FIM DE ANO - ETAPA VENCIDA.
Pensamos nos afetos como se fossem para sempre, o que podem ser, mas também há perdas, que sentimos o mundo acabar para nós. E acaba mesmo aquele mundo, ou aquele tempo, que parecia eterno. Trata-se da dinâmica da vida. Estejamos preparados para perdas pesoais, e também abandonar costumes, até os enraizados, por gosto e mesmo a contragosto. Podemos ser abandonados, deixados para trás, não poucas vezes procedemos da mesma maneira. Mudamos nós, mudam os outros, muda o mundo, que, às vezes, dá cambalhota. E adianto que é preciso ter a Fé, que nos move na direção certa
Certo que a vida deve ser vencida etapa por etapa. Perder aqui para ganhar mais adinate. E não é novidade que o crescimento pessoal necessita esquecernos de ser a criança, que dará lugar ao jovem, assim
como o jovem vai tornar-se o homem ou a mulher, que pretende ser, e por aí vai. E continuar a ser uma pessoa por inteiro na vivência de uma história, que é só nossa, onde os capítulo se sucedem, um novo dará lugar ao que passou. Cada pessoa tendo uma escrita particular, como deve ser. A
precisão com que acontecem as fases da vida é para nos preparamos para a
seguinte, deixando em paz a anterior, de onde devemos sair fortalecidos.
A superação
faz parte do processo de crescimento. Inclusive, superar a nós mesmos, sem
querer ser criança, ou jovem, a vida inteira, pois não se ganha nada com isso, ao contrário, perde-se a oportunidade de florescer, de amadurecer, de bem envelhecer. No
aprendizado da vida, aceitar as mudanças, pois compete a
cada um de nós em particular aproveitar o que existe no mundo, sem esquecer que
nem tudo é bom. Limitar os apegos materiais.
Preservar os afetos que valem a pena de verdade, sabendo de antemão que
o mais importante é estarmos em contato conosco mesmo. E que em nossas buscas não nos esqueçanis de nós mesmos
Agradeçamos
a Deus.
Passaram-se
os 365 dias do ano de 2024, e chegou o momento de dar boas vindas a 2025. E para eceber o novo ano haverá festas nos quatro cantos do planeta. Sabe-se que não
é a mesma de antanho a confiança em dias melhores, pelo contrário. Resta-nos,
todavia a esperança lá no fundo da nossa alma. E numa retrospectiva lembramos um
ano em que o homem pode como sempre exultar por suas conquistas. Mas a natureza, nada
satisfeita, deu-nos dura resposta pelos danos que lhe foram impostos. Fúria
vencida. Mas até quando conseguiremos superar as tragédias decorrentes da nossa
insensatez?
O
mundo muda a cada tempo, e como muda! Tentamos imaginar o que vem por aí, quando
tudo pode acontecer. Espera-se grandes êxitos no campo da ciência, agora com a
ajuda da IA, já em uso. E como se não bastasse a grande quantidade de artefatos
a nos absorver, avança a tecnologia ainda mais. Rejubilamo-nos todos, em
uníssono. Mesmo assim as perspectivas sobre o futuro do planeta e seus
habitantes são pouco animadoras. Isso se o homem – esse grande inventor de
coisas boas, também do que há de pior – não mudar de mentalidade. Oremos!
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