segunda-feira, 20 de junho de 2016



       Deus como fonte de inspiração nas duas obras a seguir:

        
 
Dorothy Sayers (1893-19570 foi uma das primeiras mulheres a se formar na Universidade de Oxford. Escritora e cristã, tem uma obra multifacetada, onde constam romances, contos, peças teatrais, ensaios críticos e teológicos.
 
A Mente do Criador  trata de uma analogia que a autora faz entre o trabalho artístico e a  criação divina, em três etapas: A Ideia, corresponde ao Pai; a Energia dispendida, o Filho; o Poder, que diz respeito à recepção, o Espírito.
 
Uma vela acesa sobre a Trindade, um dos mistérios da Fé, que ilumina sobremaneira o processo humano de criação artística.  
           
          O fenômeno religioso e a experiência do sagrado é o assunto do livro de Roger Scruton: O Rosto de Deus
         O autor é escritor, filósofo e comentarista cultural, considerado um especialista em     estética,  expoentes do pensamento conservador.
          O religioso visto pelo autor como matriz da cultura. 
         A emergência da cultura e  futuro das sociedades assentada na Fé.
         Rosto: a palavra chave deste  admirável ensaio, é "a face que brilha no mundo dos    objetos com uma luz que não é deste mundo."   





                          SEMPRE  ENTRE NÓS           

             

             No mundo contemporâneo o homem defronta-se com a diversidade, também, com ambiguidades nunca antes experimentadas de forma tão contundente. Criou-se uma mentalidade de afronta à “sensibilidade moral” da sociedade elitista, conforme diz Simon Schama, no seu livro O Desconforto da Riqueza, em que o crítico e político social questiona sobre “a cultura da superabundância e dos excessos”. As necessidades foram atendidas num aqui e agora premente, e mesmo com todo progresso, nem todos sentiram-se bem acomodados, quando então explodiram as questões sociais no cenário mundial. A prosperidade e liberdade teriam dado asas à imaginação e fomentado novos costumes, sem que se atingisse um real bem estar social. Parte da população mundial a gozar do máximo de conforto material e em miséria espiritual, enquanto um grande número de pessoas ainda vive uma triste situação de penúria total.




                

               Ao mesmo tempo em que o mundo avançava em progresso material, foi dada como definitiva a morte de Deus, o que por séculos se anuncia sem que haja razão nem obrigação para acontecer. Continua o Criador entre nós, e a religião católica segue lépida e fagueira na pessoa do papa Francisco, um pouco cansado, mas maduro para dar força à fé católica e  possa sobreviver ainda por século dos séculos, no que acredito. Bem verdade que as condições precárias em que ocorreu o progresso, e onde ora se assentam, impulsionam o mundo em direção ao confronto, ao caos. A riqueza acabou por favorecer a injustiça sócia, fomentando a inquietação, e isso não é bom para ninguém. Os comportamentos paradoxais e por demais desconcertantes parecem espécie de “impiedoso castigo” para nós que vivemos esses novos tempos.  

                   Sobre Deus e sua permanência no mundo a Veja desta semana traz um comentário de Joel Pinheiro da Fonseca, no qual comenta os ensaios de  Terry Eagleton e Aurélio Schommer,  ambos tratando sobre Deus e a fé religiosa. São eles: A Morte de Deus na Cultura e O Evangelho Segundo a Filosofia. O comentário da revista sobre o assunto ressalta que a elite mundial se fez ateísta, enquanto o fundamentalismo seduz as massas. Ocorre que é um fenômeno global o renascer do sentimento religioso amadurecido. A religião renasce para ser o fiel da balança entre  os dois extremos, o do ateísmo e do fundamentalismo. Se houve morte de Deus, há a ressurreição, quando se faz necessário sensibilizar as mentes modernas por demais cerebrais e frias. Também é mister superar - em justiça e verdade - as campanhas organizadas contra a fé religiosa. Melhor não perder o contato com Deus, manter a chama acesa. A religião tem um poder considerável, hoje menos ortodoxa e mais liberal, com o Papa Francisco, por sinal, muito criticado por suas declarações de improviso, cujas palavras devem merecer respeito e não interpretações equivocadas.

sexta-feira, 17 de junho de 2016






                              SALVE O POVO BRASILEIRO

           



 

 

