sexta-feira, 22 de novembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
DAS ROSAS E DOS ESPINHOS
Viver num mar de rosas, quem não deseja para suas vidas? Quem
não quer usufruir da beleza, conviver com pessoas boas, maravilhosas,
inclusive, cheirosas? Quão belas são as rosas, assim como certas pessoas. Aliás,
todo mundo tem esse lado de pura ilusão. E os espinhos? Ferem as pessoas, por demais sensíveis – mais de si,
que dos outros – que detestam ser contrariadas, contestadas, se acham donas da
verdade, donas de todo mundo, superiores. Geralmente só querem ver o que lhes
interessa. Espiritualistas, ou primitivistas, descem às profundezas do
inconsciente, em busca da sabedoria de vidas passadas, sem restrições. Prefiro a crença dos carismáticos católicos, que a
Igreja aceita com reserva, um modo bem evoluído de elevação até
Jesus, o Mestre dos Mestres, Aquele que habita a consciência cristã, ao lado de Sua mãe, Maria, a mais bela e perfumada Rosa. Essa a mística que me seduz,
mas só os puros e humildes de coração podem alcançar. Melhor encarar a verdade
sobre o ser humano, sobre nós em particular, esse animal racional, que pensa e ri; que cheira e fede. Somos seres racionais, conscientes, também irracionais,
podres, principalmente, nas profundezas da alma, no inconsciente. A mente nos
proporciona a consciência racional. E para nossa alma temos o dom da contemplação, do amor pela vida. Razão e contemplação bastariam para nós,
pobres mortais, mas não bastam, queremos o impossível! Sabemos que Olavo Bilac tinha
o dom de “ouvir estrelas” para compor sua bela obra poética. Assim como outros
poetas místicos, entre eles Fernando Pessoa e Rilke. O romantismo francês produziu expoentes da poesia, os chamados “malditos”, entre eles Beaudelaire
e Verlaine. Fico por aqui.
sábado, 16 de novembro de 2013
CARIDADE
Oferecer ajuda
aos necessitados é ato de caridade, ou melhor, de solidariedade, até de compaixão.
Somos solidários, porque temos responsabilidade.
Já a compaixão é amor sob a forma de caridade. Na verdade, não precisamos de
muito. Nem de tanta afeição do próximo, nem de tantos bens materiais. Somos
suscetíveis, mas não desperdicemos afeição pelas coisas e pelos outros.
Nem todos precisam de nós como acreditamos, e vice-versa, costumamos inverter
as coisas.
Às vezes, não cuidamos de nós mesmos como devíamos ter
cuidado, material e espiritualmente e, à medida que os anos passam, nos sentimos carentes de tudo, principalmente de afeição e falta de reconhecimento pelo
trabalho realizado. Ficamos à mercê dos outros por falta de planejamento na
vida. Há pessoas e populações que sofrem com o descaso para suas necessidades
básicas, todavia, acontecem reveses particulares imprevisíveis. Ou catástrofe de
grandes proporções, o caso das Filipinas, onde um tufão acaba de dizimar cidades inteiras,
com milhares de mortos, e outro tanto de desabrigados, necessitados da solidariedade
mundial.
Há os que doam e
o os que tiram. Há os que acolhem, protegem, orientam; pessoas que devemos
reconhecer e nunca esquecer. Mas aos negligentes, arrogantes e cruéis, a esses devemos
perdoar, ou punir se for o caso.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
CURTIR, COMPARTILHAR, REPASSAR
Flaubert tinha
o costume de reescrever seus textos até o último momento da impressão do livro,
que ele interrompia na gráfica, para aqui e ali aprimorar sua literatura. Uma pobre mortal das letras como eu, costumo fazer o mesmo com a intenção de evitar que interpretem errado as minhas postagens. Não só é difícil expressar ideias em
palavras, como tem seus perigos. Há um
ano criei o blog Novo Espaço Maria, a princípio para divulgar um pouco meus
escritos, tantos guardados na gaveta, sem publicação, desde ficção literária às
pesquisas que fiz sobre literatura e arte durante muitos anos, textos antigos e novos. Animada pela
internet saí em campo. Com o material que o Google disponibiliza posso
enriquecer o que escrevo com imagens fantásticas. Inconcebível não compartilhar, curtir essa modernidade tão extraordinária.
