quarta-feira, 24 de julho de 2024

 




                Faz parte da filosofia grega duas correntes filosóficas, o estoicismo e o epicurismo. Certo que continuamos os mesmos, passados milênios, quando começamos a especular sobre a vida, quando procuramos saber o motivo de certas pessoas agirem dessa maneira, ou de outra. Os estoicos no entendimento que a dor educa, enquanto os epicuristas focam no prazer.

            Penso nas famílias que viveram no século XX, quando o trabalho e a procriação era a razão de viver, as pessoas estoicas. Ao contrário das epicuristas dos novos tempos, para quem o trabalho não é mais meta de vida, e  a procriação beira quase  a extinção da espécie. No mundo atual, a tendência é estar totalmente ocupado para ganhar mais e mais dinheiro, ou, desmotivado, não fazer nada. Forças imponderáveis a puxarem as pessoas ora para um lado, ora para outro, ou para lado nenhum.  

          Estoicos, epicuristas, e adeptos de outras, ou de nenhuma filosofia, quando não se é cristão. O Cristianismo, que há dois milênios nos dá a medida da dignidade humana, que se sobrepõe ao céu da nonada epicurista, e a terra, do estoicismo radical. Certo que os mais sábios adotam a transcendência do amor cristão, que equilibra e define cada um de nós como verdadeiramente humano. 



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