem à nossa mãe divina,  grande a emoção que se tem de participar das orações, acender velas, rezar nos túmulos dos “pastorinhos”, que a Igreja sabe preservar a fé, tão necessária neste nosso tempo, onde ninguém crê em mais nada. Na bela Sintra deixamos ir o guia apressado com seu carro, para ficarmos e apreciar melhor a cidade, havia  trem para voltar, a estação logo ali perto, em meia hora retornaríamos em Lisboa. Isso é a Europa! Depois da visita a dois belos castelos, almoçamos tranquilamente, e Viviane pôde então matar sua vontade de comer bolinhos de bacalhau, uma especialidade portuguesa nada fácil de encontrar nos restaurantes de Lisboa, parece incrível. Passeio dos sonhos para nós brasileiros que somos tratados em Portugal como irmãos, endinheirados para eles, amém, amém. Portugal também saindo da crise do euro, mas o povo a se queixar do corte nos salários.
                


                  Estamos de volta ao Brasil, e já programamos retornar para mais três meses na Europa, ainda neste ano de 2014.

       

      

sexta-feira, 23 de maio de 2014



                                   




                           O BOM CORAÇÃO DA PRIMA MARITA

  
Conhecer uma pessoa especial como eu conheci é um privilégio, um exemplo de coragem e confiança na vida. Nasceu com um grave problema do coração e foi desenganada pelos médicos que diziam ela não passaria dos sete anos, depois dos quatorze, e daí por diante, que em cada mudança das fases da vida ela correria perigo, prognóstico que nunca impediu da prima ter alegria de viver. Os pais dedicados que nunca deixaram que a tratassem como coitadinha, ao contrário, a prima tinha uma alegria e disposição invejáveis, isso por mais de cinco décadas. A força espiritual que é mais importante que qualquer outra coisa, e se traduz por dedicação e amor, o que ela recebia, um bem de família, que ela transmitia a todos; pais, irmãos sobrinhos, parentes próximos e distantes, amigos. Quando conheci essa prima carioca ela estava prestes a se casar, e nesse item teve também muita sorte. Há pouco vi uma postagem do seu filho único, o retrato da mãe, com os corações que as duas netas endereçavam à avó amada. Fiquei feliz por ela. Deus a guarda no céu à espera do reencontro com os entes queridos.         




Pensamento do dia:


NÃO ESPECULEM MINHAS FRAQUEZAS, 
EU SOU UMA ROCHA!




                            AI DE NÓS SEM A DEMOCRACIA!

    





Temos no Ocidente pontos fracos, sim, coisas que os povos antidemocráticos procuram explorar contra nossa democracia. Como o psicótico que descobre a fraquezas do outro para poder manipular. O modelo democrático ocidental está em sérias dificuldade, sim, a liberdade que recua, há paralisia dos governos em tomar decisões importantes para a sociedade como um todo. Mas se a democracia está em baixa é por falta de compromisso para com essa mesma democracia, os governantes sem vontade e mesmo poder para fazer algo nesse sentido, acomodados em suas posições de regalias, enquanto as coisas deterioram, o que tem de ser corrigido. A grita é geral, que ninguém está satisfeito com a situação, falta medidas de peso democrático – o caso do Brasil que promove uma distribuição fajuta de riqueza e falha em promover a educação necessária ao progresso e que se acabe com a corrupção. 
Na Ásia a presença do Estado Guardião controla tudo a seu modo. A autocracia asiática governa de cima para baixo, e dá exemplo de modernidade e inovação, o que não passa desapercebido do lado de cá. O Ocidente fala então em endurecer, com a extrema direita a mostrar suas garras. Seria o caso de acompanhar o que se passa do outro lado do mundo para dinamizar nossa democracia claudicante, que balança em suas estruturas? Pensamento nada democrático. Ai de nós que amamos a liberdade! Sabemos o que eles estão fazendo por lá, que alcançam grande progresso, até querem nos ultrapassar, mas são também corruptos, e pior, tolhem a livre expressão do pensamento, manipulam as consciências, coisa inadmissível para nós ocidentais. E ninguém se engane, é a corrupção que mais dificulta mundo de progredir como devido.   

