GALERIA VERMEER

sábado, 31 de agosto de 2024

JOGOS PARALÍMPICOS EM PARIS!

PARABÉNS BRASIL!

PELA  CONQUISTA DAS QUATRO MEDALHAS NESTE SÁBADO!




 



 

 

 

                                                



 

Sempre houve tempos difíceis para o ser humano, e não seria gesto obsoleto, nostalgia do passado, rever as experiências anteriores, que possam ajudar a entender, e até mesmo dar uma resposta plausível para essa nossa atual situação conflituosa. E o que se e vive hoje não seria pior que o de eras anteriores, de confrontações culturais, políticas e religiosas. Alegro-me em reencontrar-me com Emmanuel Mounier, que foi ponto de referência da  juventude engajada do meu tempo, um pensador católico, que ao lado da igreja, debateu temos importantes para a causa social, refutando o totalitarismo que colocava a prova a cultura ocidental, ameaçando a sociedade e a dignidade da pessoa. O panorama cultural era parecido com o atual em crise, e o criador do personalismo cristão, ao relacionar fé e vida, torna-se figura referencial para o cristão. Hoje em dia o ateísmo, sem base plausível, quer interpretar a realidade e expurgar a força do pensamento cristão do mundo. A DEVENIR EDITORA vai traduzir e publicar La Petite Peur du Siecle XX de Mounier,  tendo publicado com êxito livros clássicos de filosofia e cultura geral, desta feita premiando o leitor com mais uma obra prima da cultura universal. Aguardemos.

 

QUATRO DOS  MAIS DE 15  TÍTULOS PUBLICADOS PELA DEVENIR EDITORA

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domingo, 25 de agosto de 2024

 

LEITURA PARA ENGAJAMENTO CRISTÃO





sábado, 24 de agosto de 2024

 



 

                               A GRANDEZA  TRÁGICA  DA AVENTURA   HUMANA          

               


           
 

 

              Uma total abertura a tudo que é possível resulta nessa tragédia que se esboça para o homem na atualidade, e vai comprometer irremediavelmente seu futuro. E quando o destino do homem se acha condicionado à extensão de uma liberalidade infinita, da mesmo modo, infinitos são os males que aguarda esse ser indefeso que foi lançado à própria sorte. A identidade sendo substituída pela abundância, mas se Cristo veio para que  os homens tenham vida em abundância no sentido de vida espiritual, sem descartar a matéria, um dependente do outra, já que somos constituídos de corpo e alma. Certo, e incontestável, que o ser humano não pode ser reduzido aos critérios do prazer, nem da aceitação sonolenta das coisas que não servem para defini-lo em sua humanidade, e ainda reduz sua grandeza. Grandes os feitos do homem, que já fez uma visitinha à lua, e vive pesquisando o espaço em suas naves tripuladas. Mas se continuarmos  nessa  disparada, sem alcançarmos o melhor, que é a paz, o que resta, senão lastimar a grandeza trágica da aventura humana? 


sexta-feira, 23 de agosto de 2024

 


                                                        AINDA HÁ TEMPO


ANTIGA FOTO  DE S. LUÍS - HOJE EM RUÍNAS

 


                                   “A grande inundação da barbárie está às nossas portas” escreveu Nietzsche  em 1873. O filósofo alemão parece que pressentia o que ia acontecer perto dele, que levou o mundo ao mais absurdo patamar de barbárie, afinal foi no seu país que surgiram os crematórios dos campos de concentração. E se chegamos aos extraordinários avanços na ciência e na tecnologia, também avançamos nas guerras, com os mísseis e tudo o mais criado para destruir o inimigo, sempre à espreita. Certo que a barbárie não acontece de repente, mas se anuncia a vidas vazias, cheias de  incoerência e atos estúpidos. E como temia o filósofo do "eterno retorno", também tememos hoje que o mundo seja destruído. Em vez de irmos pelo melhor caminho, vendo as coisas como são de verdade, admirando a beleza da vida, em nossa segueira, teimamos em seguir apressados por destrutivos atalhos. Depois, se houver depois, só resta reclamamar da barbárie, que acaba por inundar nossas vidas, quando nós mesmos demos passagem para suas águas turvas. 

