quinta-feira, 26 de junho de 2014

JMJ 28/07/2013 - Flash Mob




                             

                     O SILÊNCIO DAS INOCENTES
            



A Copa trouxe à baila o problema do turismo sexual no Brasil, o país acusado de favorecer tal estado de coisa, com as propagandas em que aparecem mulheres com pouca roupa, as “popozudas”, para promoverem os pontos turísticos e ofertas de algo mais. Claras as intenções, ou, no mínimo, duvidosas. Com a vinda em massa de turistas para a Copa, na maioria homens, a coisa ganhou maior proporção. Saiu a notícia que o governo havia instituído a bolsa prostituição, no valor de 2000 reais, para que as garotas se apresentassem melhor, uma maneira de minimizar a situação, em vez de tentar coibir tais práticas. É assim que se resolve o problema no país: “Se pagar bem que problema tem?”  Luciano Huck  teria aconselhado através de post na rede social que as moças aproveitassem a Copa para arrumar namorado estrangeiro, e muitos brasileiros estão se passando por gringos para faturar alguma dessas oferecidas ao mercado do sexo. Depois das críticas furiosas que recebeu, o apresentador justificou-se, que a intenção era igual a do programa Namoro na TV, mas prontamente retirou a postagem da internet pela má repercussão, lógico.
           
            Vivemos momento delicado de mudança de costumes, as coisas não bem definidas  do que é certo e errado,  espécie de vale tudo. No passado recente as moças sofriam abusos, geralmente dentro da própria família, poucas as que não têm algo para contar nesse sentido, algum ataque, em casos extremos até expulsas de casa, tidas como responsáveis e não vítimas. O silêncio alimentava tal estado de coisa. Quem tinha coragem de acusar um pai de família? Seria pior para a vítima, por seduzir o homem, mesmo que ela fosse uma criança e ele um marmanjo de ficha suja?  Dentro do lar o homem era o todo poderoso. Era comum, pois, as moças passarem tais vexames. Aconteceu uma menina recém-chegada do interior ser tomada de pavor, ter um ataque de nervos ante um parente da família na casa onde ela foi morar e estudar. Reagiu, menos por coragem que por descontrole emocional, pois nem todas eram de ferro, para aguentar em silêncio uma coisa dessa. 
          
           De ferro ou de metal mais nobre, o ouro, o caso exemplar de Maria Goretti, elevada ao altar pela igreja católica, depois que foi morta defendendo sua pureza, com a graça que Deus lhe deu, e dá a cada uma, podem acreditar. Eram comuns no passado os ataques às moças que estivessem desacompanhadas, ou sem alguém de olho nelas para defendê-las de serem abusadas. Coisa de tempo de guerra, os horrores que aconteceram na Bósnia, mesmo que também aconteça na paz. Paz e segurança que nunca existiu, nem vai existir no nosso mundo cada vez mais perigoso, sem que haja leis duras para coibir as agressões à mulher. 


quarta-feira, 25 de junho de 2014



                                         

                           PRESERVAR A PAZ

                




             As pesquisas científicas comprovaram o processo de   destruição do meio ambiente, a fauna e a flora em extinção, desde então políticas foram criadas para coibir os excessos. O egoísmo que condiciona os atos humanos, dando-se mais atenção ao que interessa de imediato, ou atende às exigências do ego. É necessário enfrentar as questões ambientais com responsabilidade, prevalecendo o bem senso a nós humanos, para que não exploremos irracionalmente o planeta, e preservemos a natureza. Os costumes em sociedade devem ser preservados, o que requer educação e trabalho. A educação que faz o ser humano ter mais cuidado consigo e com as coisas que o cercam, dando-se importâncias ao trabalho, o intelectual em especial, formador desse veio comum - a cultura - que acompanha a  humanidade ao longo de sua evolução.  
        
             A juventude às vezes incapaz de absorver os desafios  do mundo moderno,  jovens que sofrem as maiores pressões, vindas de todos os lados, influências, que acabam por prejudicar vidas em processo de crescimento. Parece que tudo está indo muito bem, mas falta confiança no nosso mundo, que prima pela ostentação, o saber se resume no conhecimento dos números e das letras, em cálculos extraordinários, importantes, sim, para as mais fantásticas construções, que enchem os olhos. Aprende-se a somar, diminuir, multiplicar, mas não a distribuir. Já não se pensa em ler e escrever para difundir o bem, como os antigos hebreus, que liam e aprendiam com a Bíblia, e se tornarem um povo de inteligência superior aos demais habitantes da época. Educar para ser responsável, o que muitos não aceitam hoje em dia, aliás, exigência nenhuma é mais aceita.
       