De longas datas costumo interpretar
os escritos de autores consagrados, ir fundo em suas ocultas intenções. Quase com o
mesmo interesse procuro analisar agora o manancial de postagens da internet.
Não apenas “curtir” nas redes sociais, ou “repassar” o que recebo nos e-mails”,
mas avaliar o que as pessoas postam.
Entre outros assuntos, é o que me proponho no blog. Como nem sempre é peixe o que cai nas Redes,
tampouco merece aprovação certos e-mail, faço minha crítica construtiva. A essa
altura não posso ficar de braços cruzados sem dar uma opinião sobre o mundo que
me cerca, em que meus netos estão vivendo, e vão criar seus filhos. Um mundo melhor, e nele as pessoas vivam com mais confiança e felizes, o que se quer e vai
depender dessa nova geração de internautas, bem informada e com boa formação cultural.
.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
DOS AFETOS
O drama de quem não tem capacidade de amar é se envolver em ciladas, ser lavado pelas circunstâncias. Os relacionamentos humanos de amizade, por
exemplo, como qualquer outro, têm regras, isso para não acabar em decepção para
as parte envolvidas, não desande em desafeto. É aquela coisa da receita do bolo, cujos
ingredientes têm que combinar para que a mistura resulte num bom produto, ou
para o conforto da alma, no caso da amizade. Certas condições definem as relações, se boas ou más, positivas ou
negativas.
Há as pessoas
fechadas, não adianta querer forçar a relação, ter um contato mais próximo. Outras
se entregam sem medir as consequências. O mundo cheio de serpentes venenosas e lobos em pele de cordeiro. Têm que respeitar e se dar ao respeito. Nem sempre são flores o que se posta no Face, às vezes, parece um murro de lamentações, pessoas que expõem suas conquistas, dores, frustrações. Pouco há o que fazer, pela distância
e falta de conhecimento sobre este ou aquele fato. Há intenções boas, outras algumas confunde mais que outra coisa. A vida também é confusa, e temos que entendê-la. Por exemplo, se perdemos algo, se as pessoas se afastam de nós, não quer
dizer que nossa vida se perdeu, pouco adiante se lamentar.
Sentir algo mais por uma pessoa nem sempre é o começo de um bom relacionamento amoroso. Muitas pessoas forçam a barra, como se diz. Melhor parar de se enganar e não arriscar numa relação inconveniente. Como saber o que nos convém? Ninguém sabe ao certo, ás vezes, só vivenciando para saber. Escreveu Lya Luft: “A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranquilidade, querer com mais doçura.” O certo é que a felicidade é uma conquista, que demanda coragem, determinação. Não ter ilusões, sim, mas deixar as coisas correrem sem lutar pelo que se quer de verdade, não é boa política, e pode prejudicar a si a outros envolvidos nesse drama. Não é preciso perder a doçura, mas enfrentar o inimigo, que pode ser a própria pessoa, que não sabe ter vontade própria, prefere entregar os pontos. Vale a pena se deixar levar pelas circunstâncias?
Sentir algo mais por uma pessoa nem sempre é o começo de um bom relacionamento amoroso. Muitas pessoas forçam a barra, como se diz. Melhor parar de se enganar e não arriscar numa relação inconveniente. Como saber o que nos convém? Ninguém sabe ao certo, ás vezes, só vivenciando para saber. Escreveu Lya Luft: “A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranquilidade, querer com mais doçura.” O certo é que a felicidade é uma conquista, que demanda coragem, determinação. Não ter ilusões, sim, mas deixar as coisas correrem sem lutar pelo que se quer de verdade, não é boa política, e pode prejudicar a si a outros envolvidos nesse drama. Não é preciso perder a doçura, mas enfrentar o inimigo, que pode ser a própria pessoa, que não sabe ter vontade própria, prefere entregar os pontos. Vale a pena se deixar levar pelas circunstâncias?