                                      Ainda há tempo de nos preservarmos desse triste fim. 


quinta-feira, 22 de agosto de 2024

 

RÉPLICA



              

             A vida humana ganha um novo significado com a vinda de Jesus Cristo. Os judeus viviam na espectativa da chegada do Messias, mas tudo aconteceu fora da crença judaica. O Império Romano dominava o mundo através das suas conquistas territorias,  onde a fé cristã, antes perseguida, acabou por se impor. As invasões bárbaras traz a esse mundo um total desalento. Refugiados nos mosteiros os cristãos vão ter a oportunidade de preservar o saber greco-romano, sendo daí urdida uma nova civilização, tendo como base os valores espirituais cristãos. E em conformidade com o saber laico, a fé cristã foi mentora da ciência, da arte  e da música  

terça-feira, 20 de agosto de 2024

 


1962 - SOFIA LOREN E ALAN DELON


SOFIA LOREN SEMPRE AMANTE DA VIDA PERMANECE ENTRE NÓS. ALAN DELON FALOU QUE ESTAVA DETESTANDO VIVER E SE FOI. OS MAIS LINDOS E TALENTOSOS ARTISTAS DO SÉCULO XX.

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

 



CONSIDERAÇÕES (REFEITAS)

                                                  

                                     SOBRE O FIM DO MUNDO E MAIS

 

POR DO SOL - VISTO DA MINHA JANELA

 

Quem na atualidade ainda não experimentou a sensação de vir a testemunhar o fim do mundo? Diante das constantes catástrofes ambientais e das drásticas mudanças na moral e nos costumes, que se nos apresentam aos olhos, tememos o pior. Tempo de acabar com tudo, ou o fim de um círculo, ainda na esperança de um novo recomeço. O mundo avançado em conhecimento científico e tecnológico  sinalizando o retorno ao paraíso, que, diga-se a bem da verdade, não houve essa promessa de Deus ao homem, ao expulsá-lo daquele lugar privilegiado,  onde tudo lhe era benéfico. Proibido de comer o fruto da árvore do bem e do mal, do que o homem torma conhecimento, e tornou-se o seu novo destino, de sofrimento e morte. 

Milênios se passaram até o homem arregimentar-se para a batalha definitiva  do bem contr o mal. Na virado do século IX. foi um período difícil, em que muito se falou no fim dos tempos. Mas foi justamente quando por toda parte fundaram-se igrejas, os fiéis reunidos em assembleias de paz. Está próximo o Reino de Deus?  Sejamos então dignos dele, era a voz corrente. E, como crianças, as pessoas sentiram prazer em executar  a tarefa de se salvar, e ao mundo.  A verdadeira esperança cristã, que não é evasão, nem submissão. 

Passado um milênio, o mundo fica outra vez em choque. Fim do mundo, e  porque não organizar as coisas na terra antes da partida? O Reino de Deus que é a consciência cristã, com a qual as pessoas tornam-se donos de si mesmo, capazes de evitar que ocorram danos à sua pessoa, e ao mundo. Permitir-se julgar melhor algumas atitudes contemporâneas, e não ficar acomodado, achando que com a técnica e a ciência, e com a justiça econômico-social todos os problemas do mundo seriam eliminados, os homens para sempre pacificados. Quando parece que a tendência do homem é  entrar em contendas, e  nunca poder contar com uma paz durável.

O cristão tendo o sustentáculo da doutrina cristã para seu equilíbrio interior, e consequentemente servir de equilibro para o mundo exterior. O pensador cristão Emmanuel Mounier, criador do personalismo cristão, afirma que nada há no ser humano que seja impessoal.  Livre do individualismo excludente, assim como do coletivismo marxista e ateu. Contra as más tendências, defender valores nobres, sendo fieis ao próprio espírito, à sua consciência. Mantendo-se o menos equivocado posível.  O homem com direito à liberdade, com responsabilidade, sem temer uma catástrofe final para o mundo e para si próprio. Um bem cristão, consequentemente, ser comunitário.

