sexta-feira, 23 de outubro de 2015





                                      AMOR À VIDA

 




            Não somos um animal qualquer, mas um ser consciente, a quem diretamente Deus deu a missão de crescer e se multiplicar. É costume, então, perguntar às crianças sobre sua profissão futura: “O que você vai ser quando crescer?” Mas crescer, ser alguém na vida, requer mais que ter um ofício, o que  é importante, sim, mais ainda nos tempos atuais, onde faltam oportunidades de trabalho. E pior que acontece a uma pessoa é nascer dentro de uma família, em uma sociedade, que não se sabe qual será seu futuro.

          Além do crescimento físico e mental, ter desenvolvimento espiritual. Por fim, o sexo, quando cada um adquire maturidade para exercê-lo em plenitude e responsabilidade. Em tudo se educar, para que o mal não se instale. Saber das prioridades, cuidar das emoções e realizações, em suma, ter noção do certo e errado. Tanto faz ser bombeiro ou engenheiro; católico ou protestante; budista ou kardecista; casado ou solteiro, desde que haja respeito pela vida, compromisso com a família e a sociedade. Aprender a amar e respeitar.

         Somos livres para escolher, mas não nos deixemos levar pelo egoísmo, mesmo desamor. E a resposta à criança para o que quer ser quando crescer pode ser outra pergunta: “O que  faz um ser humano de verdade?”  Diz respeito à vida, não apenas quanto à profissão, que vamos exercer para nos sustentar. Certo que o mundo conspira a nosso favor, mas temos que nos esforçar para, no mínimo, ajudar a sorte. Estão tristemente equivocados aqueles que só pensam na satisfação dos desejos! E o que se faz - e como se faz - diz muito do que se é: sábio, ou soberbo.

 


quinta-feira, 15 de outubro de 2015



DIA DOS PROFESSORES
SÓ TENHO UMA PALAVRA, GRATIDÃO!







            FELICIDADE - REALIDADE OU UTOPIA?

 


 





            Ao fim dos sete dias da criação, Deus viu que tudo era bom, os peixes do mar, as aves do céu, todos os animais da face da terra, onde uma espécie se destacou das demais, atingindo sozinha o topo da escala evolutiva, o que desde o início era para acontecer. À espécie Sapiens foi dado o poder de domínio do animado e inanimado, e que usufruísse de tudo. Seria uma coabitação respeitosa, pacífica, dos seres humanos com a natureza, e não de apartados, como acontece. A bela e exuberante natureza, a sofrer com o homem, que se fez um pequeno deus, criador e predador.

         Não bastando conquistar e dominar a Terra para a mútua sobrevivência, os inteligentes e emotivos seres humanos imaginaram uma tal de felicidade, palavrinha sedutora, que ninguém sabe bem o que significa. A felicidade que para alguns estaria no aqui e agora. Para outros, os crentes, na eternidade. Eterna a vida, o universo, Deus. A eternidade da nossa alma, pois somos eternos enquanto permanecemos no espaço físico, depois na memória daqueles que amamos e conviveram conosco, e por fim, no gozo da vida eterna, ou o tanto que perdurar nossa humanidade, nossa verdade. E o que se sabe é que a felicidade não significa simplesmente alegria, vai mais além. A vida humana que, em parte, é feita de sensações, as mais diversas, da satisfação à dor.

        Estar vivo e ser feliz significaria o gozo pleno dos sentidos? Estando em jogo os desejos, sim. Mas a alegria da realização de um desejo contrapõe-se à tristeza de uma decepção, por exemplo. Em termos de beleza, que eleva as emoções, contamos com a estética natural em sua bela diversidade: geleiras, rios, montanhas, florestas, que temos de admirar, por mais longe que se esteja disso tudo, mas que nos diz mais da vida de nós mesmos, gente de imaginação, às vezes, pouco confiável. E temos a estética criada pelo homem, que realiza no mundo maravilhas, sim, coisas que admiramos por toda parte, em espacial nas galerias e museus pelo mundo afora. A estética, contida na arte, que nos causa tanta emoção, o caso de ver de perto um autêntico Vermeer, por exemplo, e saber um pouco do artista e seu trabalho.