           É bom lembrar a época que antecedeu à Primeira Guerra, conflito mundial que completa cem anos no próximo 4 de agosto. As coisas iam “às mil maravilhas”, até que naquela rústica Sarajevo o herdeiro do Império Austro-Húngaro foi assassinado por fanáticos, resultando num intricado complô entre potências e na guerra, a que se seguiu outra, a Segunda Guerra, consequência da primeira. Atualmente temos contendas em vários locais do planeta, faz parte da nossa realidade, o que é demais constrangedor para nós, seres ditos evoluídos, que atingimos um estágio tão elevado de desenvolvimento. A humanidade com domínio da tecnologia mas não dos seus baixos instintos. O mundo do que mais necessita é o entendimento entre pessoas e nações, numa fraternal neutralidade, para acudir os constantes conflitos que espocam aqui e ali. Até que se reverta tal estado de coisas e voltemos a acreditar no progresso, como ele deve ser conduzido.   

              Não lutamos só com os outros, mas conosco mesmos, falamos em bondade, mas praticamos o ódio. A bondade que desejamos ver no mundo, mas não é obtida, principalmente por ser um sentimento oposto à maldade, que é a destruição pura e simples, sem que se coloque algo de melhor no lugar, ficando o vazio existencial dos novos tempos.  Ultrapassamos todos os limites, parece que chegamos ao fundo do poço, ao revogarmos  uma existência compromissada com o melhor de nós mesmos, pelo entendimento. Preservar a paz. E ninguém se engane com esses xiitas, de vários movimentos, que afloram nos tempos atuais, cujo objetivo é, antes, passar um trator em tudo, o desprezo, mesmo ódio que dizem ter do passado e de todo o bem cultural acumulado. Aconteceu com Hitler, um ressentido. 
             
            Que saibamos preservar a bondade e a paz, com a conversão das pessoas a Deus, que representa o sumo Bem.


segunda-feira, 23 de junho de 2014



                            EDUCAÇÃO E TRADIÇÃO


                  


          No estágio em que está o país, não muito avançado, a receita para a nação brasileira não recuar é educação, ninguém duvida disso. Nas universidade federais, as melhores do país, local de educação e também tradição, as pessoas são selecionadas em prova de vestibular para o ensino superior, mas que hoje sofrem com a deficiência educacional, que  vem desde o elementar, passando por um fraco ensino médio, o que constitui grande entrave ao progresso acadêmico e de todo o país. E têm os cotistas, nossa realidade, o que pode ser justo, desde que eles possam dar um salto de qualidade, o que é possível acontecer, mas com poucos. Nosso Brasil de muita riqueza humana, com um contingente de jovens prontos para alcançarem o estágio superior de aprendizado, mas os resultados aquém do esperado, diante do muito que é gasto em sua formação.  Hoje existindo os chamados analfabetos funcionais, que saem das universidades, sem o conhecimento necessário para exercerem uma profissão de alto nível. 
                 
                 Somos um país que produz poucos trabalhos de pesquisa, e quase inexpressivo em inventos. Temos agora o exemplo da educação esportiva, da disciplina e do empenho em vencer do futebol, com sua tradição, que tem até um rei, o rei Pelé, reconhecido em todo o mundo, desde que foi campeão mundial aos dezessete anos e não parou de evoluir, hoje um ícone no cenário mundial. O nome pelo qual o craque é conhecido tem lá sua razão de ser, mas meio esdrúxulo, coisa do futebol de meados do século passado. Os  apelidos atualmente abolidos, os jogadores conhecidos pelo próprio nome e sobrenome, afinal do futebol saiu um rei e outras majestades. Quem dera que nos campos do conhecimento acontecesse o mesmo! 


domingo, 22 de junho de 2014




                                 SEM PRECONCEITO

             



        Sofremos todos nós em algum momento, vítimas de preconceito, disso ou daquilo. E o quanto somos preconceituosos! Basta que se veja alguém, ou algo diferente, e já começamos a desdenhar, até nos acostumarmos, e tudo passa. O pior preconceito seria o racial? Trata-se da cor da pele, mesmo que tantas sejam as cores e as diferenças fisionômicas entre as raças no nosso país, assim como no mundo. Nos campos de futebol o negro é xingado de macaco, e nas escolas a loura é burra. Lógico que nem um nem outro é isso que dizem. As louras falsas, mulheres que pintam os cabelos por vaidade, preconceito duplo, contra a loura e a mulher. Tenho observado a alegria nas jovens negras e menos nas louras. Seria por questão de raça que umas são mais alegre e a outras menos? Coisa a pesquisar. O certo é que a inveja também causa danos em que é vítima desse mal.  Já a grande quantidade de negros e pardos minimizaria os danos do preconceito.    
          