 

 

 

 


sábado, 17 de agosto de 2024

 

 

 

                                            MEMÓRIA E TEMPO

 




Preservar é a ordem do dia, em primeiro lugar poupar a natureza da destruição,  para não acontecer o pior, o caso das catástrofes ambientais, que já ocorrem, e tanto nos apavora. Precisamos, pois, cuidar bem dessa nossa herança natural. Assim como devemos cuidar do passado nosso patrimônio histórico e cultural.  Ficou fora de moda o culto à personalidade, mas a importância que tem a valorização das nossas raízes. Uma realidade que faz avançar o turismo nas cidades antigas.

Tempo da indústria da cultura, e seu consumismo, que se expande através de eventos: festas e comemorações de toda ordem, levando turista para os fatos antigos e tradicionais do passado. Simpósios, concertos, exposições, ocorrem nos museus e outros espaços tradicionais, reformados para receber os amantes das artes e, em especial, os turistas. O tempo passou e houve desgaste dos antigos prédios, praças e outros e logradouros, que são reformados e transformados em centros culturais, museus, hotéis, teatros, todos convertidos em produtores de consumo cultural e turístico.

As antigas tradições culturais  são cada vez mais prestigiadas. A memória de um passado culturalmente rico, que também promove ganhos financeiros, o que promove o capitalismo e se reveste em mais cultura e riqueza. Cresce a cada dia o turismo nas cidades antigas, patrimônio da humanidade, a ponto de já causar desgosto dos habitantes desses locais históricos, que veem suas ruas e praças tomadas por gente de todos os cantos do mundo.

E ver as ruas apinhadas de gente, como acontece na Europa, é o que Maria sonha para sua terra natal, São Luís, capital do Maranhão. E não mais encontrá-la arruinada pelo abandono. Falta turismo, e os recursos que trazem. Uma linda e quatro vezes centenária que precisa entrar nesse circulo virtuoso, de preservação e ganho financeiro. As tradicionais festas de São João são prova disso, mas tem que ser investido mais em reformas e promoção.

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

 

FICÇÃO




 

 

Deixa de inventar moda, Maria! “ Palavras da tia para a sobrinha, com a intensão de preservar o seu disciplinado universo ameaçado de ser corrompido por indisciplinares modismos. A regra adotada pela linda e conservadora Carmelitinha era não admitir a vulgaridade, nem a mutabilidade de um tempo, que incitava as pessoas a seguir a moda. E Maria queria apenas encurtar  suas saias acima do joelho e experimentar as blusas sem mangas. Considerando-se o início da modernidade pelas mudanças do vestuário e o futuro consumista, que avançava a passos largos.  As mulheres modernas com seu bom gosto, também com a melhoria da vida financeira, numa cidade tricentenária, que tentava a todo custo se  modernizar.

Maria teimava: Gosto não se discute.  Quando então a tia revidava. “Gosto se discute, sim.” A sociedade moderna sendo reestruturadas segundo o ditame da mudança, ou da moda, com sua lógica da sedução, da renovação permanente. Prestigiada a aparência e sua inconstância. A moda, em seus vários seguimentos, possibilitando a valorização do novo em detrimento do antigo, que chegaria ao auge na pós-modernidade. E seria, por conta da subjetividade do gosto, que o indivíduo se afirmaria socialmente, ou da falta de gosto que o diferençava dos demais. Questão de gosto e ponto. Uma revolução que ia subverter a mentalidade então vigente e seus valores tradicionais.