           João Ubaldo Ribeiro, escritor baiano de Itaparica, é autor do livro Salve o Povo Brasileiro, um romance baseada na história da colonização portuguesa, a vinda da família real, o Estado Novo e a Ditadura Militar. São 400 anos de história (1647-1977), e segundo o Google o título é uma narrativa crítico-satírica sobre a construção da identidade brasileira, sua miscigenação, baseada no estupro, na escravidão dos negros. Estaria enraizada na elite brasileira a mentalidade de casa-grande e senzala.  A hipocrisia, os desvios de conduta, o jeitinho brasileiro tratados de forma fidedigna pelo autor. Daí concluirmos que ainda estamos presos a esse passado, a exemplo do que vem acontecendo na política brasileira.  
             O deputado Eduardo Cunha acaba de ser afastado das suas funções, inclusive, da presidência da Câmara por improbidade, ocasião em que os deputados do Conselho de Ética  se comportaram  de forma surreal, costumeiro nessas ocasiões. Uma deputada, por exemplo, tinha voto decisivo para a aprovação do relatório pela cassação, e avisou que nela ninguém mandava, fez suspense, até declarar o sim. Outro esperou a colega votar para depois segui-la, antes defensor veemente de Eduardo Cunha, chegando a provocar tumulto com os insultos aos oponentes. E o mínimo que o eleitor exige dos parlamentares é que não transformem o Congresso em um circo, não se façam de palhaços  e cumpram a missão para a qual foram eleitos de legislar e zelar pela democracia no país. Os profissionais do circo que me perdoem, inclusive o ex-palhaço Tiririca, por enquanto o mais comportado dentre seus colegas deputados.

              Aconteceu a mesma palhaçada na votação do afastamento de Dilma Rousseff no Plenário da Câmara. Os parlamentares aproveitaram a exposição para prestar homenagens aos familiares, enquanto xingavam-se uns aos outros. Dois deputados com insultos e cusparada entre eles, ninguém parecendo se dar conta que democracia não é anarquia. Estarrecida a população assiste pela televisão as sessões na Câmara e no Senado, quando então os eleitos por eles buscam a visibilidade, uma vez que a respeitabilidade não seria muito apreciada em nossas plagas. A maioria dos deputados encontra-se sob investigação da Lava Jato, aguardando o dia da prisão pelos crimes cometidos. Acontece que os brasileiros votantes, de um modo geral, carecem de educação e de informação, contando atualmente apenas com a televisão, através de programas que deseducam mais que qualquer coisa. Sem noção dos valores com os quais se ergue  uma grande nação, o que esperar do futuro?

segunda-feira, 13 de junho de 2016




             
                V I D A

 


 
 
 
 
 
 
 
 
Mergulhei no oceano da vida

e enfrentei as ondas. 

Fui e voltei.

Dei a volta por cima.

Jogada na cova dos leões,

Enfrentei as feras.

Andei em passos de cágado;

quebrada, colei pedaços de mim.

Quis voar como se fosse águia,

minhas asas aparei.

Tenaz, fui capaz  

de correr na raia.

Fui fogo, fui brasa.

Acendi velas

e ao obscurantismo resisti.


Fui feliz com a minha sensatez.

Teria arrependimentos, sim,

 das mãos que não segurei,

das queixas que não escutei,

da atenção que não dei,

da prece que não rezei.

Mas das glórias que não tive,

das coisas que não retive,

dos prazeres que não gozei,

Não sinto falta.

E  quanto vale ser sempre melhor!

Esperto todo mundo quer ser.

Ganha em sabedoria quem ouve o coração

e não fica surdo à voz da razão.   


 

 



 

 

quinta-feira, 9 de junho de 2016





                   NOSSOS IRMÃOS AFRICANOS

 
Guerra na Biafra




        Há milhões de anos surgiu a espécie Homo na África, desde então responsável por esse magnífico planeta, talvez o único habitado por seres inteligentes e dotados de raciocínio. Quando ainda eram peludos dispersaram-se pela Terra, e, ao perderem o pelo, modificaram-se as características físicas da espécie, conforme a alimentação e o clima onde se radicaram. Formaram-se as raças em consequência, pois, do ambiente e da alimentação, conforme o local onde nossa espécie viveu nos primórdios. O desenvolvimento econômico também seria diferente.

        E como é triste ver hoje nossos irmãozinhos africanos doentes, famintos. Ainda há miséria em todo o mundo, mas nada que se compare com o sofrimento dos irmãozinhos africanos que costumamos ver suas sofridas imagens na mídia. Lembro dos meus tempos de colégio católico, quando as alunas, ao iniciar o segundo semestre, eram convidadas a participar das Missões, um movimento católico mundial, que consistia em arrecadar recursos para as populações carentes da África. O costume saudável de apiedar-se e de alguma forma sermos responsáveis,  contribuindo para minorar o sofrimento do outro, por um mundo melhor.

      Medalhas de louvor eram recebidas pelas alunas, de acordo com o empenho dedicado a tão importante missão, o que nos enchiam de orgulho. Fazíamos festas, rifas, e, ao final, prestávamos conta da arrecadação referente à semana de trabalho. Davam-se as chamadas “batalhas”, travadas pelas alunas contra a fome na África, em paralelo com as batalhas que, na mesma ocasião, os aliados na Europa travavam contra Hitler. Lutávamos contra a fome e a doença, formas de ditadura, que ainda hoje assola os irmãos africanos. Vítima de ditaduras corruptas, a situação na África é desoladora.