Nota: O presente texto foi inspirado em “O Grande Debate” de David Brooks colunista do New York Times, transcrito para Globo Opinião na internet.  

quinta-feira, 22 de maio de 2014




                                         APOSTE EM VOCÊ










               Pensar em ser feliz é um passo para não alcançar o objetivo. A pessoa é feliz ou não, independente das circunstâncias, das pessoas que os cercam, desse ou daquele fato ou feito, é coisa íntima de cada um. Tem gente que não se sente feliz nunca, a felicidade que se fala por aí. Mas sentem uma paz interior que seria seu estado de felicidade. Não para quem busca os teres e prazeres para se sentir no céu e pode acabar no inferno. Quem está ao nosso lado pode nos causar algum mal, mas jamais nos fazer o bem necessário, se não estamos predispostos, preparados para a vida. Um simples abraço, um sorriso amigo, pode dissipar qualquer um fato emocional que nos deprime, que nem se sabe o porquê, só sente, pois coisas ruins estão no ar e nossa sensibilidade pode captar. O segredo é não deixar a coisa tomar corpo, nos acompanhar e mesmo destruir nossa paz. É um aprendizado para a vida inteira. Se fôssemos um cachorrinho, apenas a presença do dono já seria o suficiente, mas somos seres racionais, com enorme complexidade, por sua mente, sua alma, seu espírito, às vezes, conflitantes. Aprender a administrar os conflitos, e não ser levado pelo desânimo diante desse ou daquele infortúnio, coisa passageira, e só entendemos isso depois da tempestade ter passado e do sofrimento que nos causou. Ter fé é importante para o ser humano escapar das armadilhas do dia a dia, das incertezas da vida. Ter fé e amor no coração, coisas que dão satisfação maior que acertar na loteria da vida, por exemplo, encontrar um bom parceiro, uma boa amizade, que de repente pode agir mal. Apostar, pois, tudo que temos em alguém, ou em algo, é um erro fatal. Nenhum amor, nenhuma amizade é capaz de nos substituir na vida, coisa que é só nossa e de mais ninguém. Somos amigos, amamos, e ponto final. Nem todo o dinheiro do mundo traz a felicidade para perto a não ser nós mesmos. Não atrair o interesse de quem nos pode roubar a paz, numa espécie de atração fatal, todo cuidado é pouco. Ninguém que ficar sozinho, mas é melhor só que mal acompanhado. Não é ser pessimista, egoísta, é ser emocionalmente inteligente. As coisas boas da vida nos são dadas por acréscimo, riqueza, amores, amizades.


quarta-feira, 21 de maio de 2014



                                                      ATRAÇÃO FATAL
               

                    A generosidade causa em certas pessoas uma atração fatal, pessoas que descaradamente se aproximam para tirar proveito, a intenção apenas de usar e abusar da acolhida que recebem. A generosidade pouco valorizada, sendo comum o beneficiado não se dispor a qualquer gesto de envolvimento afetivo, de respeito, por achar que o outro não vale nada, ou talvez por se sentir diminuído. Os aproveitadores acham que merecem tudo e ainda saem falando mal, coisa triste, que causa decepção, para não dizer revolta. Seriam psicopatas? Pela minha experiência, não, essas pessoas são normais, mas egoístas, frustradas, más, que podem causar decepção a quem os acolhe, e em contrapartida recebe o desprezo pela boa fé. O mundo cão em que vivemos onde é cada um por si, apenas umas poucas pessoas de boa vontade e as que lhes são reconhecidas, que o mais é só desrespeito e ingratidão. Bem verdade que devemos fazer o bem sem olhar a quem, diz a regra para quem quer ajudar o próximo. O Face, em suas  “frases  edificantes”,  diz ainda mais, que não se deve deixar de fazer o bem por causa das ingratidões, pois ajudar ao próximo agrada a quem interessa agradar, que é Deus.
              