A tia de Maria, sem se dar conta disso tudo, e no futuro ia adoecer do mau de Alzheimer, em sua cidade natal, de onde nunca arredou pé. A antiga cidade também seria esquecida em grande parte viraria ruínas.  Hoje a sobrinha dá razão à tia, que deu à luz a meio time de futebol e não um time inteiro como o marido queria. Até que a moda é não ter filho. Digo isso porque passamos a viver o paradoxo da individualidade. Como a envelhecida tia de Maria, o mundo passou a viver sem memória. E mesmo com todo tecnologia  e ciência, possível de imaginar, na verdade, simples paliativos para suportar a decadência vigente no mundo.


quarta-feira, 14 de agosto de 2024

 



DEPOIMENTO DE FÉ

                        


RESTA APENAS A LEMBRANÇA DA MAIS ANTIGA IGREJA DE S.LUÍS-MA (DEMOLIDA)



            Atacar uma crença religiosa é o mesmo que “mexer em vespeiro”. A maior vítima na atualidade é o Cristianismo e sua universalidade, que passou a sofrer absurdos questionamentos. Crença vinda de geração a geração, testada e aprovada, consumada em seus dois milênios de existência. E mesmo que alguém no passado e recente, fosse impelido  a tomar qualquer atitude de rebeldia, reprimia esse impulso, para não tornar-se uma pessoa desamparada. O amparo moral devido à fé cristã, promotora de uma incontestável identidade cultural aos crentes.

               Questão de honrar a fé que a pessoa professa, antes das atuais interpretações relativistas e niilistas. Antes da perda dos referenciais, que afastavam o ceticismo e nutriam os ideais superiores. Mas, por capricho do destino, tínhamos ido ao encontro da diversidade dos caminhos abertos pelos avanços tecnológicos e o sucesso financeiro. Mas nada vem de graça, e o preço a pagar é que hoje sofremos de ansiedade, e de outros males, que se agravam. Remédio melhor não há que Deus, crença que é o amparo da nossa natural espiritualidade, em vez de se perder na descrença.

             No mundo materialista de hoje prioriza-se a descrença, inclusive, quanto aos originais gêneros masculino e feminino, caindo em pecado de traição a nós mesmo.  E a tal ponto os males se agravam, que é da maior urgência voltar à verdade, honrar o que foi recebido naturalmente da vida, e o que cultivamos para o bem da nossa humanidade. Urge tomar posse daquilo que parece perdido, ou seja, os bens espirituais herdados de ancestral tradição. A fé católica sempre na vanguarda. E na modernidade tem as crenças weberianas que se empenham em transmitir sua fé religiosa de reivindicação particular, como forma da pessoa construir-se, ou reconstruir-se, afirmar-se, em suma, se fazer reconhecer particularmente como indivíduo.

Em tempo: Por conta desse ideal na Olimpíada 2024, em Paris, os atletas  crentes, em sua maioria, manifestaram sua fé em Deus, na confirmação de estarem ali pessoas moralmente íntegras, além de serem os mais bem preparados profissionais nas diversas modalidades esportivas.


terça-feira, 13 de agosto de 2024

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

 

PARABÉNS BIA SOUZA!.


VALE RESSALTAR A DOÇURA DA SARGENTO DO EXÉRCITO BIA SOUZA, VENCE NO JUDO, E LEVA O OURO PARA CASA.   MULHER SEMPRE!

 

COMENTÁRIO



                         Ao ver que o tempo passou, achamos ruim que tenha passado, sem a gente querer. É quando sentimos na carne e na alma as consequências da passagem do tempo. Tempo, tempo, tempo, de um passado, que ficou para trás, enquanto experimentamos uma modernidade, podemos dizer, usurpadora. A pós-modernidade, e essa atual ultramodernidade esquerdista, consumista, individualista e todos os demais “istas”. Ficamos por conta própria e risco, e ao mesmo tempo ao léu, sem pai nem mãe, sem saída. Era isso mesmo que queríamos? As mudanças que ocorreram no mundo deixaram as pessoas por demais abaladas, com pouco apoio, alguns nenhum, dos instrumentos de defesa antigos, como a família, a escola, a religião, que dotava as pessoas de condições para enfrentar a vida e seus percalços. A eternidade para o  homem moderno é só consumir, inclusive, o passado, como qualquer outro produto, com as igrejas virando museus, até mesmo bares. Tudo pela diversão e o lucro. Não, o momento é de reabilitar as tradições, de remobilizar as religiões para o bem da humanidade. Revisitar, ou se inspirar, no mundo possível, que ainda está vivo, e que nunca nos saiu da memória. Querer o imponderável e o impossível pode levar o mundo à lucura, e todos nós juntos com ele.   


