"Pela visão existencialista a vida pode ser qualquer coisa, mas também pode não ser nada."
Ainda bem que a doceira, e também poeta, Cora Coralina, com seus longos anos de superação, nos avisa que a vida o que quer de nós é coragem. E o que devemos é superar o medo, com uma vida de comprometimento, paciência e coragem.
SORRIA PARA A VIDA!
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| ILHA DE S. LUÍS - MA |
Vá em frente, mesmo desanimado,
desmotivado, mas com esperança no coração. E lá adiante verá que superou
facilmente as frustrações, assim como transpôs todos os obstáculos para viver
essa especial e difícil vida humana. Esteja certo que com todo sofrimento e dor, vale
a pena viver. Alegre, ou triste, viver é o nosso destino, que temos de cumprir.
Dotados nós somos da coragem, que não devemos desperdiçar.
Vida, em que há os dias bons, como também tem os momentos difíceis. A
própria vida se encarrega de dar essa coragem, e tudo o mais para a pessoa viver
sua grandiosa vida, como habitante desse planeta, único no universo. E se almejamos a felicidade, ela existe. E ser
feliz não será simplesmente a conquista da alegria de viver? Que todos se
habilitem!
Valorizar a alegria refletida no sorriso,
é prova da nossa humanidade. Mas ser alegre
e feliz é uma conquista. Sorria para a vida! A alegria de encontrar o oásis no deserto da alma. Refletir
sobre o que nos possa tirar esse prazer, essa nossa alegria. As tribulações, que
temos de enfrentar, sem nos deixarmos levar pelos efusivos prazeres, que nos podem
roubar a paz de espírito. Ao fim, sentir que fomos bem sucedidos, com o Criador
no comando.
Blog Vilma 28.04.25
PAZ PARA A VIDA
SANTA PAZ DO PASSADO - S. LUÍS- MA
Vale a pena casar? No passado parece que valia,
e um pedido de separação era considerado injustiça praticada de uma parte para
com a outra. Havia encorajamento para o matrimônio, e a coerção para que seguisse
adiante, até que a morte os separasse. Empenhava-se grande esforço para a união dar certo, sem pensar tanto
em felicidade pessoal. O princípio para uma situação de prazer, em que há a contrapartida
da dor a ser suportada.
Render-se
ao acordo humano de vida matrimonial, em que o sucesso depende muito dos pontos
de ruptura a superar. Uma instituição que honra o ser humano, não resta dúvida,
que o casamento ajuda a viver. As pessoas serem justas umas para com a outras
em qualquer situação, em especial, quando se trata de uma união sexual assentada
em regras morais. Mas é preciso casar, como no passado? Os cônjuges alegres, ou
mesmo tristes, tão firmemente unidos, que nada os separava. Inadequado para
a mente moderna, que tem outras aposta.
Mesmo
não sendo crianças, e, sim, pessoas adultas, necessitam de apoio para sua união
amorosa, e jamais serem levadas à desunião. Mas seria justo preservar um casamento de pesoas incompatíveis, e sofrer com isso? Diga-se a bem da verdade que o homem,
como um quadrúpede, é feliz ou infeliz segundo sua salubridade, e muito depende da sanidade da sociedade, hoje destituída de valores. Frouxos os laços que unem
os casais atualmente. Tradição que remonta à mística cristã, e fez do
matrimônio um sacramento.
O poder
de deliberação dado a quem almeja realizar sua vida em paz, seja só, ou acompanhado. Paz para a vida, e tem pessoas
que rejeitam a solidão a dois como às vezes acontece. Não se trata de duas almas
gêmeas, e quase nunca o são, mesmo assim, o casal deve evitar a quebra do
compromisso assumido. O problema não está no casamento, que pode ser desfeito, sim,
mas também pode durar até que a morte os separe.
