terça-feira, 6 de agosto de 2024

 

COMENTÁRIO SOBRE A OLIMPÍADA 2024 EM PARIS




REBECA ANDRADE E RAYSSA LEAL

  •                   A Olimpíada de 2024 revelou ao mundo a questão da irreligiosidade da atualidade, e  a indignação que provocou a festa de abertura dos jogos, quando foram exibidas cenas que ferem a fé religiosa. Mas teve a contrapartida, quando duas medalhistas brasileiras, dignas e surpreendentemente resolveram manifestar sua fé, mesmo com perigo de punição, sendo tais manifestações proibidas dentro da quadra esportiva. A skatista Rayssa Leal, assim mesmo ariscou, e em linguagem de sinais deu testemunho de sua fé cristã. Rebeca Andrade, ganhadora de cinco medalhas, manifestou também sua  fé religiosa em entrevistas. Certo que elas começaram a ganhar suas medalhas através da crença que professam.
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  •                 Evidente a expansão do materialismo, que mira nas religiões chamando-as de perniciosas, ou prejudiciais aos avanços da ciência. Quando na verdade foram nos mosteiros que tudo começou. A tradição religiosa está enraizada nas sociedades humanas, à disposição do indivíduo, e sua auto realização via religião, promotora da individualização e das elevadas emoções, o que não é pouca coisa no mundo atual, violento e de incertezas. E à medida que avança o ideologismo manipulador cresce a necessidade de sentido para a vida, razão de viver.  O homem é o mesmo de sempre, e sem a fé que os anima, perde muito da sua essência.  
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  •                 O materialismo expande o seu domínio,  mas não vai eliminar  a crença religiosa, nem a autoridade da tradição.


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