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
RECEITA DE FAMÍLIA
o blog faz um ano
Todos nós temos uma antiga receita de família, aquele bolo, torta, pudim, creme, tanta coisa que aprendemos a fazer, isso no que diz respeito à cozinha, dentro de casa. Tem também aquela receita de vida que passa dos pais para filhos, geração após geração, infalível para qualquer ocasião, para todos os males. Guardada no fundo do baú da memória, às vezes esquecida, lembramos dela sempre que é necessário. Toda receita tem os ingredientes que a compõem, uma forma de misturar e cozer. Assim acontece para se viver uma vida saudável e feliz, que tem uma receita, uma fórmula quase mágica. Triste de quem despreza essa experiência, essa sabedoria.
Quanta coisa consumimos sem qualidade, que pode comprometer a saúde. Para se fazer aquele bolo da família, testado, requer ingredientes de boa qualidade, que tenham a quantidade e peso certo, não estejam fora de validade, ou fora de época, ultrapassados. O forno aquecido na temperatura ideal. Com a vida não é muito diferente. Trapacear, em os itens necessários para o bom funcionamento da receita de felicidade e sucesso na vida, pode comprometer seu resultado, fazer com que o produto final não seja o almejado. A vida como a massa pode solar, ou acontecer qualquer outro desastre. Colocar mais fermento não resolve, se a massa desandou, tem que refazer tudo, desde o início, com mais atenção, melhorar a qualidade dos ingredientes, aumentar o tempo de preparo.
Ver
Palmirinha aos oitenta anos fazer suas receitas na TV, dar dicas de culinária e
de vida, de uma forma simples e eficiente, mostra que o mistério da vida é viver com alegria, sem fugir das responsabilidades. Penso na minha avó, que amava depois da família amava seu trabalho, o amor que tinha pela confeitaria, que dava bom dim dim e, acredito, lhe proporcionava alegria de viver. Interessada, inclusive pela política, até o fim, o que se
refletia nas suas relações e realizações. Essa a receita de vida que recebi. Uma
fórmula quase mágica de viver, que não é segredo para ninguém, basta ter
vontade de seguir a receita testada, com algumas alterações, pois tem que haver criatividade, como minha avó fazia.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
FELICIDADE
Nome que
nos remete ao paraíso, ao céu, felicidade, fora das
contingências da vida. Faz parte da nossa natureza de animal racional, ou
mental. Conviver mentalmente com o bem é uma das
maneiras de ser feliz. Assim como o mal nos inquieta e faz infeliz, que é ausência
do bem, mesmo que sintamos prazer, um prazer
inquietante. Querer a felicidade a qualquer custo, pode nos levar a uma
percepção inquieta da vida. Cultivar o bem é outra coisa, nos torna
pessoas melhores, muito embora nem mais nem menos felizes. A felicidade é,
simplesmente, uma palavra, quase uma utopia, que a mente humana criou, nome
dado a um estado da alma. Para a natureza tanto faz.