          Contra o preconceito racial, que aflora aqui e ali, vejo como a melhor saída “o orgulho da raça”, isso no que diz respeito aos negros, pois os brancos já pecaram demais por orgulho e preconceito, só precisa de mais amor próprio. Havia uma professora em minha terra natal que se orgulhava de ser negra, e em visita à casa dos amigos brancos, não demorava e já estava dizendo: “branco é o solado dos meus pés”, não sei se por alguma provocação. Achavam estranho ela dizer isso, mas respeitavam. Ter “raça” é o melhor atitude, sim, se for colocada em cheque a questão racial. Um cara, também lá por aquelas plagas, a dizer que logo, logo, a raça negra estaria extinta, isso por conta da miscigenação. Dizia a asneira não por preconceito, ignorando a existência de um continente inteiro de pessoas negras, cujo problema não é a cor da pele mas o progresso que tarda em alcançá-los, daí as mortes por fome e doenças.
           
              Diferente do Ministro Joaquim Barbosa, acho bom o sistema de cotas, que pode minimizar o problema da educação, das diferenças sociais, desastrosas para a pessoa em particular e à nação. Seria uma questão de apressar a evolução de pessoas que ficaram para trás, também o caso de muitos brancos. Contanto que não fique prejudicada a educação, que deve se manter em bom nível no nosso país. O certo é termos sempre em mente que não faz bem a pessoa alguma ter preconceito. Principalmente, que não se atice a rivalidade entre as raças, entre os indivíduos, o que muita gente gosta de fazer por motivos outros.  Nem acho que existam raças e, sim, seres humanos, pessoas de tons de pele diferentes, assim como são diferentes as nacionalidades, as origens, o caso dos imigrantes nordestinos, discriminados, menos hoje, do que no passado recente. Sem falar no pior de todos, o preconceito contra homossexuais. E o que dizer do preconceito contra os velhos? Mas ter raça não deixa de ser uma coisa, no mínimo, interessante. Cultivar, pois, o respeito e a fraternidade entre as pessoas é a melhor arma contra qualquer preconceito. Somos todos filhos de Deus! 



sábado, 21 de junho de 2014



                         MULHERES MODERNAS
        



             Venho de uma época em que as mulheres tinham uma formação completa. Ainda não havia essa história de mulher independente, além de estudarem, elas aprendiam a cozinhar, a costurar, e algumas que conheci de perto trabalhavam e muito, a atividade feminina restrita ao trabalho doméstico e alguma produção caseira para o consumo externo. Acontecia na modernidade mudanças importantes, não apenas pelas batalhas feministas, mas por contingência da vida, com a indústria e o comércio. A ampliação do mercado no pós-guerra fez com que as mulheres   pleiteassem a realização profissional e fossem trabalhar fora de casa. Também com as vagas nas universidades, que cresciam e deviam ser preenchidas por mulheres, saíram elas da toca, da comodidade do lar, nem sempre tão cômodo, mas satisfazia a ambição feminina, à época restrita à maternidade. As coisas se modificavam, e com elas a mudança de mentalidade. O inconsciente coletivo, mais que o individual, é que na realidade comanda as ações humanas.
             
            Aconteceu, pois, a profissionalização feminina. E não se pode acusar o homem de ser o responsável pela dependência da mulher, uma vez que elas sempre foram independentes. Apenas a elite cativa do preconceito, pois as mulheres do povo sempre trabalharam e tinham os homens e os filhos que queriam. A coisa se expandiu para a classe social mais elevada, que saiu de casa, quando ocorreu melhores condições de se realizarem profissionalmente em outras áreas, além do ensino. As mulheres sempre grandes mestras, competindo nesta área igual para de igual com os homens. Apesar dos pesares, uma fase muito produtiva da mulher na minha época, preparadas para o que desse e viesse, e se podia escolher, inclusive, executar atividades domésticas, essenciais como quaisquer outras.

          
         Hoje as mulheres assumem profissões antes restritas aos homens, nas áreas da ciência e tecnologia. Conquistaram a independência financeira, a princípio vista com desconfiança por alguns homens, que logo verificaram que seriam beneficiados, melhor do que ter uma dondoca insatisfeita em casa, gastando o que tem e o que não tem. Mas acho dureza para o homem ter ao lado uma mulher cambaleando em cima de um salto altíssimo, também insegura com suas saias curtas demais, e que a todo instante confere os e-mails no celular, o que ele suporta hoje com altruísmo. Quando o que o homem quer é uma mulher segura de si e que não dependa muito dele, nem de outras pessoas, ou do que quer que seja. Nem que seja independente demais. Dependam apenas do essencial para a felicidade pessoal e a doméstica do casal. Se ambos têm vocação para o casamento, casem logo; os que não têm, fiquem solteiros, ou no aguardo de disposição para o matrimônio, espera que já acontece com muita gente. O certo é que ninguém pode ser totalmente feliz sozinho, nem acompanhado. Para o homem, o ideal de mulher é que ela corresponda aos seus anseios de felicidade pessoal e cumpra seu papel social, principalmente dentro da família, o que não é pouco. Assim acontece da mulher para com o homem. Vão encarar? Então estejam preparados.


quinta-feira, 19 de junho de 2014

Panis Angelicus




Panis Angelicus - homenagem à Eucaristia, uma das mais belas canções sobre a fé cristã.

