segunda-feira, 7 de novembro de 2016






                                   PRIMAZIA OU PARCERIA

      




     O economista e escritor Eduardo Giannetti em seu livro “Trópicos Utópicos” diz que os brasileiros estão culturalmente divididos em miméticos e proféticos. Os miméticos ou imitadores, são aqueles que sonham em cultura e comportamento nos moldes europeus, uma vez que o país foi colonizado por portugueses. Os proféticos levam em consideração a geografia e a peculiaridade  da nossa formação, onde se agregam as culturas europeia, africana e indígena. Sendo assim, ao se perquirir no país sobre o futuro, surge a dúvida se deveríamos pensar  a identidade nacional da forma imitativa, sem sofrer pressão dessa ou daquela cultura específica, entender-nos com independência, o que não significa  estarmos apartados do resto do mundo.
      
    Segundo Giannetti, somos um povo imperfeito em sua miscigenação, como imperfeita é nossa ocidentalização. Certo que temos de aprender a administrar nossas forças e fraquezas, como nação, para que possamos caminhar em direção ao futuro com segurança e mais confiantes. O Brasil tem grandeza territorial, o que pode ser confortável, desde que alarguemos nossos horizontes. Nenhuma nação deve ser arredia, ou arvorar-se de superior. Muitos dos conflitos deixariam de existir se os povos entendessem os benefícios da aproximação, para aproveitar conjuntamente os avanços da modernidade. Os meios tecnológicos disponíveis podem, sim, proporcionar uma vida melhor e em paz.
     
     Qualquer nação, qualquer cultura, por mais que se julgue avançada, erra ao  pensar que fica rebaixada ao deixar de lado a crença na primazia. Pensar em domínio nos tempos atuais é demoníaco. Mesmo que haja diferenças entre as nações no sentido de grandeza e riqueza, é importante reconhecer o valor que todas têm. As mais avançadass, que ainda lutam pela supremacia, devem rever esse conceito, e olhar as que sofrem com o atraso, para ajudá-las. As que são por demais retrógradas, podem até rejeitar o conforto material, e optar por permanecerem atrasadas, mas que respeitem as que pensam em bem estar.
      
      Não há certeza absoluta sobre o nível de progresso ideal, e parece que o céu é o limite. E inferno também. Um dito popular diz que “gosto não se discute”, e sabemos que gostar ou não gostar tem mão dupla. Melhor não optar pela tirania do gosto. O homem civilizado, de caráter refinado, é o que se aprimora culturalmente, elegendo o respeito como atitude de bom gosto. Sendo de péssimo gosto impor ao outro o seu próprio gosto, ou forçar a conversão de quem quer que seja. Princípios rígidos quanto à justiça e honestidade, bem como ter a mente respeitosa e solidária, confirmam nossa identidade como seres humanos evoluídos, ou então irremediavelmente  bárbaros.











quarta-feira, 2 de novembro de 2016






                                                  
                                       MISSÃO DE VIDA



         



           

              Se temos olhos para ver, ouvidos para ouvir, língua para falar, se temos razão e emoção,   se podemos usufruir do sabor e da beleza da vida, temos também a dor, tantas vezes causada pelo mal do qual somos possuidores. Até  chegarmos ao fim da jornada, que é a morte. E nos perguntamos, afinal estamos aqui por que motivo? Razão pode até não haver da nossa existência, mas a vida merece respeito. Devemos guardar especial atenção pela vida, tomar como missão viver, sermos missionários, para que o bem se perpetue em nós, na família, na sociedade, na nação, no mundo. E dessa forma o mal não se instale.
           
             Missão  requer conversão. Como animais racionais somos responsáveis por nossos atos. De posse do livre arbítrio o homem pode agir para o bem e para o mal.  O bem é afirmação da vida, enquanto o mal é o contrário, sua negação. Dia após dia temos de estar atento a nós e ao nosso espaço vital. Não basta estarmos vivos, mas, como seres inteligentes cuidar de nós e da natureza, que nos compete preservar. Em especial, preservar os valores espirituais. Não estamos sós, não somo desvalidos, temos a consciência de Deus, que nos é dada pela fé, assim como contamos com a cultura laica. Os preceitos religiosos, éticos, válido por século e séculos.
       
           Viver tem seus perigos - frágeis criaturas que somos - por conta disso, requer aprendizagem e cuidados. Saber que a contrapartida do prazer é o dever. Tudo tem, sim, uma contrapartida: muito riso, pouco siso; muito sol, câncer; muito prazer, desgosto; e por aí vai. Podemos fazer o que quiser, mas há muito a ganhar com a obediência, do contrário, amargar o prejuízo pelo egoísmo e soberba. Quanto mais cedo atinarmos com nossas responsabilidades melhor. O que a vida exige de nós é que sejamos leais a nós mesmos, à nossa natureza humana. Não morrer antes de ter a felicidade de olhar par si mesmo com serenidade e amor.
       
           Ah, o amor! O amor compartilhado, que acontece, em especial, quando a mãe vê o filho, feliz pelo novo ser, pelo milagre nela realizado, sentimento que não é aleatório. Dizem que o bebê sorri para ver a mãe sorrir de volta para ele, o prazer que existe com a presença da pessoa amada. O florescer do amor, que jamais deve ser negado. Conquanto o instinto sexual visa, tão somente, à preservação da espécie. E nunca se perca de vista que amar e ser amado é o que dá sentido maior à existência humana.
      
          O amor é eterno, e de modo especial homenageamos nesse 2 de novembro, Dia de Finados, todos aqueles que já partiram desta vida, deixando saudade nos corações. 

terça-feira, 1 de novembro de 2016




DIA DE TODOS OS SANTOS!



Figura publicada pela Igreja Católica

"CHORA CAPETA!"

Frase de Malafaia com a vitória de Marcelo Crivella do PSDB e bispo da Igreja Universal para prefeito do Rio, com larga vantagem sobre Marcelo Freixo do PT.