terça-feira, 6 de agosto de 2024

 

COMENTÁRIO SOBRE A OLIMPÍADA 2024 EM PARIS




REBECA ANDRADE E RAYSSA LEAL

  •                   A Olimpíada de 2024 revelou ao mundo a questão da irreligiosidade da atualidade, e  a indignação que provocou a festa de abertura dos jogos, quando foram exibidas cenas que ferem a fé religiosa. Mas teve a contrapartida, quando duas medalhistas brasileiras, dignas e surpreendentemente resolveram manifestar sua fé, mesmo com perigo de punição, sendo tais manifestações proibidas dentro da quadra esportiva. A skatista Rayssa Leal, assim mesmo ariscou, e em linguagem de sinais deu testemunho de sua fé cristã. Rebeca Andrade, ganhadora de cinco medalhas, manifestou também sua  fé religiosa em entrevistas. Certo que elas começaram a ganhar suas medalhas através da crença que professam.
  •             
  •                 Evidente a expansão do materialismo, que mira nas religiões chamando-as de perniciosas, ou prejudiciais aos avanços da ciência. Quando na verdade foram nos mosteiros que tudo começou. A tradição religiosa está enraizada nas sociedades humanas, à disposição do indivíduo, e sua auto realização via religião, promotora da individualização e das elevadas emoções, o que não é pouca coisa no mundo atual, violento e de incertezas. E à medida que avança o ideologismo manipulador cresce a necessidade de sentido para a vida, razão de viver.  O homem é o mesmo de sempre, e sem a fé que os anima, perde muito da sua essência.  
  •            
  •                 O materialismo expande o seu domínio,  mas não vai eliminar  a crença religiosa, nem a autoridade da tradição.


segunda-feira, 5 de agosto de 2024

 

 

 

                          LAICIZAÇÃO

 

                            Emancipar-se da história, livrar-se da tutela da religião, e viver o presente, é a proposta para os novos tempos. A modernidade progressista torna-se o passado de desencanto, assim como a desencantada pós-modernidade, eufórica com o progresso, e de todo vulnerável. O mundo, pressionado pelo terror das mudanças climáticas e da devastação do solo, não teria futuro. Eras passadas. Chega-se a definitiva Era tecnológica e científica. O novo e alvissareiro mundo da IA. Como tudo o que fora possível já teria sido feito. Que outra saída senão buscar o impossível?



 

 

                          


domingo, 4 de agosto de 2024

 

COMENTÁRIO SOBRE A FOTO

CINE EDEN -  S. LUÍS-MA 

                   O cinema Eden, fundado em 19 de Abril de 1919, era um dos mais belos prédios construídos no país para a exibição dos filmes, que iniciava uma trajetória de sucesso. Meus avós iam ao cinema com frequência, e contam que minha avó brigava com meu avô com ciúme das atrizes. Já viúva, e não mais  frequentadora das salas onde se exibia  então chamada sétima arte, costumava falar sobre os filmes que assistira com o marido, lembrando o talento de Pola Negri,  o quanto era bela.  O primeiro filme exibido no Eden  foi Chispas de Fogo estrelado por Dorothy Dalton,  e acredito que o jovem casal esteve presente. A filha mais velha, minha mãe,  nasceu em 1917. Saudade de um tempo que desejaria ter vivido e do que eu também vivi como frequentadora do Eden onde lembro ter assistido Marcelino Pão e Vinho, visto por um plateia elegantemente vestida na sua estreia, como era o ostume .    


