FÉRIAS DE 11 A 30 DE ABRIL!
quarta-feira, 10 de abril de 2019
segunda-feira, 8 de abril de 2019
DUAS CASAS REAIS
Na Inglaterra a monarquia sobrevive,
e vai muito bem, após um período difícil, até doloroso, que pôs em risco sua
sobrevivência. Houve o divórcio, escândalos do príncipe herdeiro Charles e a
princesa Diana. O casal teve dois filhos, William e Harry, que passaram
momentos difíceis, com a separação e morte trágica da mãe num desastre de carro
em Paris. Os dois príncipes vivem hoje um bom momento em suas vidas particulares,
o que é importante para eles e para o trono inglês. E pelo andar da carruagem a
realeza se perpetua, e a expectativa dos súditos da rainha Elizabeth II é que os
herdeiros cumpram seu honroso papel.
Os príncipes Williams e Harry
não desmerecem sua mãe, a princesa Diana, que deixou saudade por sua simpatia e
humanidade. O príncipe Williams, segundo
na linha de sucessão ao trono, é casado com Kate Middleton, o casal tem três
filhos, com destaque para o primogênito, o encantador George, de cinco anos, terceiro
na linha de sucessão. Harry escolheu Megan
Markel, atriz de sucesso, que fazia trabalho humanitário na África, de sua
origem materna, onde os dois encontraram-se. Nada mais condizente para um filho
de Diana. Cada príncipe hoje no seu palácio – duas casas reais, de Cambridge e Sussex.
Elizabeth II reina a
Inglaterra há mais de 60 anos, e com sua “improvável” morte assume o príncipe
Charles, que perdeu a simpatia dos inglese com a separação e morte de Diana e o
casamento com Camila, atual duquesa de Cornualha. Já os filhos de Diana, como a mãe, dão um show
de empatia com o público amante da realeza. Ambos casaram com moças fora da nobreza, mas as eleitas têm
todos os requisitos para cumprir muito bem seus papeis, cada um a seu modo. Os
súditos ingleses amavam a princesa Diana, e certamente agradecem por seus dois
filhos. Só resta torcer para as coisas continuarem dando certo, eles merecem.
sábado, 6 de abril de 2019
MENSAGEM
A internet, é o que
temos de melhor para os dias atuais, ao que parece. E se há uma obrigação em falar
das coisas ruins, através das redes, também existe o dever de propagar a esperança, o amor e a fé.
Entre as postagens de hoje escolhi a frase que segue abaixo, quero que sirva
para adoçar o dia da minha neta Aila:
“MOÇA, O AMANHÃ É LOGO ALI,
NAQUELE LINDO HORIZONTE, ONDE OS OLHOS SE ENCHEM DE ESPERANÇA, OS SONHOS SÃO
RECHEADOS DE LEVEZA E O CORAÇÃO TRANSBORDA DE BEM QUERER”.
Michele Magalhães veloso
sexta-feira, 5 de abril de 2019
PERENIDADE
O sentimento de insegurança que há no mundo é consequência das más intenções, não só dos bandidos, que assaltam, estrupam, matam, com uma tranquilidade absurda. Parece que estamos à beira do abismo, antigas convicções dão lugar à dúvidas cruéis, não se confia em mais nada. O mundo mete medo, as pessoas se apavoram umas com as outras. A casa está com rachaduras por todos os lados, com o teto ameaçando desabar e o piso desgastado, precisa urgente de concerto. E o que está sendo feito não é o que se espera de uma boa reforma, deturpa a obra de um grande arquiteto, motivo para lástima, até revolta.
Será que vamos deixar de ser o que fomos até aqui? Pregam por aí que as mudanças serão radicais, na forma de ver e sentir a vida. A questão crucial é saber o que ainda vale e o que não vale. Ou vale tudo? A essa altura a pergunta mais crucial é se o ser humano ainda vale alguma coisa. Éramos inabaláveis em nossas crenças, mas tudo se liquefez, e agora estamos sendo levados pela correnteza, e são poucos os que sabem nadar, muito menos os que podem surfar essas ondas gigantes, que ameaçam tragar a todos.
Dá até saudade do tempo em que as pessoas não mudavam, sempre os mesmos gostos e opiniões. Os radicias do passado não seguiam ditames próprios, mas o que estava estabelecido desde sempre pela família, sociedade, pelo processo civilizatório. Havia noção clara do que tinha valor e o que não valia coisa alguma. Mas quem sabe hoje o real valor que tem a vida? Havia a noção clara e precisa de que os opostos se atraem, que os sexos se encaixam, se completam e podem dar frutos. Normal a forma de amar entre os seres humanos, ou seja, entre homem e mulher, e todos com possibilidade de se unirem fraternalmente.