              Ainda no Face, o global Antônio Fagundes, às vésperas das eleições presidenciais, se diz decepcionado com PT, por não ter cumprido o compromisso que tinha com os eleitores, a confiança perdida diante das promessas não cumpridas, pior, das roubalheiras. Daí pensa o ator em escolher quem vai fazer menos mal ao país. Veja a quanta nós andamos, não há candidato que se possa avaliar bem, e quem for eleito dessa forma certamente  não fará o governo que se espera que faça.  O certo é que o Brasil virou o país do Lula, e assim vai continuar ainda por um bom tempo. Mas que país é esse? Vamos tentar interpretá-lo. Aqui nós temos uma imensidão territorial, muita riqueza física, a natureza exuberante, terra habitada por nativos, que se misturaram com os brancos, depois aos africanos, formando a etnia brasileira. Uma mistura de raças que é nossa riqueza espiritual.
                 O espírito do povo brasileiro mesclado, que luta pela fraternidade, igual a qualquer nação estrangeira, haja vista a luta dos franceses revolucionários que lutaram pela “liberdade, igualdade e fraternidade”, três séculos atrás, e até hoje reivindicam isso.  Quanto a nós, que somos um povo jovem, mais ainda temos que fazer para que se alcance um bom nível de desenvolvimento, que sabemos se realiza  na educação. E quem pode fazer melhor governo nesse sentido? O Eduardo Campos  fala em salvar a educação, mas Pernambuco foi governado por ele até sair candidato, e pouco foi feito, é o que se sabe, famoso no seu estado por ser sobrinho de Miguel Arrais. Aécio Neves também tem um tio famoso, Tancredo Neves e nada mais de especial se diz  dele, só algumas bobagens cometidas pelo eterno jovem que parece ser.  Temos ainda a reeleição da Dilma Rousseff, que é o próprio Lula no poder. Lula de saia, que figura! Uma continuidade mal vista por quem tem alguma cultura neste país.  Qual desses será nossa atração fatal?     


terça-feira, 20 de maio de 2014




                           SER JOVEM NÃO É FÁCIL, NUNCA FOI

             





             Tenho netos jovens e penso nas dificuldades que eles possam ter no mundo em que vivemos, e todos sabem como as coisas andam, são problemas de toda ordem, que vemos se avolumar e parecem sem solução, mas deve ser encarado de frente, com coragem. Ninguém escapa das dificuldades da vida, o dia a dia nem sempre fácil de enfrentar, coisa que nunca foi. A cada tempo a sua cruz. A avó deles foi de uma geração que fez fogueira de tudo o que pôde, a começar pelos sutiãs e teve, em contrapartida, o auxílio da pílula anticoncepcional para levar adiante o processo de liberação, que não significa apenas sexual, mas para o trabalho feminino, e não mais ficassem as mulheres à mercê dos homens para sobrevivência. Seus filhos puderam então avançar no processo liberdade que inclui o combate aos preconceitos, seja ele qual for.
          
        Podemos hoje contar com um mundo evoluído, principalmente no campo científicos para ter mais saúde, mas onde se sofre um desbaste imenso físico e emocional para manter o que foi conquistado a duras penas. A nova geração acha, todavia, que tudo lhe é dado de graça, para que usufrua sem restrições e nenhuma preocupação. Já bastaram os sacrifícios feitos pela geração anterior, boba que ela foi. Formou-se uma terceira e quarta geração que tem dificuldade de amadurecer, mas é desafiada a encontrar solução para o mundo que foge ao controle, perdidas que foram as ilusões, restando grande insegurança sobre tudo, sobre todos.
       