          No mais, eu procuro, me esforço,  brigo,  gozo, numa perseguição a algo que eu quero, ou penso querer, e nem sei bem o que é, mas prova que existo como gente. Certo? Em parte, sim. Mas cuidado por estar por demais ligado às coisas, preso aos desejos, num fanatismo, como se vive hoje. Cuidado com a visita da infelicidade, justamente devido nosso modo de viver a racionalidade, que é faca de dois gumes. E a felicidade, quanto mais perseguida  for por nosso ser insaciável, mais longe ela está de ser alcançada. Acaba por se tornar uma utopia. Acima de tudo está a plenitude da vida, espécie de “santa indiferença” (São Francisco de Assis). Ou a ética da  santidade, que se pode almejar sem medo, no mínimo, para não ficar refém dos desejos.

 


        

 

domingo, 11 de outubro de 2015






                           
 
                              A MAGIA DA VIDA

 


        Acordar na ensolarada manhã de primavera, temperatura amena, ir para a cozinha acender o gás para ferver a água do café, e saboreá-lo com o pão quentinho forrado de manteiga, saído do forno, por sinal, elétrico -  coisas que falam da magia da vida. Verdadeiramente mágica a vida, ainda mais na modernidade. Desço para fazer alguns exercícios nos aparelhos de ginástica da SQS 316. E com a energia renovada  sinto-me apta a atravessar o dia, consciente do privilégio que é estar viva, ainda mais nos novos tempos.

         Pela frente temos um dia todo para viver com entusiasmo, o que se apresenta, mesmo que nada de relevante venha a acontecer, pessoalmente. De volta para casa, meu marido aposentado e eu dirigimo-nos à sala de estudo para, de imediato, ligar o computador. Como nós, a maioria da população mundial está ligada a algum veículo de comunicação.  Quem no passado podia imaginar ter diante dos olhos o vasto e rico mundo, estar a ele conectado, a qualquer hora do dia?. Pesquisar no Google, onde encontra-se tudo o que  se possa imaginar, basta teclar algumas palavras e apertar o enter. Mas é nos livros que ainda encontramos o especial alimento para inteligência, a estante cheia.

         As notícias fervilham na tela, vindas dos quatro cantos do mundo e temos de acompanhar esse nosso frenético mundo, onde os acontecimentos nos atordoam, e temos de estar “sempre alertas” (lema dos escoteiros). Alerta para apertar também o delete. Certas notícias não merecem um pingo da nossa atenção. E nas redes nem pensar em se exibir, imitar certas atitudes negativas, muito menos revidar provocações. Os jovens vivem conectados, mas, em princípio, que eles tenham em mente crescer, a grande meta a ser alcançada. Atenção especial ao que move as almas em direção aos sentimentos, aos reais valores. E não ficar inerte, pois a vida requer esforço de cada um para ser saudável, para evoluir.

        Quando não cozinho em casa, o que faço com gosto, saímos para almoçar, depois é pegar um cineminha, ou o que estiver na pauta. Ao fim do dia é só agradecer por tudo, principalmente, por nenhuma grande dor, só mesmo as poucas da idade, que não estamos tão velhos assim. O marido tem intensa atividade cultural fora, das quais pouco participo, sem reclamações, principalmente de minha parte, que fico em casa. As coisas são boas para cada um de forma diferente. 

terça-feira, 6 de outubro de 2015






               OS PÉS QUE NOS AMPARAM

              
    

   

Somos inteligentes porque somos bípedes, ou somos bípedes porque somos inteligentes? E sobre a questão a ciência nos fala no momento sobre os benefícios da posição ereta para o ser humano e sua inteligência. Sendo assim, descobriu-se que ficar em pé, além de ajudar a ter boa saúde, melhora o raciocínio e a concentração, e pode até substituir a caminhada. Aconteceu no processo da evolução humana os ossos se adaptarem à posição ereta, acomodados para a locomoção. Surge então o Homo Erectus, a cabeça com o cérebro ainda pequeno, mas que se ergue para avistar o mundo a sua volta, nem tão amigável.