O natural para
o ser humano não é mesmo para o animal, que vive para satisfazer seus
instintos. Algo mais - não apenas natural, nem antinatural - é o que nossa capacidade mental
busca, e significa transcender, ou ser feliz. Todavia, alcançar a paz interior “é
tudo de bom”, como fala Palmirinha na TV sobre suas receitas. A paz interior traz saúde para o ser humano, saúde mental e
espiritual. Como falei da famosa cozinheira, diz
também respeito ao físico, ao corpo. Para que isso aconteça é preciso manter a mente ocupada com o necessário para seu desenvolvimento, e preencher a alma com a alegria pela vida na sua beleza e seu esplendor. Assim como ter compaixão e amorosidade por
essa mesma vida na sua falência.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
A FELICIDADE NÃO SE COMPRA
No filme americano "A Felicidade Não Se Compra", passado durante a depressão nos Estados Unidos, o personagem protagonista
está vivendo um período difícil, os negócios da família vão muito mal. Ele
acabara de casar com o amor de sua vida, mas, devido à situação financeira, fica
desesperado e abandona o lar para andar sem destino. Desmemoriado, encontra um
senhor, um anjo disfarçado, que lhe apresenta uma outra vida, diferente, inferior
àquela que havia construído, com esposa e filhos. Consciente da situação ele retorna para
casa, recebendo ajuda dos amigos - agora toda a cidade - na sua situação financeira. Sempre e a qualquer tempo fazer o possível e o impossível para recuperar a família, antes que ventureiros a destruam, o mal aproveite da situação para tomar conta desse bem precioso. Há pessoas que se deixam afetar demais
pelas contingências, ou vivem de acordo com o que os outros pensam e dizem que é o melhor ou pior para elas. Perdem a noção da realidade, desaprendem a deliberar, ou delibaram errado. Quando o
certo é não aceitar fácil a derrota, nem as interferências que lhes confundam a
cabeça, para que mantenham o controle da própria vida, e possam ser mais felizes.
domingo, 10 de novembro de 2013
SUBMISSÃO
Não admitimos, mas somos,
sim, submissos: à família, ao trabalho, aos amigos, que nos impõem submissão,
às vezes em excesso. Sem ser insubmisso, ter apreço pela liberdade. Liberdade com responsabilidade. Ninguém pode ser totalmente livre, fazer só o que quer, também, não quer ser escravo, o que acontece, quando não se aprendeu a ser livre. Muitos pensam
que são livres, mas estão presos a toda sorte de coisas. Apelos não faltam para escravizar.
Como as
pessoas, as nações não querem ser submissas umas às outras, muito embora se
submetam, tendo em vista a paz e prosperidade. O 11 de setembro foi um ato de
submissão imposta ao liberalismo do Ocidente pelo radicalismo oriental, que prima pela crueldade, ao submeter as mulheres a uma
situação de inferioridade, inconcebível no mundo ocidental, moderno. Mulheres
oprimidas por lá, também, por aqui, mesmo com leis que garantam seus direitos,
e punam os infratores que praticam crimes nesse sentido.
A submissão deve ser voluntária, limitada, o caso do casamento, no qual um tem que se submeter ao outro. A religião nos submete a uma série de regras. Outra submissão, a do tratamento médico. E por aí vai, tudo dentro dos limites. Somos submetidos à vida civil, leis e mais leis a nos reger, é só observar quantos registro temos desde o nascimento, é nossa cidadania. O que nos fortalece, principalmente, se aprendemos a amar a liberdade, pois quão doloroso é a opressão, a pessoa se sentir oprimida.
A submissão deve ser voluntária, limitada, o caso do casamento, no qual um tem que se submeter ao outro. A religião nos submete a uma série de regras. Outra submissão, a do tratamento médico. E por aí vai, tudo dentro dos limites. Somos submetidos à vida civil, leis e mais leis a nos reger, é só observar quantos registro temos desde o nascimento, é nossa cidadania. O que nos fortalece, principalmente, se aprendemos a amar a liberdade, pois quão doloroso é a opressão, a pessoa se sentir oprimida.
sábado, 9 de novembro de 2013
ERA DIGITAL
Era
Digital a que se vive hoje, o poder da internet, com a qual as pessoas se mantêm conectadas, numa comunicação sem precedente. A facilidade que todo mundo tem de se manter bem informado. As redes sociais com capacidade de arregimentar grande contingente de pessoas, o que aconteceu em junho, aquela maravilha, todo mundo protestando nas ruas contra o
aumento das passagens de ônibus, coisa que se ampliou, pois não falta o que reclamar.
Gente da classe média, até mesmo rica, animada com a oportunidade para demostrar indignação, contra uma série de coisas.