       A luta continua contra a doença e a fome no mundo, em especial na África, e desde de 1887 que a Caritas Internacional atua como uma organização da igreja católica na promoção da filantropia, em resposta às crises humanitárias. Louve-se ainda o trabalho realizado pela organização Médicos Sem Fronteiras, criada em 1971 na França inspirada por jovens médicos  que atuaram como voluntários em Biafra na Nigéria.  
 



terça-feira, 7 de junho de 2016






                        SODOMA E GOMORRA NÃO É AQUI





          Nos últimos dias um assunto dividiu a mídia com a política, que tanto escandaliza a vida brasileira.  Numa favela carioca uma jovem der 16 anos foi estuprada por 30 homens. A violência que é o estupro, pior ainda o estupro coletivo, estarrecendo a todos saber a quantas anda nossa sociedade que não evita que tais coisas aconteçam. O costume dos homens se sentirem no direito de abusar das mulheres. A violência sexual que chega ao máximo numa sociedade doente.

          Muito se fala do machismo mas também da provocação feminina, mulheres que não se cuidam, provocam, e, desse modo, ficam vulneráveis aos abusos.  Bem verdade que a sociedade não é mais a mesma por conta do feminismo, que veio para melhorar a situação da mulher oprimida, desvalorizada, o muito que já foi feito. No caso, a jovem era da zona sul carioca e, em busca de diversão, frequentava um local no morro dominado por traficantes. Incitada pela bebida, pela droga, fez tudo o que não devia com um suposto namorado que a abandonou no local, e ela acabou nas garras de criminosos de plantão. 

           Os criminosos fizeram então um vídeo, afinal, na cabeça do criminoso, esse crime sexual merecia exibição. Apreendido pela polícia é a prova do crime desses bandidos contumazes. Dias depois outro vídeo teria sido postado pela própria vítima debochando do caso enquanto os estupradores eram caçados. A garota se exibia dizendo o quanto é gostosa, citava nomes de  conhecidos, numa espécie de descaso para o que aconteceu, e mais convite ao sexo. Um vídeo que pode ter sido antes do crime, pois não custa acreditar que se trata apenas de uma jovem sem noção. E o quanto faz falta a educação, a cultura religiosa, a boa influência e os bons costumes
        
         Há quem diga ser a vítima de estupro a maior culpada, daí porque muitas meninas evitam delatar o abuso que sofrem por medo e vergonha, inclusive, serem acusadas de provocação. Há pouco o cantor Biel, numa publicação nas redes sociais escreveu: “O lobo mau será sempre o vilão se só escutarem a  versão da chapeuzinho.” O cantor já havia chamado uma jornalista que o entrevistava de gostosa e que a levaria par um motel e a estupraria. Acabou por ser excluído do revezamento da tocha olímpica e ainda pode ser preso. O caso de abuso sexual, de estrupo, considerado o mais hediondo e merece repúdio, e a devida punição dos criminosos. Sodoma e  Gomorra não é aqui, e nunca será, temos que reagir para que vida brasileira não se transforme numa  terra arrasada. Combater com rigor os crimes sexuais. Principalmente educar as crianças, os jovens, dando a eles condição de uma vida digna de ser vivida. 

 

sábado, 4 de junho de 2016





                         A GRANDEZA DA VIDA

      




              “Tudo vai bem quando começa bem”, o que dizem, e é a mais pura verdade. Mesmo que a gente sofra adversidades, não deve esmorecer. Pensar sobre a vida, não como sendo uma batalha, ou um jogo, quando temos de derrotar  adversários. Se houver luta que seja contra a ignorância, e os possíveis adversários possam encontrar-nos bem armados, com as armas da educação e cultura. A violência o que mais fragiliza brasileiros e brasileiras. Contra a mulher houve um caso recente de estrupo coletivo de uma menor de idade, o que parece ter virado moda por aqui.

         Decisões devem ser tomadas com urgência, o que temos de fazer por nós mesmos, e também para com os demais e com o nosso país. Sermos fortes em poder de convencimento, nosso e do próximo, para que o bem prevaleça. Cuidar-se, o que não significa se colocar numa redoma; só de vez em quando, para se poupar. Clarice Lispector que o diga, ela que tanto sofreu com isso, em estar isolada, pela cultura e pelo temperamento. Uma guerreira das letras, quase guerrilheira, essa nossa Clarice, ucraniana por nascimento e brasileira de coração, imortal.  Pobres de nós, mortais, que em educação e cultura, o que temos mal dá para as pequenos solicitações do dia a dia, quando muito.