      Para nós na terceira idade não é fácil testemunhar o mundo que está aí, e temos medo, por nós e por todos, o futuro que bate à porta dos nossos netos e bisnetos. Avalio que tem de haver leveza e firmeza dos que nos acompanham e os que nos vão substituir. A vida tem suas dores, mas também muita alegria e beleza para ser desfrutada com todo o respeito que ela merece. Continuemos a cuidar dos nossos, mas também de nós, para que ao final tenhamos todos mais confiança e o futuro dos jovens seja abençoado com a merecida paz, além da prosperidade para todos. A humanidade agradece.

segunda-feira, 19 de maio de 2014





                                        NEM NO CANGAÇO

           




                                  
 



                    Não é normal com a idade a pessoa ficar com a cabeça lesa, o caso do mal de alzheimer. Encontramos velhos em plena posse de suas faculdades mentais, intelectuais, mesmo que as condições físicas falhem.  Acontece ter aquelas pessoas que são verdadeiras nulidades, isso porque não amadureceram, são toda vida jovens e mesmo crianças. Mas pensar que é certo o jovem ser mais sábio e a criança mais sofrida que o velho é o fim da picada, merece estudo, ou que se faça uma boa investigação sobre o assunto. Já graduado dar aula de ignorância e analfabeto ensinar, esse é o mundo do Lula. E mulher ser mais valente que homem, e homem mais sensível que criança? Nem no cangaço, com Lampião. Maria Bonita era valente, mas nem tanto, desmilinguida pelo seu cangaceiro, feio como a necessidade. Tem homem covarde e mulher corajosa, isso tem. Mas criança é criança, jovem é jovem, velho é velho, homem é homem, mulher é mulher. Está certo que há muita coisa errada, mas essas comparações que saíram no Face só podem ser piada. Aliás, fazer comparações é sempre perigoso cair no erro. Minha avó, um sábia, detestava que se fizesse comparações. Também penso assim.

domingo, 18 de maio de 2014

Viviane Senna | Educação #Nota10





                                        


                                A COPA NÃO É NOSSA?      





        Logo agora que o campeonato mundial acontece no Brasil depois de tanto tempo, dizem que não vai haver Copa. Em 58 o Brasil ganhou seu primeiro título na Suécia. “A taça do mundo é nossa, com brasileiro não há quem possa” cantava todo o Brasil o hino de comemoração, quando o garoto Pelé começou sua trajetória de maior jogador do mundo, título que carrega até hoje. O mundo mudou, as expectativas e frustrações acumuladas. É normal que surjam os movimentos de rua, trabalhadores que aproveitam a proximidade da Copa para suas reivindicações, também aquelas pessoas que são contra o evento, pela exorbitância dos gastos, e saem para protestar. Os estágios faraônicos, enquanto o povo pouco se beneficia com isso. Nem no que diz respeito aos transportes as promessas foram cumpridas, importante para a locomoção das pessoas para os jogos, e daí em  diante se pudesse contar com as melhoria, mas que pouco aconteceram. As cidades brasileiras continuam a sofrer com as péssimas condições na pavimentação das ruas e das estradas, quase intransitáveis em certos pontos, com o transporte público escasso e de péssima qualidade. Reclamações não faltam quanto à saúde e educação, itens que deviam ser prioritários para qualquer governo. Prometeram o céu e estamos vendo o purgatório, mesmo inferno, que se aproxima. Com sorte os protestos arrefecem com a proximidade dos jogos. O futebol faz a alegria do Brasil do Lula, tomara que tudo corra bem! Dizem que a Copa é da Fifa!
                             A INSUSTENTÁVEL FIRMEZA DO SER






