quinta-feira, 9 de junho de 2016





                   NOSSOS IRMÃOS AFRICANOS

 
Guerra na Biafra




        Há milhões de anos surgiu a espécie Homo na África, desde então responsável por esse magnífico planeta, talvez o único habitado por seres inteligentes e dotados de raciocínio. Quando ainda eram peludos dispersaram-se pela Terra, e, ao perderem o pelo, modificaram-se as características físicas da espécie, conforme a alimentação e o clima onde se radicaram. Formaram-se as raças em consequência, pois, do ambiente e da alimentação, conforme o local onde nossa espécie viveu nos primórdios. O desenvolvimento econômico também seria diferente.

        E como é triste ver hoje nossos irmãozinhos africanos doentes, famintos. Ainda há miséria em todo o mundo, mas nada que se compare com o sofrimento dos irmãozinhos africanos que costumamos ver suas sofridas imagens na mídia. Lembro dos meus tempos de colégio católico, quando as alunas, ao iniciar o segundo semestre, eram convidadas a participar das Missões, um movimento católico mundial, que consistia em arrecadar recursos para as populações carentes da África. O costume saudável de apiedar-se e de alguma forma sermos responsáveis,  contribuindo para minorar o sofrimento do outro, por um mundo melhor.

      Medalhas de louvor eram recebidas pelas alunas, de acordo com o empenho dedicado a tão importante missão, o que nos enchiam de orgulho. Fazíamos festas, rifas, e, ao final, prestávamos conta da arrecadação referente à semana de trabalho. Davam-se as chamadas “batalhas”, travadas pelas alunas contra a fome na África, em paralelo com as batalhas que, na mesma ocasião, os aliados na Europa travavam contra Hitler. Lutávamos contra a fome e a doença, formas de ditadura, que ainda hoje assola os irmãos africanos. Vítima de ditaduras corruptas, a situação na África é desoladora.

       A luta continua contra a doença e a fome no mundo, em especial na África, e desde de 1887 que a Caritas Internacional atua como uma organização da igreja católica na promoção da filantropia, em resposta às crises humanitárias. Louve-se ainda o trabalho realizado pela organização Médicos Sem Fronteiras, criada em 1971 na França inspirada por jovens médicos  que atuaram como voluntários em Biafra na Nigéria.  
 



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