      E o quanto seria bom se a ignorância não se travestisse de inteligência, como vem acontecendo. O costume é ficarmos apegados ao que não têm valor. Infelizmente há falta de valores na sociedade, o que há de mais grave  e se alastra entre nós. Perdemos a visão de alcance para a vida, além desse mundo de ganhadores e perdedores, as ambições sem medida e de pouco significado. Sendo que o dever de cada um é colocar-se à altura de grandeza da vida, que está ao alcance de quem luta por ela.  Não ser insignificante. Sem enlouquecer, conquistar o que há de bom e duradouro, ao acalanto dos sonhos mais nobre.  

         Houve um tempo em que “ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore” era o que todo mundo sonhava realizar para ter uma vida plena. O sentido de preservação da espécie, da inteligência e da natureza em torno de nós humanos. A noção sobre a vida como água de uma nascente, pura e cristalina - água de beber. As fontes preservadas de contaminação. A vida não era fácil, mas havia confiança, se pensava o futuro com otimismo, o saldo positivo.

      O sonho hoje é ter liberdade de poder abortar, deixar de ler e se educar, em suma, ser um predador consumista. Vivemos em um mundo tecnológico, científico, é o que existe em termos de progresso, não havendo dúvida o quanto se ganha com isso. Mas também o muito que se perde, ao destruir todo bem existente, natural e cultural. O saldo já está no negativo. Temos então que repensar esses novos sonhos, pois perigam que se realizem. Sonhos que são mais pesadelos para a humanidade, para o mundo.

    A dita pós-modernidade e o ateísmo em curso, o que propõem é jogar no lixo o que existe de civilização. Mas para começar o que, caras pálidas? Temos que adquirir melhor noção da vida diante desse nosso mundo do “super” e do “mega”, ou dos excessos. No princípio era caos, que foi ordenado. Mas do modo como as coisas acontecem, na velocidade com que marcha essa desordem toda que vemos surgir do nada, ao Nada ela nos pode levar. Sem Deus para nos acudir!

 


sexta-feira, 3 de junho de 2016






                              "EU ME LEMBRO MUITO BEM..."
 

 
                Natal, uma bela cidade, e quanto mudou nesses últimos cinquenta anos, afinal, foi meio século que passou, desde quando iniciamos ali nossa vida de casados e também nossa andança, até vir parar na capital do país. A bela capital do Rio Grande do Norte transformada em polo turístico, o que me faz refletir a importância de progredir, mudar. As cidade mudam como mudam as pessoas, mesmo que alguns permanecem onde estão para sempre. Todos têm seus motivos, certos os que têm razões para mudar, ou não mudar. As mais marcantes mudanças que acontecem na juventude, se estendem pela mocidade, em muitos casos, pela vida afora.
               Alguém chegou a cantar para mim a canção de sucesso de Cauby Peixoto, “Conceição”. Aquela que “vivia no morro a sonhar”, por conta disso desceu o morro e se deu mal, numa época em que era proibido às mulheres ousarem sonhar.  O sonho de enfrentar a vida de frente, arriscarem. Nesse sentido é que penso em reencarnação. Digo assim porque a cada tempo vivido já não somos os mesmos, outra a vida e o modo de ver e pensar. A evolução que assim se realiza, tanto mais e melhor quando nos desapegamos de umas tantas coisas para poder seguir mais leves e bem dispostos. Não que devamos ficar soltos, pois um fio condutor nos mantém seguros, não nos deixa esquecer quem somos e para onde nos dirigimos.


Igreja de Santa Terezinha - RN 
         Quanto a mim poderia ter ficado onde estava, do início ao fim. E não seria em Natal, mas em S. Luís, minha cidade natal. Já dizia minha avó, que “quem bem estar e melhor quer não admire do mal que lhe vier”.  Sim, pode acontecer o pior, em vez do melhor, mas para quem resiste ao aprendizado, às mudanças. E que se esteja preparado para as surpresas, calculando bem os passos a serem dadoso que significa não deixar que aconteça algo à nossa revelia, não correr riscos desnecessários. Tantos anos depois poder assistir a missa de domingo na igreja de Santa Terezinha, onde nossa filha  mais velha foi batizada, e que estava conosco nessa abençoada visita a Natal. 
          
                             
                         Sei o quanto são boas as mudanças, mesmo sofridas. As dores são do crescimento, nada mais que isso. Mesmo assim, sinto pena  de não ter estado em Natal, ou em S. Luís, para acompanhar as duas cidades em seu crescimento. Em especial estar perto de minha cidade natal para cuidar de seus sobrados de azulejos que estão em ruínas, para tratar seus mares que vivem poluídos, impróprios para o banho. Sinto muito! É, sim, um privilégio estar Brasília, a mais bonita de todas as capitais, mas o quanto sofremos aqui com a política, o poder central envolvido em uma grave crise.  O governo provisório do presidente Michel Temer com a responsabilidade de tomar as decisões certas para que o país caminhe em paz e na direção certa.