               Por qualquer coisa desabamos: nos angustiamos, choramos, esbravejamos, e, em situação extrema, caímos em depressão, hoje um mal tão presente entre nós. Parece que não há como as pessoas se manterem em equilíbrio num mundo estressante como este em que vivemos. Parece que tudo contribui para a tristeza, embora só queiramos ser alegres, felizes, coisa que tempos atrás ninguém se preocupava. Milan Kundera fala de leveza no seu livro “A insustentável Leveza do Ser”, eu penso em firmeza, também precária, leveza e firmeza do ser. Não se pode falar ser sem lembrar da filosofia, o muito que se deve conhecer sobre o ser em Aristóteles. Questão shakespeariana: ser ou não ser. Me reporto então ao passado distante, até mesmo o recente, o mundo mais viável, ninguém pensava que existisse tanta tristeza, nem a felicidade fosse tão exigida como é atualmente. Apreciava-se a vida  de forma mais tranquila, sem grandes expectativas, nem privações materiais e espirituais. O pai tratando de prover o sustento da casa, onde moravam famílias imensas; a mãe a procriar e educar os filhos, ambos com o devido altruísmo. Os filhos obedientes e respeitosos. Os dissabores grandes e pequenos contornados, quando as mulheres consertavam os maridos o quanto podiam, assim como o orgulho dos homens era moldar as mulheres, casadas muito jovens com pessoas mais velhas. Assim seguia a vida seu rumo, mesmo desaprumada, pois não havia muito o que fazer, um mundo apenas possível, hoje quase impossível de se viver, com todo o avanço científico e tecnológico. Buscam-se formas de conviver com o caos contemporâneo, mundo sofisticado, mas caótico, onde as armadilhas estão por toda parte.
                A porta fechada, bem trancada, a casa quase vazia, e cada um diante do seu computador, ou outro qualquer aparelho de comunicação, onde diversão e convívio acontecem através da internet. É como se vive atualmente, o lá fora está cá dentro, no computador, convivência estranha e também assaz perigosa, quando a pessoa fica mais vulnerável ainda, por desconhecer os perigos que as cercam, longe, como perto. No que diz respeito ao casamento, os cônjuges prontos a se descartarem um do outro ao primeiro sinal de “incompatibilidade”.  Estabelecido pelo costume o papel do homem e da mulher, por exemplo, mantinha-se a firme ideia sobre o certo e o errado. Acontece que não havia meio termo: ou a pessoa era santa para ser levada no andor, ou pecadora para ser jogada na lama. O preconceito que se formava sobre as pessoas em evidência. Melhor ficar na sombra para não ser endeusado, nem crucificado, o caso da mãe de família que devia manter o seu papel de santa dentro do lar. Trabalhar fora nem pensar, que a mulher estaria fugindo de suas obrigações ao lado do marido, mesmo o pior dos homens. Havia as que se impunham, sem justificativa para fugir às regras estabelecidas, o caso do trabalho fora de casa. O preconceito que existia contra a mulher, mas não levava a se trucidar uma inocente na rua pela simples razão de ser feita justiça. Uma imaginária bruxa sequestradora de crianças, coisa hedionda que merece punição, mas que seja feita por quem de direito, não com as próprias mãos. Mas como exigir isso de uma turba de ignorantes, num mundo injusto e metido a besta como o nosso, os justiceiros soltos por aí. A maldade inerente ao ser humano, explica parte da questão. A dona de casa do Guarujá foi espancada até à morte, quando ela sofria de doença mental, uma pessoa frágil que se sentou em um banco da praça, tentou conversar com uma criança, e deu no que, deu. Todo cuidado é pouco nesta barbárie em que se vive hoje.  

quarta-feira, 14 de maio de 2014



                               


                            CONSCIÊNCIA E VERDADE
             







               

              “A verdade não é para todos os ouvidos”, foi o que li no Face nesta manhã de começo de inverno. O tempo esfriou, o ar está seco e a gripe quer abalar nossa saúde, atacar nossos pulmões, é bom respirar ar puro e se hidratar. É a realidade do momento. Além de ser uma verdade, é uma realidade que temos de administrar com conhecimento de causa e efeito. Assim como é realidade faltar poucos dias para a Copa, que recrudescem os protestos contra o evento, que logo depois tem as eleições e vão depender do resultado dos jogos, e por aí vai, uma lista infindável. Fatos reais. Mas quero falar da verdade sobre a qual cada um tem a sua versão. Há uma só ou são muitas as verdades? Como saber a verdade, aquela que não se pode medir, provar, a verdade verdadeira? O certo é que, diferente da realidade, essa verdade não requer especulações, por ser a verdade de cada coração. A consciência que cada um tem da verdade, que amadurece no íntimo de cada um. Que os ouvidos aprendam a escutar a verdade. Adquiram sabedoria os ouvintes para interpretá-la. 