              Daí evoluiu a espécie Homo para Sapiens e depois Sapiens Sapiens. É pouco o que se sabe da evolução humana, que não se originou do macaco, especialmente porque "somos produto da cultura e não da natureza" (papa Bento XVI). Desde o início existente as condições físicas e mentais para que evoluísse o ser consciente que somos, diferente dos demais seres irracionais, de inteligência inferior. O esforço que os ancestrais realizaram para fazer evoluir a espécie Homo, o que cada um de nós refaz,´e nunca para de evoluir em inteligência e saber. Algumas paradas no meio do caminho, regressões, o que também faz parte do processo, que é constante, mas também aos saltos, quase mortais.

               Temos, pois, que nos manter em pé o mais tempo possível, como no passado, quando nem se podia imaginar existir cadeira, muito menos sofá, essa delícia de conforto moderno. Sem esquecer a rede, que ainda embala a preguiça do índio brasileiro. Intuitivamente grandes inteligências perceberam que ficar em pé melhorava a concentração e o raciocínio, o caso do escritor Ernest Hemingway. O mesmo hábito que tinha  Winston Churchill,  também Leonardo da Vinci. Lembro de ter visto Glória Perez em uma publicação escrevendo suas novelas em pé, o que me deixou cansada só em olhar. É preciso acostumar, pois, se é certo que o hábito não faz o monge, ajuda a identificar o ser em questão.

                 Mas por que somos obrigados a evoluir? Tem quem ache por bem contestar tal lógica. O preço que cada um tem a pagar pela vida, quando há os que negam a evolução. Por medo de ter mais responsabilidade, de arcar com o esforço despendido para levar adiante a processo que aconteceria de qualquer jeito, certo? Erradíssimo. Ou evoluímos ou ficamos onde estamos, com risco de regredir. E pode até resultar em perda de rumo. Mas mentalmente tem gente que não foi programada para ir em frente. Melhor então parar, ou até andar para trás em busca de algo mais simples, menos trabalhoso. A vida de índio, por exemplo.

                Tem que haver vontade firme, bem direcionada, para evoluir em raciocínio e civilidade. Ninguém se engane, pode ser ainda maior o esforço de seguir um caminho avesso ao que foi traçado para se ter uma vida plena, saudável, e gozar a paz da missão cumprida. Mesmo sem receber aplauso, nem condecoração alguma ao fim da jornada, vale a pena não fazer besteira, e seguir bom senso, ou o senso comum. Só que o senso comum hoje anda meio atrapalhado, saltando feito boi mecânico em feira de interior, onde ninguém consegue se sustentar, e a queda é certa. Uma brincadeira e nada mais, onde não há feridos. Na vida real é diferente.
 

            

domingo, 4 de outubro de 2015





 
 
 
                                          
                                 EM DEFESA DO CONCEITO
 
 

       Contesto o radicalismo daqueles que optam por viver sem questionamentos, seguindo os ditames dos próprios caprichos. Os valores que devemos defender, com o que as pessoas podem, ou pelo menos podiam, viver em sociedade, respeitando os direitos uns dos outros, pois é certo que a minha liberdade termina quando começa a do outro. O bom senso deve nortear as regras do bem viver, cada um em particular, e a sociedade como um todo. O que é mais revoltante é a pessoa achar que pode tudo, basta escrever coisas e loisas para se sentir o máximo. E tem os que capricham nas letras, riscadas para tingir seus intentos, ou seja, destruir valores. A inveja, o ódio, a comandar as ideias. E ainda debocham, dizendo que é amor ao próximo. Inclusive, querer alcançar o outro lá longe para lançar seus eflúvios, no mínimo desgastados pelo péssimo uso. Só recebe tais energias negativas, maléficas, os fracos de espírito, é bom que saibam os que mexem com isso, que não passam de forças mantais, no caso, demoníacas. Vade retro, satanás!
       Cremos no Espírito Santo que nos defende de todo mal e nos concede todo o bem de que precisamos. Amém!
      FELIZ DIAS DAS CRIANÇAS!