Diana Corso - Família: coração de um mundo sem refúgio



                        

                       IDEOLOGIAS NAS REDES SOCIAIS                  


                           Jornada Mundial da Juventude  - caminhada dos jovens no centro do Rio de janeiro
        
        Quando a gente entra numa rede social não param as postagens, ficamos felizes por existir de tão interessante meios de comunicação, que é a internet, para dizer o mínimo. Participar, no momento mesmo em que acontecem os fatos, os comentários sobre a Copa, sobre os movimentos de rua. Sentir o impacto positivo da Jornada Mundial da Juventude que aconteceu em 2013, de agradável memória. Mas a internet tem seus inconvenientes como qualquer tecnologia. Por exemplo, as postagens desagradáveis do Facebook, má intencionadas, algumas que desde o início suspeitei ter algo de errado com elas,  dizem respeito ao preconceito, disso, daquilo e mais aquilo.  Seriam contra, mas o que fomentam é a discórdia, insuflam o racismo, até mesmo o ódio entre raças, sexo, classes sociais e etc. Sempre manifesto meu repúdio a essas mensagens duvidosas, ou melhor, maldosas. Sobre o assunto li recentemente um texto esclarecedor, que se trata de discurso da ideologia marxista.  Por exemplo, colocaram uma criança loura dizendo para uma negra  que ela havia sido tostada no forno, e esta  revidava que a outra é que teria saído crua. Está na cara a intenção odienta de quem apresenta tal matéria, quando se sabe que as crianças não ligam para o detalhe da cor entre elas. Não resta dúvida que é coisa feita, do quanto pior melhor. Diz a comentarista que isso acontece para que as pessoas se preocupem com suas diferenças e esqueçam de ver os erros do governo, deixem de cobrar maior responsabilidade e competência dos políticos. Em suma, não votam com consciência, preocupados em ver o outro como inimigo, por ser diferente.
           
                   Pertenço a uma geração em que as raças, os sexos, tinham suas rixas, sim, perfeitamente superadas pelo convívio, e se podia ter paz nesse sentido, mesmo que não vivêssemos numa sociedade ideal. Mas daí a achar que é o possível eliminar no grito as diferenças, tão marcantes, inclusive sociais, culturais, vai uma grande distância. Somos diferentes, e não tem como igualar tudo e todos. Tem que haver, isso sim, compreensão e respeito, o que advém da educação, e não se aticem discriminações, coisa estranha à nossa condição humana, pois as diferenças são normais na natureza, existem desde sempre. Nas redes sociais são também constantes as acusações contra os que maltratam os animais, mostrando os seres humanos como grandes inimigos da natureza, só os ativistas que amam os animais, respeitam a natureza. Pergunto, quem é que em sã consciência odeia o verde, hoje coisa rara nas cidades, do qual sentimos falta? Quem é que odeia os animais, quando sabemos que é da nossa natureza admirar seres tão especiais em sua beleza selvagem, e amar os animais domésticos, que tanto encanto têm, principalmente, para as crianças, como os cães.

           
             Terrorismo o que se faz com os jovens, propensos a caírem em ciladas, pois confiam demais, e costumam desdenhar o poder do inimigo. Na sua inocência, alguns jovens acham que devem pagar por coisas que não cometeram, mas devem fazer uma suposta reparação. Espécie de sacrifício, mesmo imolação, enquanto o mundo continua o mesmo, até piora quando não há reação contra ideologias impregnadas pelo marxismo. A juventude propensa a cair na mão de ressentidos, que estão prontos para dar o bote, e só se acalmam quando a vingança estiver feita, encontramos por toda parte. O capitalismo também faz suas vítimas, quando não contribui efetivamente para o bem estar social, para a promoção do progresso humano. Em qualquer tempo podemos ser vítimas desse estado de coisas, é só rezar para que não aconteça de vir por aí coisa pior. Mas ninguém, nem nada tem força para derrubar quem está firme em suas convicções, dispostos a reagir e não aceitar que as pessoas comandem suas vidas, ou destruam seus ideais. Já basta Dilma, depois do Lu lá lá, com seus governos de apaniguados, desses mesmos é que temos de nos livrar com as eleições que estão aí.  



quarta-feira, 18 de junho de 2014

A Hora do Vernáculo: Escritora holandesa diz o que é o Brasil



HOLANDA FORTE CANDIDATA A DISPUTAR COM O BRASIL O FINAL DA COPA 2014



A Hora do Vernáculo: Escritora holandesa diz o que é o Brasil: Texto publicado no facebook da cineasta Tatá Amaral Escritora holandesa, falando sobre o Brasil. Texto bárbaro. "Os brasileiros...




