segunda-feira, 19 de agosto de 2024

 



CONSIDERAÇÕES (REFEITAS)

                                                  

                                     SOBRE O FIM DO MUNDO E MAIS

 

POR DO SOL - VISTO DA MINHA JANELA

 

Quem na atualidade ainda não experimentou a sensação de vir a testemunhar o fim do mundo? Diante das constantes catástrofes ambientais e das drásticas mudanças na moral e nos costumes, que se nos apresentam aos olhos, tememos o pior. Tempo de acabar com tudo, ou o fim de um círculo, ainda na esperança de um novo recomeço. O mundo avançado em conhecimento científico e tecnológico  sinalizando o retorno ao paraíso, que, diga-se a bem da verdade, não houve essa promessa de Deus ao homem, ao expulsá-lo daquele lugar privilegiado,  onde tudo lhe era benéfico. Proibido de comer o fruto da árvore do bem e do mal, do que o homem torma conhecimento, e tornou-se o seu novo destino, de sofrimento e morte. 

Milênios se passaram até o homem arregimentar-se para a batalha definitiva  do bem contr o mal. Na virado do século IX. foi um período difícil, em que muito se falou no fim dos tempos. Mas foi justamente quando por toda parte fundaram-se igrejas, os fiéis reunidos em assembleias de paz. Está próximo o Reino de Deus?  Sejamos então dignos dele, era a voz corrente. E, como crianças, as pessoas sentiram prazer em executar  a tarefa de se salvar, e ao mundo.  A verdadeira esperança cristã, que não é evasão, nem submissão. 

Passado um milênio, o mundo fica outra vez em choque. Fim do mundo, e  porque não organizar as coisas na terra antes da partida? O Reino de Deus que é a consciência cristã, com a qual as pessoas tornam-se donos de si mesmo, capazes de evitar que ocorram danos à sua pessoa, e ao mundo. Permitir-se julgar melhor algumas atitudes contemporâneas, e não ficar acomodado, achando que com a técnica e a ciência, e com a justiça econômico-social todos os problemas do mundo seriam eliminados, os homens para sempre pacificados. Quando parece que a tendência do homem é  entrar em contendas, e  nunca poder contar com uma paz durável.

O cristão tendo o sustentáculo da doutrina cristã para seu equilíbrio interior, e consequentemente servir de equilibro para o mundo exterior. O pensador cristão Emmanuel Mounier, criador do personalismo cristão, afirma que nada há no ser humano que seja impessoal.  Livre do individualismo excludente, assim como do coletivismo marxista e ateu. Contra as más tendências, defender valores nobres, sendo fieis ao próprio espírito, à sua consciência. Mantendo-se o menos equivocado posível.  O homem com direito à liberdade, com responsabilidade, sem temer uma catástrofe final para o mundo e para si próprio. Um bem cristão, consequentemente, ser comunitário.

 

 

 

 


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