Será que vamos deixar de ser o que fomos até aqui? Pregam por aí que as mudanças serão radicais, na forma de ver e sentir a vida. A questão crucial é saber o que ainda vale e o que não vale. Ou vale tudo? A essa altura a pergunta mais crucial é se o ser humano ainda vale alguma coisa. Éramos inabaláveis em nossas crenças, mas tudo se liquefez, e agora estamos sendo levados pela correnteza, e são poucos os que sabem nadar, muito menos os que podem surfar essas ondas gigantes, que ameaçam tragar a todos.
Dá até saudade do tempo em que as pessoas não mudavam, sempre os mesmos gostos e opiniões. Os radicias do passado não seguiam ditames próprios, mas o que estava estabelecido desde sempre pela família, sociedade, pelo processo civilizatório. Havia noção clara do que tinha valor e o que não valia coisa alguma. Mas quem sabe hoje o real valor que tem a vida? Havia a noção clara e precisa de que os opostos se atraem, que os sexos se encaixam, se completam e podem dar frutos. Normal a forma de amar entre os seres humanos, ou seja, entre homem e mulher, e todos com possibilidade de se unirem fraternalmente.
Hoje as identidades são impostas pelas ideologias, e a fixação é ter uma visão própria de si mesmo e do mundo. O modismo de se contrapor a tudo e todos faz da vida um sobressalto, o que aumentou neste início de século, e vai continuar, sabe-se lá até quando. O perigo de ser prático nos sentimentos é acabar enveredando por rota tortuosa. As tentações atraem os mais vulneráveis, e não são poucas as pessoas fáceis de serem fisgadas nessa teia criminosa.
Mudanças ocorrem ao longo do trajeto, é bom que ocorram, dentro dos limites da razão. Normal vivenciar coisas novas, renovar-se por dentro e por fora. Mas é temerário mudar radicalmente, querer alterar o ser, ou a razão de ser. Resistir, ou então seguir por esse roteiro infeliz, e anda falar em felicidade. Fim dos tempos e início sabe-se lá do que, e ao final de todas as imposturas o que virá? Perdida a noção das coisas, sem confiar nos mais velhos e seu legado espiritual, ainda tendo que definir a si mesmo e deliberar a que se vincular, que história vamos ter para contar?
Cassandra após seu banimento traçou uma rota irreal para si, e ao final de tudo que aprontou, antes de se encaminhar para a morte, traça um retrato da sua triste trajetória, e desolada se dirige ao coro: "Isso era a vida/ As melhores horas/ Como garatujas de giz? Numa lousa numa sala de aula./ Olhamos para elas/ E tentamos entendê-las./ Depois a sorte nos dá as costas/ E tudo que está escrito se apaga." Um mito da antiguidade grega. Também esse nosso malfadado tempo de empulhações vai logo se apagar. Enquanto é fato consumado a perenidade da obra de Deus.
Cassandra após seu banimento traçou uma rota irreal para si, e ao final de tudo que aprontou, antes de se encaminhar para a morte, traça um retrato da sua triste trajetória, e desolada se dirige ao coro: "Isso era a vida/ As melhores horas/ Como garatujas de giz? Numa lousa numa sala de aula./ Olhamos para elas/ E tentamos entendê-las./ Depois a sorte nos dá as costas/ E tudo que está escrito se apaga." Um mito da antiguidade grega. Também esse nosso malfadado tempo de empulhações vai logo se apagar. Enquanto é fato consumado a perenidade da obra de Deus.
restauração malfeita |
quinta-feira, 4 de abril de 2019
CONTO
MARIA ESCUTA A MÃE
A mãe de Maria e seu pai
escolheram aquela casa para comprar, pois podiam bem imaginar que iam viver
nela a vida inteira. O imóvel em péssimo estado de conservação, mas eram bem localizado, de acordo com seus interesses. E nem
pensavam no trabalho que iam ter para a reforma, só viam um sonho que realizavam,
e ainda podiam imaginar as perspectivas que tinham, e ia mantê-los ocupados daí
para frente. Ocupação, regra nº 1 da vida. Não ter tempo para lamúrias. E pode ainda
sobrar tempo para fazer piada, herança de família, que a mãe de Maria
cultivava, além de outros bens herdados.
Planejar
e agir para que as coisas aconteçam como se quer, e sem preocupação, ou medo,
que não deem certo. Não querer acertar sempre, nem ser feliz a qualquer custo. Maria
escutava sua mãe psicóloga falar coisas que calavam fundo na alma. Como era bom
saber que os dons nascem com a pessoa, aliás, todos têm; uns mais, outros menos.