                                         




                               
                                COM OS PÉS NO CHÃO

             



              O programa matinal da televisão de maior audiência do país foi iniciado com a seguinte frase: ”Tem meia verdade, meia mentira, meia isso, meia aquilo...Ora, tira fora a meia e põe o pé no chão”. Mais ou menos o que a apresentadora disse em cima dos seus sapatos altíssimos, cujos pés certamente andaram no chão do interior do país, o gostoso disso, mas causa lombriga que pode ir parar na cabeça. Entendi que a frase se referia à classe média, desprezada por quem chega ao topo, de uma forma ou de outra, principalmente os governos, que não cuidam de promover melhor educação aos brasileiros. O chão da corrupção que assola o país.

            Ninguém atualmente quer ter meias-medidas, no consumo, por exemplo, os pobres gastando o que podem e não podem para imitar as gastanças lá de cima, o que a corrupção alimenta. É o tudo ou nada, por falta de educação. Quanto à meia de calçar os pés, serve de proteção  contra o suor e os calos, além de compor o visual, sabia? A famosa sabe, sim, mas esquece que a pior pobreza é a descalça. Sentença cruel para a média dos espectadores, que assistem a tais programas de entretenimento. A verdade da sentença “ter os pés no chão” seria, no caso, deixar de ver televisão, uma vez que nossos veículos de comunicação não apresentam o melhor de se ver, mas incute o que há de pior através das novelas e outras baboseira, ainda faz terror ao apresentar seus telejornais. Quando acabar a transmissão da Copa, a moçada deve tirar a cara da TV e ir ler, e a meninada jogar uma pelada. 


terça-feira, 17 de junho de 2014



                       ELEGIA AO FILHO DO MEIO

      



     As famílias no passado recente tinham prole numerosa, todos estão lembrados, inclusive, que muitas vezes acontecia a tragédia de cedo perder o pai, “cabeça da família”, ou ficar sem a mãe, o coração, que lhe parava no peito, deixando os filhos órfãos. Nos tempos atuais diminuíram o número de filhos, reduzidos a um único herdeiro, ou nenhum, justamente agora que os recursos são maiores para ter e criar filhos, outros os problemas que surgiram. Naquela época tinha o filho mais velho, os do meio e os menores. Por ter nascido primeiro, as expectativas eram grandes sobre o primogênito, enquanto os que vinham por último, mimados, ou quase esquecidos, em contrapartida, gozavam de maior liberdade e, sem maiores preocupações, se deixam levar pela boa vida, até quando podem, depois é só reivindicar seus direitos, pois não consta dos mistérios da fé que os últimos serão os primeiros? Não entendem o verdadeiro significado da sentença, acreditando a seu modo que devem ter primazia, em vez de terem humildade, para se darem bem, de verdade. Quanto ao do meio, geralmente o segundo, ficava imprensado entre o maior e os outros, e tinha de fazer por merecer, ou seja, dar duro no estudo, no trabalho, para escapar da mediocridade. 
        Como o filho do meio acontece com a classe média, que concentra os melhores, responsáveis pelo progresso humano, desde o familiar ao da sociedade, ainda que sofra com os atuais problemas da modernidade. As pressões que têm de suportar, e sabemos o quanto diferimos uns dos outros, até mesmo por questão do lugar em que ocupamos na família, também na sociedade, idiossincrasias, próprias da condição humana. Tendo como meta vencer, vencer e vencer, a começar por “seguir em frente, que atrás vem gente”, em vez de “sair da frente”, como querem impor os ricos lá em cima, e aos que estão embaixo. Certo que Esaú vendeu por um prato de lentilha o seu direito à progenitura ao irmão Jacó, que tinha o seleiro cheio, alimento que faltava ao outro, mas que não soube prosperar. 
        O capital humano de alta qualidade da classe média, de craques, os que podem armar o jogo para reais vitórias, consolidando-se na posição de vencedores para valer. Seriam como os jogadores na Copa, que ora acontece no Brasil, de tirarem o fôlego com seus chutes em gol, craques em sua profissão, espetaculares os seus feitos. Marcelo fez o seu contra, o que é comum os jogadores fazerem, apenas fora dos gramados. os craques de futebol nem sempre são pessoas exemplares, longe disso, vivem cheios de si, principalmente, pelos prêmios em dinheiro, ganhos em suas exibições. Não basta ter talento e ser auto suficiente, precisa, antes de  tudo,  amadurecer, o que muitos não conseguem, morrem sem conseguir. Mas as chances de evolução são para todos. Sendo assim, o que se deve fazer antes de tudo é partir a para realização pessoal, que não é igual para todos.                      