terça-feira, 13 de maio de 2014




                 CONFIANÇA E HONESTIDADE





Hoje o programa de Ana Maria Braga resolveu testar a honestidade das pessoas, para tanto colocou pequena barraca numa rua movimentada, sem vendedor, para que as pessoas pudessem comprar o que estava exposto com o preço; era pagar e levar. Logo alguém lembrou da Suíça, outro observador disse que era uma pegadinha, achava que tinha gente espionando. Admiradas, mesmo assim as pessoas aproveitaram para comprar algo, os preços bons, os produtos úteis para o consumo imediato como biscoito, maçã, etc. Foi quando um ator foi colocado no papel de vilão para ver se era seguido em suas más intenções, roubar. Só um velhinho deixou-se levar pela trapaça. Apenas uma brincadeira do programa matinal da rede Globo, mas diz algo importante sobre o povo brasileiro que responde bem à confiança e respeito nele depositados. Diferente dos políticos ladrões, ou dos tubarões da economia de mercado, que não respeitam as regras ditadas pela civilização capitalista, sim, mas que não deve ser vigarista. 

O brasileiro hoje bem visto no exterior, já foi a época da má fama de desonesto, além de mal educado, pois boas notícias não faltam sobre o Brasil, no presente momento o país da Copa e da Olimpíada 2016. Também do Lula. É isso mesmo, Lula parece ser hoje mais conhecido que Pelé lá fora. Temos que nos conformar com isso? Parece que sim. Faz a fama e deita-te na cama. O nosso berço é esplêndido... Poucos sabem o que acontece por cá em termos de malandragem, de desonestidade, ora punidas exemplarmente, com Joaquim Barbosa à frente das investigações e punições. É assim que se constrói uma nação digna de respeito.  Não somos diferentes de ninguém pelo mundo afora, onde há tudo de bom e de belo, mas também coisa ruim, feia, tanto lá como cá. Temos um bom país, muita gente digna de confiança, sim, mas o povo ainda vai às urnas de votação sem ter o conhecimento necessário sobre os candidatos, que iludem com suas promessas. O costume da incompetência e desonestidade arraigado na política, o que faz o país sofrer tanto atraso. As eleições estão aí, logo depois da Copa, vamos ver o que acontece. Teremos continuação ou mudanças?   


domingo, 11 de maio de 2014



                                             AMADURECER É PRECISO 
        



             No vendaval de mudanças é importante que se amadureça. De tal forma está o mundo hoje que poucas são as perspectivas de sucesso nesse sentido, não há mais razão para se ter convicções, já que tudo muda, daqui para ali, e para pior. Pessoalmente há que mudam para agradar e outros, em contraponto, outros que agem para desagradar. E ninguém mais sabe o que é certo e errado, aliás já se cogita acabar com essa diferença, nem bem, nem mal. Podemos até querer o bem, mas pensamos e agimos mal. Os fins justificam os meios. Chega-se a um impasse, num jogo de interesses, que coloca o prazer em primeiro lugar. A elite por exemplo, se é que ela ainda existe, reclama, reclama, mas se comporta de forma a parecer atoa, sem princípios. O exemplo que deve vir de cima, lugar que se acredita ser de pessoas do bem, que chegaram a tal nível num processo de educação, trabalho, merecimento, também, comedimento. Os desregramentos ficariam por conta daqueles que agem assim pelo muito que lhes sobra ou lhes falta, sem que possam manter o prumo. A perda do prumo e do rumo, que se tornou uma praga moderna. A babaquice geral e irrestrita, para não dizer coisa pior, toma conta das pessoas, ricas, pobres, remediadas.
        “O sucesso é ser feliz”, diz um conceituado psiquiatra brasileiro. Queremos ser felizes, sim , mas como conseguir isso se não paramos de fazer besteira, sem sermos o somos de verdade, ou seja, pessoas humanas, que se alegram e ficam tristes, que querem amar e ser amadas, principalmente respeitadas. Menos babaquice, pois, e mais empenho na realização pessoal, condizente com nosso condição de pessoas  civilizadas. A começar por não entregar o ouro, que é o respeito próprio. Os amigos não vão gostar de nos ver carentes, se bem que devamos pensar em nós mesmos e não nos outros. Erro grosseiro é não saber o que se quer, coisa que se aprende ao correr do tempo, até nos tornarmos capazes de calcular com precisão tudo o que é necessário para que nossa vida não venha a ter rachas, a mesmo ruir. Em areia movediça não se constrói nada que preste. Essa elite que não sabe o que é, pensa ser outra coisa, e acaba por se destruir, ou por ser destruída, como castigo.  Ser boa de verdade, sem querer ser babaca.