MISTÉRIO
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| ETERNA S. LUÍS - ANTIGO LARGO DO QUARTEL |
Penso sobre a vida na terra, que
acredito ser o único planeta habitado. É um espetáculo tudo isso, e privilegiados
somos nós por essa nossa maravilhosa natureza humana. Ver, escutar os sons,
sentir o cheiro e sabor, o que nos é ofertado pela natureza em volta. Lá longe, o sol o grande responsável por tudo.
E saber que nada disso é eterno, que não vivemos para sempre, nem o amor que
habita em nós. Certo o que diz o poeta: “O amor é eterno enquanto dura”. Somos
eternos com esse nosso amor, enquanto dura a Luz da existência. Uma eternidade
de milhões e milhões de anos. Até quando?...
Eterna é a escuridão, é o
nada. E o imensurável mistério que há nessa escuridão, nesse nada!...
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| LICEU MARANHENSE |
A educação em S. Luís era da maior importância no passado, destacando-se o magnífico prédio do Liceu, situado na Praça Deodoro, após a transferência do Batalhão de Infantaria do Exército para outro local. Uma encantadora cidade, antes que se pensasse em modernizá-la com bangalôs no lugar das antigas meia-moradas e porta-e-janelas. Sumiram os bondes, e os ônibus passaram a trafegar com dificuldade pelas ruas estreitas, aumentando o calor, principalmente sem as árvores derrubadas pela onda progressista. Um progresso nada adequado para uma cidade antiga, ou qualquer cidade que se preze. O Liceu perdeu seu antigo esplendor, junto com a educação, que haveria de ser relegada sem dó nem piedade. A capital maranhense chamada a Atenas brasileira, berço de alguns dos homens mais cultos do país, virou simplesmente a terra do Regue.
GIZ
DIA E NOITE
Ela
reflete sobre a alegria e a tristeza, sobre o prazer e a dor, que são como o dia e a
noite. O dia, cuja luz surge timidamente
e se expande, e a noite escura, não totalmente. Dia e noite, que se
revezam, como os sentimentos. E ainda que não tenha acabado um, ou permaneça o sofrimento
antigo, já começa o outro.
Vão-se os dias e as noites deixando ao tempo presente luzes e sombras dos
momentos que se foram. Fica a memória. E
se reflita os nossos dias de hoje, com toda essa luz, também mais que nnunca sombrias nossas atuais noites. O aqui e agora de luzes e trevas sem precedente. Resta
pensar no futuro que desses elementos se alimenta.
CINZAS
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TEMPO, TEMPO, TEMPO!
Um dia não vamos mais voltar para a casa em que vivemos os primeiros anos de nossas vidas. E é certo que alguns de nós deixarão para sempre a cidade natal. Todos aqueles momentos vividos no passado vão se transformar em memória, boas de recordar. Um tempo também sofrido, como todo tempo, que passa, enquanto a pessoa cresce, aprende, amadurece. Evoluímos com o tempo que passa, e a regra da vida é não ficarmos parados no tempo. Recordar com gratidão o tempo vivido, lembrar as pessoas com quem convivemos e foram importantes em cada etapa da nossa vida. Guardar no fundo do coração os que partiram para sempre, deixando saudade. E se nos perguntarmos o que a vida quer de nós, a resposta é fé e esperança para acolher cada novo tempo de viver.
Entra pela velhice com cuidado,
Pé ante pé, sem provocar rumores,
Que despertem
lembranças do passado,
Sonhos de glórias, ilusões de amores.
Do que tiveres no pomar plantado,
Apanha os frutos
e recolhe as flores;
Mas lavras, ainda, e planta o teu eirado,
Que outros virão colher quando te fores.
Não te seja a velhice enfermidade.
Alimenta no espírito a saúde,
Luta contra as tibiezas da vontade.
Que a neve caia, o teu ardor não mude.
Mantém-te jovem, pouco importa a idade,
Tem cada idade a sua juventude...
Manuel de Bastos Tigre
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