sexta-feira, 13 de junho de 2014




                      BRASIL - ONTEM E HOJE




            Início da Copa com uma apresentação aquém do esperado, mas com a vitória do Brasil sobre a Croácia. Fora dos campo muita gente de volta às ruas protestando. Lembro dos  tempos confusos de ontem, mas também conquista do tricampeonato brasileiros. Década de setenta, difícil de se viver no Brasil, e nos demais países latino-americanos, quando as instituições democráticas eram duramente golpeadas por ditaduras militares. Em 1964 os militares tomaram o poder e instituíram a ditadura no nosso país, com o intuito de barrar a esquerda tupiniquim, que estaria minada pela ideologia comunista e por oportunistas, com pessoas presas, torturadas, mortas. Naquela época chamou a atenção da mídia um jovem da classe média, que cometia delitos como um criminoso comum. Seus crimes nada comparáveis aos cometidos pelos pivetes de hoje, flagrados pelas câmeras matando sem dó nem piedade as pessoas que assaltam, menores em sua maioria, mas protegidos pela lei dos direitos humanos. Pareja era filho único, de pais separados,  pertencente à classe média, de quem certa mídia falava na época com ressentimento, ao que parece. Uma pergunta que não quer calar: Seria o moço apenas um rebelde sem causa? Preso várias vezes acabou morto na prisão, dizem que por outros presos quando tentava uma liderança no presídio.
                A classe média sempre se esmerou na conduta, com a qual tem formado uma estirpe de pessoas para brilharem como famílias bens constituídas, terem sucesso na economia e cultura, e tudo o mais. Teriam perdido as esperanças? É de onde saem hoje os black blocs, que aproveitam os movimentos dos trabalhadores nas ruas em suas reivindicações, para destruir tudo que encontram pelo caminho, vandalismo que parece vingar o passado, mas pouco acrescenta de melhor ao presente ou  futuro. Para resolver os problemas da desigualdade que se tornou imensa no mundo teria surgido o comunismo, mas nem de longe cumpriu os propósitos, e igualou a maioria por baixo, ao mesmo tempo que alavancou uma aristocracia de burocratas corruptos e incompetente. Até que vimos o inusitado, a queda do muro de Berlim em 1989, com o fim URSS. E sabemos que havia uma esquerda de boa-fé, contra a desigualdade social, que atuava na igreja católica, também os esquerdistas rebeldes ao regime militar, além dos intelectuais da esquerda festiva.
                    A democracia sempre foi, e ainda é, uma unanimidade no Ocidente, embora continuem os protestos contra a ganância do lucro. O certo é que não há regime perfeito, mas aquele que pode melhor beneficiar as pessoas dando-lhes o direito à liberdade de  pensamento,  de prosperar e  professar a própria fé, além do direito ao capital e à propriedade. Tudo que o comunismo solapou das pessoas nos países onde o regime foi instalado. Depois do fracasso da URSS, restou apenas o país comunista de Fidel Castro, também a China, que não aderiram à democracia, por motivos diferentes. Cuba por teimosia da ditadura castrista. E seria por contingência populacional que existe o comunismo chinês, por se adequar ao país com tanta gente e necessidades. Seria justificável, não fosse a tragédia da falta de liberdade em que vivem essas pessoas, que não podem sonhar ainda com a democracia ocidental. Conspiram ainda contra a liberdade individual, contra a democracia, os atuais dirigentes de países como a Venezuela que derrubaram as ditaduras militares e se tornam ditadores de esquerda.  
Simplesmente navegam contra a corrente, impossibilitados de ver o sol no fim do túnel.









quarta-feira, 11 de junho de 2014

                           

            LER OU NÃO LER – EIS A QUESTÃO

              


      
                                   
   

          Crucial questão: ler ou não ler. Se queremos ter um país evoluído, rico de verdade temos que ler e muito, ficção, textos científicos, econômicos, e tudo o mais que instrua e tenha consequência positiva em nossa vida. Livros, revistas, tablete, internet, tantos os instrumentos de leitura, mas é bom selecionar o que ler. Falo da boa leitura, quando parte da população brasileira se vangloria de não ler um livro que seja durante o ano, ou a vida toda, por achar desnecessário. Ler para que? Para ampliar a mente, adquirir conhecimento, aprender a refletir, além do prazer que a leitura proporciona. Necessidade que não se pode mais ignorar. O escritor e jornalista J.R. Guzzo é radical: “Quem não   lê um livro, nem uma frase com mais de 140 toques, e nunca escreve nada mais longo que isso, é vítima de analfabetismo – voluntário, mas analfabeto do mesmo jeito”. Esse tipo de gente, conclui o comentarista da Veja, pode ser uma unanimidade no que diz respeito aos negócios, ou uma “celebridade”, ter mil amigos nas redes sociais, até mesmo chegar à presidente da república, mas continua analfabeto, ou vítima voluntária do analfabetismo. E temos o Tiririca, eleito para a câmara dos deputados em Brasília.        