        Duas gerações: uma que nasceu e cresceu sem grandes expectativas,  e a seguinte que chegava para a produção e o consumo, as riquezas que se imaginava inesgotáveis.  A anterior tinha sofrido para se educar, trabalhar, gerar filhos. Os sacrifício seriam pelos filhos, para que tivessem uma boa vida e fossem felizes. Pensaram esses então que a felicidade não era a conquista de um lugar ao sol, como se dizia anteriormente, e não faltam os mal intencionados, e que se deixam levar. Por último, forma-se uma geração de gente que se posiciona como adeptos da nova seita, o ateísmo. Temer a Deus, que babaquice?! Nem aos pais, nem a nada, se devia temer. O tempo é de descrença; se não estamos contentes quebramos tudo, acabamos com a festa. A explosão demográfica muito contribui para tudo isso que se vê.  O mundo muito jovem! A imagem deturpada que os se tem da vida no mundo contemporânea. “O inconsciente a ditar regras, a correr atrás da gente querendo alcançar nosso tempo agora”, o que ouvi alguém dizer. Sim, numa expansão pura e simples, menos eficaz que a provocada pela literatura, aquela que pode levar ao amadurecimento, à conscientização. Melhor que tudo é se voltar a ter uma fé verdadeira.
          Feliz dia das mães!

quinta-feira, 8 de maio de 2014



                                 A BANANA DISCRIMINADA


            






           “Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”, proclama Lavoisier no século 19. São as transformações por que passa o universo, a terra, inclusive, o ser humano, o que mais sofre mudanças, quer se queira ou não. Mudamos na aparência, e até mesmo na essência. Alguns não querem mudar, mesmo assim mudam, inconscientemente, o que não é nada conveniente. Seria melhor ter consciência do que mudar, ou não mudar, deixar permanecer como está. As coisas tendem à mudar, aceitar isso, e fazer com que as mudanças trabalhem a seu favor. Deixamos de ser macacos a milhões de anos, numa evolução espetacular, mesmo assim, prevista nos primórdios da criação. Nos tornamos seres humanos, o que somos hoje, e não devemos abrir mão do nosso estado. Estado de elite dentro da natureza. Não aceitar a avacalhação de que somos todos macacos, como surgiu na campanha contra a discriminação por questões de cor de pele após o incidente com o jogador de futebol da seleção brasileira. Veja que absurdo, um ser evoluído como nós, como milênios de civilização e cultura pensar em discriminar os semelhantes desse jeito, ou outro motivo. Mas ao repudiar a discriminação racial de forma errada caímos numa armadilha. Como bem enfatizou a repórter Glória Maria no programa do Jô Soares “não somos macacos, não, somos seres humanos”.  A banana também apareceu na linchamento da dona de casa do Guarujá, por ela ter dado a tal fruta, ora discriminada, a um garoto que encontrou no caminho quando vinha das compras. A desculpa dos criminosos é que a vítima parecia a bruxa que sequestrava crianças, cujo retrato falado da polícia apareceu na internet. Se a mulher cruelmente espancada e morta fosse realmente a tal bruxa teria a justiça com as própria mãos sido feita? Que lei é essa? Estamos ficando loucos, isso sim.        




                                       PARA NÃO ESQUECER

                                    Porto


                                   Lisboa