Mas, além da hereditariedade e da educação familiar, há a criação própria de
cada um. Enraizado na alma o dom de ser feliz, basta que se tire de dentro a paz
e alegria almejadas. Por fim, a filha devia entender que um estado de alma
feliz não seria consequência do ter e do poder. E não perder a esperança.
— Vale
até esperar ganhar na loteria? Brincou Maria.
—
Esperar resultado do estudo, do trabalho, e contar ainda com sua sorte.
Maria
perdera o nome da memória, mas um colega de serviço contava que havia chegado à
Capital Federal numa boleia de caminhão, e ali estava ele ainda jovem como
funcionário concursado do TCU, o que não é nada fácil. E continuava seus
estudos para subir na carreira. Mas tem
gente que não para de se lastimar, acha que trabalha demais e não tem tempo de
ser feliz. Pelo contrário, ser feliz começa pelo trabalho e termina com mais
trabalho. Não tem como ignorar essa realidade. Se você é capaz, sonho e
realidade se encaixam perfeitamente.
O mau
humor faz muita gente sofrer, disso Maria não padecia, mas entendia tal estado,
como falta de ocupação, além da má educação. A lição recebida é, seja qual for
o trabalho, que ele lhe dê ânimo de viver. E não se zangar pelo arroz que queimou,
pela taça que se partiu, pelo prato quebrado, pelo carro que envelheceu, esquece
de levar para a revisão e deu prego. São oportunidades de testar a paciência, ou de
aprender a se sair das enrascadas. Os melhores amigos conhecemos quando estamos
em perigo, também os bons colaboradores e as pessoas que estão perto e ajudam
nas horas difíceis, assim como compartilham as alegrias.
— Existe
felicidade maior que estar vivo e com saúde, mesmo que aconteçam imprevistos?
Perguntou
a psicóloga à sua única filha, que atravessava um momento difícil. E ainda profetizou
que a humanidade já tinha tudo para aliviar todas suas dores, sanar os grandes
sofrimentos do mundo, até mesmo conseguir curar todas as doenças. E concluiu:
— Esse
será nosso futuro, se assim o desejarmos. Ou então será o fim.
terça-feira, 2 de abril de 2019
CONTO
ALÔ,
DOÇURA!
Hoje a
consciência de Maria lhe pesa mais que os anos, o que pode vir dos
tempos de colégio das freiras. O sentir tende a se exacerbar com a idade, sendo
assim, algumas vezes, sem querer querendo, ela se pega em fragrante rememorando
fatos passados. Resulta em saudade, até mesmo remorso, pelo que fez ou deixou
de fazer. Não mais a preocupa seus próprios defeitos, nem os defeitos dos
outros, sem maiores preocupações nos detalhes, como acontecia. Reconhece o quanto foi bom ter
convivido com certas pessoas, conquanto tenha sido difícil a convivência com
outras tantas.
Ruim mesmo
foi ter deixado de corresponder à atenção recebida, seja de parentes, ou
amigos. E certas pessoas que sumiram da vida de Maria, os fatos marcantes guardados
em sua memória, por exemplo, o genro que chega com um pacote de guloseimas. E confirmando
o que dizem das sogras, ela ficou revoltada, principalmente com as paçoquinhas,
queria ver coisas mais saudáveis para os netos, e podia estar faltando alguma
coisa na casa. Não disse nada, mas ficou desgostosa. O tempo passou, mas ver a guloseima mineira na internet significou
remorso.
Certo
que o genro não merecia ser julgado por uma bobagem. Uma pessoa suave, doce,
que ainda adoçava a vida com os mais variados sabores, desses expostos nas
prateleiras dos supermercados. Não dá para rir, mas o homem tem vocação para exagerar em
tudo, no doce, no amargo, no amor e no ódio, pensa Maria.
Dizem
que as melhores coisas são proibidas, mentira. Acontece que se exagera na
quantidade, não se respeita a dose certa. As pessoas podem ser doces e comer os
doces que quiserem, mas que seja de forma moderada para não fazer mal à saúde. Não
alardear, nem proibir: é pior. E depois vir a cair de boca no tacho de doce
quente, assim como dom ratão caiu
na panela do feijão, deixando de casar com a dona baratinha.
O
genro de Maria um dia resolveu provar o
doce e o amargo da vida bem longe daquela casa. Um exemplo de família doce de dar água na boca é a família dos herdeiros ao trono britânico. Também aos herdeiros de Maria nunca faltou doçura, e puderam assim sobreviver às intempérie. Quem escapa? Hoje todos estão bem graças a Deus.
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