               Existe em nosso país uma predisposição ao analfabetismo opcional, que as mentes se deixem ficar em estado bruto, os que não leem, sendo assim, incapazes de pensar, refletir sobre o mundo que os cerca. Entre nós ainda há o costume de se fazer pouco caso dos que leem e escrevem. Ler, sim, para buscar conhecimento – o que não significa mágica alguma. Quanto falta faz o estudo, em especial, a leitura para o brasileiro! Desperdício de cérebros, quando o país podia estar forrado de gênios, mas nem um Nobel que seja, nada, e sabemos da existência dessa plêiade de gente em muitos lugares, até em países latino-americanos. É ou não é para sentirmos vergonha? Desde priscas eras, nossos ancestrais cunhavam informações importantes para a comunidade, até que surgiu o livro impresso, consequentemente a difusão do conhecimento entre nós, seres racionais, e nos tornamos cada vez mais inteligentes. O saber elevado a patamares estratosféricos. Não foi assim que chegamos à lua? Inaceitável, pois, os atuais índices altíssimos de analfabetismo dos brasileiros, mais triste ainda  quando sabemos o quanto está diminuída a capacidade mental dos  que se dizem instruídos. E nada é feito de concreto para sustar o avanço da ignorância, da burrice generalizada que assola a pátria amada e mãe gentil. Devia mais é ser pátria exigente, contra o atraso a ela imposto, onde se gasta muito dinheiro em educação, mal aplicado, os resultados aviltantes.

               Barreiras foram derrubadas, mas caíram do lado errado e e muita gente deixou de alçar voos mais altos, ficando tudo junto e misturado na ignorância. O conhecimento requer esforço mental, e não se engane quem pensa saber muita coisa, sem se debruçar nos livros, nos bons textos de hoje e de sempre. Não poucos chegam a pensar no ilícito que é ler, a ponto de deixarem vexados aqueles que têm boa formação por terem lido tantos livros, aprendido outras línguas, pensam e escrevem, essa a realidade brasileira. É preciso sustar o fluxo maligno da ignorância, desmascarar esses analfabetos funcionais. Uma onda a varrer o país de norte a sul, de leste a oeste, contra a leitura, inclusive professores. O que se ganha fomentando a ignorância? Doutores que matam seus pacientes, empresários que têm como único ideal acumular riqueza, políticos corruptos, que não ligam a mínima para a educação, pois gente burra, principalmente eleitores, são facilmente manipuláveis. Ao contrário do que acontece lá fora, aqui paira uma nuvem cinzenta de ignorância, até mesmo de preconceito contra o saber. Se não houver resistência a que tal calamidade aconteça, nosso país não tardará a se tornar ignorante por inteiro. Amanhã inicia a Copa de 2014, com a seleção brasileira em campo, e devemos torcer por seus craques pelo talento e dedicação ao seu ofício. Mas o Brasil não é só futebol, precisamos estar preparados para o que vem depois – as eleições.   
 

domingo, 8 de junho de 2014

                                               


                         O QUE NOS MOTIVA?

                   



                 Faça bom ou mau tempo, até com tempestade, a vida inicia. Uma viagem que daí para frente vamos empreender, e que seja com competência para enfrentar essa travessia difícil que é viver. Cultivar a paciência e boa vontade, em princípio. Alimentar os sentimentos que nos acalma, em vez de optar por aquilo que nos aflige para não padecer mais que o necessário. Evitar calmarias e vendavais em nossas mentes, o que acontece se perdermos a capacidade da reflexão.  Muitos falam que o amor é o grande motivador de suas vidas, mas são propensos a arrebatamentos, fogo de palha, coisa de temperamento.
                  Melhor fazer parte da estirpe de gente pouca afeita a arroubos, mas que faz as coisas boas acontecerem, para si e para outros, pessoas inspiradas. Uma força especial move suas ações, também as reações. Não é nada agradável remoer coisas que fazem mal e pode nos adoecer de dor, mas adquiramos o dom de saber dizer o que deve ser dito, fazer o que deve ser feito. Principalmente, ter assiduidade nos exames de consciência, inclusive, estou fazendo isso agora, e convidando que façam junto comigo. Atitude importante para nos tronarmos atentos e responsáveis. Nunca deixar de refletir sobre nossa condição humana e sobre a terra com os demais habitantes, nosso lar, que podemos explorar, sem destruir.

                  Seguir confiante, pois as dificuldades não são para nos tolher, e  há faróis para guiar a navegação, basta estar atento aos sinais.  O que nos motiva? Pensar sobre isso, e nunca nos falte motivação para bons sentimentos e para realizar sonhos. Deixar agir a inteligência empreendedora, motivada pelo que tenha sentido do bem. Não deixemos arrefecer em nossas vidas a vontade de fazer a coisa certa. Evitar o erro, mas não ter medo de errar, pois acima de tudo devemos nos permitir viver com fé e esperança. O quão importante é perdoar a nós mesmos e aos outros. Ser observador atendo para com as respostas que a vida dá ao que se faz de bem, e ao malfeito. Bela é a vida, belo o nosso desejo de amar e ser feliz. 

sexta-feira, 6 de junho de 2014



                    
                     O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA

              
                 É do Brasil...il...il...il. Grita Galvão Bueno, ante um gol da seleção brasileira. E virão muitos outros gritos do comentarista global, que ganha uma montanha de dinheiro por suas apresentações. Grana não falta para o futebol, erguidos que foram esses estádios faraônicos para a Copa. Contra tais gastos aconteceram tardiamente os protestos em todo o país. Sim, vai haver Copa, os brasileiros aos poucos começam a se animar com a seleção dos melhores jogadores da face da terra, que vão chutar a bola nos estádios mais espetaculares do planeta.
               