sábado, 3 de agosto de 2024


ÉTICA

PLATÃO E ARISTÓTELES 




             Na década de 50 os currículos dos cursos superiores tinham como matéria obrigatória a Ética. Palavra que vem do grego ethos (caráter, costume). E não há dúvida que uma boa formação deve ter a ética como base do ensinamento ao futuro profissional, o que é da maior importância para o médico. Penso nos bons profissionais do passado, que sem o conhecimento científico de hoje curavam a maioria dos doentes, e era um alívio tê-los por perto, pela confiança que transmitiam.

                Maria lembra-se do Dr. Djalma Marques, que bastava olhar o doente, e antes mesmo de examiná-lo já sabia do que padecia. Muita gente curada dessa forma, quando os exames de laboratório eram raros. Enquanto hoje em dia há médicos que não sabem decifrar os gráficos dos exames, imprescindível para o diagnóstico, e ainda perderam aquele faro antigo. Outra figura emblemática na medicina de S. Luís foi Dr. Carlos Macieira, um mito na cidade Patrimônio Universal da Humanidade, Cirurgião  da mais alta competência, além da confiança que transmitia a todos que operou com suas miraculosas mãos,  possuindo o que hoje se chama empatia.

                  Éramos felizes e não sabíamos, pela ética das pessoas, em todas as profissões, que além de privilegiadas com o saber, eram vocacionadas para exercerem seu ofício, e não apenas pelo dinheiro. Hoje a preocupação maior é saber se a profissão é rendável, mesmo que não haja talento e vocação para exercê-la. Imprescindível a competência  para exercer qualquer profissional, assim  como a ética, que é um conjunto de valores morais e princípios de conduta humana. Respeito,  prudência, ética, em suma,  exigida nas relação entre grupos e indivíduos. Os padrões éticos bem fundamentados e estabelecidos de forma racional, para que haja benefício próprio, comungado com os demais. 

EM TEMPO -- França, cede da Olimpíada de 2024. E sua linda Paris! Mas um dia cantou o poeta cearense Tomaz Lopes(1874-1913): “Paris, é velha meretriz, devassa, / Que estrbucha e dança sobre a latina raça”... Versos, que parecem dirigidos para Paris do novo milênio por conta da escandalosa cerimônia de abertura dos Jogos. 

 

 

 

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

 

INTERPRETAÇÃO







                         Luxo é o que se agrega de supérfluo à vida e a si próprio, ou seja,  tudo que a pessoa não precisa, mas quer ter para impressionar, causar admiração, principalmente, inveja. O luxo estaria à venda nas lojas para as pessoas comprarem com dinheiro, e só os ricos podem, menos aqueles a quem falta grana para esbanjar. Luxo é o que se tem sem necessidade, e mais por vaidade. E vaidade das vaidades é querer ser amado pelas pessoas, simplesmente isso. Há necessidade de se amar e ser amado por uma determinada pessoa, pelos filhoe, pais, amigos. o que não é um luxo. Luxo e disperdício é querer ser amado por todos, mesmo que tenha muita gente assim, vaidosa, até mesmo paranoica. O amor é espontâneo e ninguém tem obrigação de amar você, e seria um total disperdício de amor, o que as pessoas de bom senso repudiam. Só se explica esse amor com os artista que vivem do público que os assiste, e tem os fanáticos. Nada de luxo e vaidade em questão de amor, do contrário, significa posse, não doação, o que requer o amor verdadeiro.  Gostar de alguém só é um luxo quando se busca amores aos montes para se sentir o maioral. Abraços, beijos, risos, nada disso é luxo, mas necessidade humana. Brincar com os netos só é luxo quando o amor é escasso, pela falta convívio, doação, amor. Clint Eastwood tem motivo para falar o que falo por viver em Hollywood.