CRIATIVIDADE
Madrugava diante do
computador quando, sem motivo aparente, um livro despencou da estante atrás de
mim. Curiosa e um pouco assustada peguei o volume no chão. Era um best-seller
internacional, Ingenium, de Tina
Seelig, há meses colocado na prateleira
para ler depois, e lá ficou esquecido. Alguém pode ter mexido nos livros e deixou
o exemplar em má posição, o que o fez desabar. Sem mais elucubrações sobre o
incidente, comecei a ler o texto que tinha em mãos, com o seguinte subtítulo: “Um
curso rápido e eficaz sobre a criatividade”. Ideal para quem exerce atividade
criativa, como a escrita, onde a PHD em neurociência nos informa sobre a
atividade do cérebro, feito para imaginar. É bom saber que nascemos para ser
criativos, mas que só em parte a criatividade
é inata. Temos uma inventividade natural, a que se acrescenta habilidades
adquiridas no esforço de ativar a imaginação, o que pode acontecer através de
técnicas, constante do livro.
O
cérebro tem potencial para criar saídas para os problemas existentes, basta acionarmos
a imaginação, que não significa ideias falsas, ilusão. Mas aprender a avaliar
e reavaliar nossas condições de vida. A importância da criatividade para a sobrevivência
do nosso planeta, a catástrofe já às portas, como alerta o Pentágono, que avisa:
“O bicho vai pegar”. Não há como negar que temos pela frente um mundo cada vez
mais complicado, coisas radicalmente novas, que não existiam no passado, e nos
cercam de todos os lado, nem sempre para o bem, infelizmente. Ameaças naturais
cada vez mais constantes e piores, provações que não param de acontecer, tudo o
mais que requer preparo para enfrentar. Não é desconhecida a capacidade de destruição
do homem, também de restauração.
Com
criatividade e também humildade devemos operar as mudanças necessárias. Se as empresas
para sobreviverem precisam reinventar seus negócios, também a empresa maior que
é a sociedade, deve criar meios de enfrentar a decadência. E nós em particular fazer o dever de casa. Que
seja resguardada a integridade humana, e se possa seguir em frente. Mesmo que certas
notícias nos façam acreditar que estamos no fim dos tempos, por exemplo, que há possibilidade de
chegar às ruas a guerra ora travada nos presídios cariocas entre as facções
criminosas do PCC e o CV. Enfrentar esse caos social, e entender que um país
que se preza não descuida da educação
e presta os serviços adequados à população, para que pessoas não se marginalizem.