                Preparemo-nos, todavia, para acompanhar outro espetáculo, do lado de fora, as manifestações que vão continuar, por mais saúde e educação, “nível Fifa”. A Fifa de antemão a grande vencedora. Não vai ser pouca coisa tudo isso para se ver e torcer nos próximos dias, o mundo a se curvar diante dos brasileiros, que contabilizam o prejuízo. Agora só nos restando relaxar e gozar, como disse a senadora petista em outro acontecimento? Menos, pois ainda vai haver muita gente fora dos estádios protestando, principalmente contra a corrupção.
               Se houver vitória, ou então derrota em casa, o que não seria novidade, mas repetição do que aconteceu na Copa de 70, tanto faz, depois é só comemorar. Ou lastimar por outros cinquenta ou mais anos. Sem grande entusiasmo, acho que a seleção do Felipão vai ser vitoriosa. E quem sabe daí o povo, confiante e de moral elevada, tenha coragem de mudar a política brasileira no voto? Ou o brasileiro vai ficar mais babaca ainda na hora de votar? Tem a eleição pós-Copa, e se há craques no futebol porque na política não pode acontecer o mesmo? Será que os brasileiros não merecem um dirigente da nação que tenha o talento do treinador canarinho?  
              Fazer um time jogar para a vitória, eis a questão a ser colocada para a escolha do próximo presidente. Os políticos atuais a jogarem pelada no Congresso, o que deve acabar, se queremos progredir. Falta ainda uma boa seleção de políticos, pois os eleitores não sabem votar com o talento necessário para que se tenha um time de credibilidade e respeito. E tem ainda o absurdo dos altos salários dos jogadores, mas que são craques no seu ofício, enquanto os políticos que temos só merecem repúdio pela incompetência e corrupção. O certo é que a melhor partida, o jogo definitivo, vai ocorrer nas urnas, e não seja uma derrota para o Brasil. Ao contrário do futebol, onde a vitória é quase certa. Os brasileiros costumam selecionar mal seu time de políticos, depois se queixam das derrotas nesse campo.


quinta-feira, 5 de junho de 2014




                                    MUROS MÍTICOS

            


                           
         


                           Os muros altos das antigas casas de São Luís, como vemos na foto, têm história. Ao olhar aqueles dois muros, um diante do outro, separados por uma rua  estreita da capital maranhense, ocorreu-me decifrar o que eles nos dizem. Ainda no século XX  falava-se em “cidade de muro baixo”, no sentido dos seus moradores estarem sujeitos aos olhares curiosos de fora, ao “disse me disse”, em suma. No caso, não havia dinheiro para erguer muros mais altos, o que só as cidades ricas e seus moradores possuíam, para melhor se protegerem, não só dos curiosos, mas principalmente dos ladrões que podiam invadir suas residências.
                A cobiçada capital maranhense, fundada por franceses na colônia portuguesa, daí o seu nome, também foi invadida por holandeses, que transpuseram os muros da cidade, e lá permaneceram por três anos. Já no tempo do império, livre das invasões estrangeiras, a cidade de São Luís foi urbanizada, a exemplo de Lisboa, em quarteirões, com ruas retas e bem traçadas, quando então os moradores endinheirados passaram a erguer muros em suas casas como proteção de “invasores” locais, também dos olhares curiosos de fora, certo? Costume que perdura até hoje   nos casarões das grandes capitais, o que não é o caso da pobre capital maranhense, que teria de há muito virado cidade de muro baixo, o que se lastima. Não a falta de muros altos, mas a pobreza.

               A modernidade trouxe consigo a ideia de derrubarem-se os muros que separavam as pessoas, as culturas, consequentemente a liberdade de pensamento, de costumes. Tinha que acontecer, bom que aconteceu, não fossem os problemas advindo da falta de compostura, que torna as pessoas por demais vulneráveis. O excesso de exposição da pobreza, material e moral. A televisão que não se cansa de expor as mazelas nacionais, principalmente as da política. Na internet, temos os usuários que se expõem, ou são expostos indevidamente, por falta maior proteção ao indivíduo. Que voltemos então a erguer muros, os da censura, por exemplo? Não, apenas que todos tenham uma vida mais respeitosa, que os políticos tenham pudor de cometer ação tão indigna, de roubar seus eleitores no que há de mais importante que é o direito a uma vida digna. No Brasil da Copa, ano também da eleição presidencial, votar em quem? Os eleitores da Dilma já sabemos quem são. Quanto a nós outros, dúvida cruel!