quarta-feira, 11 de setembro de 2024

 



 

 

                                    CONSCIÊNCIA E MÁQUINA

                  


 

               O homem está condenado a ser livre”, diz Jean Paul Sartre, e recebe a contrapartida de Mounier, que contesta ser a liberdade preexistente à consciência. No universo mounieriano o sujeito é a pessoa e não a liberdade. A Bíblia narra uma expulsão do paraíso, quando então o casal de humanos adquire a liberdade. E por ser livre fica responsável por seu destino.

              Mental e espiritualmente o homem evolui em sua humana liberdade,    certo que a liberdade tem limite, inclusive, quanto ao respeito à liberdade do outro. A mais alta consciência de si e do outro a que chegara a humanidade iluminada pela consciência de Deus. Até que os seres humanos sofreram uma crise espiritual sem precedente, o que os levou a buscar instrumentos culturais capazes de denunciar, sobretudo, mudar uma situação que progressivamente os levaria a deterioração dos costumes, uma vida sem espiritualidade e ética, morte em vida.

            Hoje há soluções e instruções automáticas, via internet, como se a máquina fornecesse, inclusive, seguro de vida contra a inquietação, a dificuldade e o risco. Na verdade temos que aprender mais e mais as lições da vida. E já nos acenam com a IA, uma vez que as cabeças não estão mais afeitas ao pensamento, à reflexão, à conscientização. E que consciência uma máquina seria capaz de elaborar? Certamente uma consciência materialista, ateísta. Ou seria possível incutir na máquina uma consciência? E que consciência seria? 

                   Uma máquina poderia ter consciência de Deus?

           


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