Continuam os protestos aqui e ali, agora acompanhados de perto por blocos
radicais, os tais mascarados, que apelam para a baderna. Para esses moços
anônimos o caso é radicalizar. Já existia uma guerrilha urbana, clandestina,
dos assaltos e roubos, agora é o tudo ou nada desses blacks, que não se entende
bem a que vieram, nem eles mesmo sabem, de todos os níveis sociais.
Pelo que se
entende dos black blocs, a tática deles é alternativa, sem nenhuma ideologia,
nem direção. Jovens cheios de energia para gastar, que partem para a violência,
com a alegação de darem proteção aos movimentos de rua, contra a polícia. Protecionismo
sem propostas, ofensivos e não defensivos, só querem assustar. Foi o que restou
das ideologias revolucionárias, que ficaram para trás? O que fazer diante de
tal fenômeno? Gente por aí, disposta à violência existe desde os tempos das cavernas,
o mundo ainda sem leis bem definidas, “coisa” que tem de ser enfrentada,
quando se sabe que é inaceitável para uma sociedade democrática tentar resolver
as questões destruindo o patrimônio público e privado, num vandalismo louco,
desconectado da realidade. Saímos de ditaduras cruéis, de esquerda e de
direita, e não vamos querer voltar a elas. Mas é o que parece. Já tem gente
animadinha. O certo é que sem autoridade
para coibir abusos não pode ser mantida a ordem e o progresso, justamente o que
está escrito na bandeira do Brasil, crença que mantém o povo unido. Essa gente pode se voltar para o lado oposto, quando
então vão aparecer os salvadores da pátria. Tem sempre algum de prontidão. Há
outros grupos de jovens, que trabalham, estudam, têm fé em Deus e amor ao
próximo, que vivem de acordo com as leis humanas e divinas, gente boa de
verdade. É preciso cada vez mais incentivá-los para que sejam uma frente de resistência.
Há pouco vi no
Face, a postagem de uma amiga sobre a presença de Deus em nossas vidas, para
amparar, segurar a mão “se te humilharem, se quiserem te derrubar”, e por aí
vai. Boa mensagem mas, de minha parte, digo que nunca me sinto humilhada, desamparada, Deus está
comigo, no que acredito. As teias da malignidades se ampliam se a gente der
atenção. Lastimo a pobreza mental e espiritual daqueles que não têm coisa
melhor para fazer, e dedicam seu tempo para o maledicência, lançar mensagens negativas sabe-se lá por que motivo, aliviados de sua carga de indiferença humana, descaso, como se colaborassem para
melhoria do mundo. Entendo que tudo isso faz parte da
internet, como da vida. Espero que meus amigos aproveitem as boas mensagens e ignorem
as más, as capciosas.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
DAS IDADES DO HOMEM E DAS ESTAÇÕES DO ANO
Faz parte da natureza humana original, ou animal, evoluir, se racionalizar, o que nem sempre acontece a contento. Não é fácil crescer no mundo conturbado em que se vive - bem verdade que rico - mas cheio de armadilhas. Temos uma mocidade, como que experimental, envelhecida antes do tempo, com mentalidade guerreira. Fulano é um guerreio dizem as pessoas umas às outras, como elogio. A Guerra, ou a guerrilha, o que para alguns moços a vida adulta - os black bloc, por exemplo. Formou-se uma nova geração de pessoas que se desenvolveram mentalmente com o auxílio da tecnologia moderna, avançadíssima. Ficaram nisso, agora querem quebrar tudo, acabar com o progresso, ao que parece, pois não se explicam, só fazem baderna. Parece que sentem falta de algo para lhes dar razão de viver. Demandou tempo para o ser humano ter conhecimento, discernir o que é melhor para si, e para a humanidade como um todo. Processo contínuo, que depende de tempo e idade, principalmente, de boa vontade, de bom senso, de sabedoria, em suma. Sobre as Redes sociais, alguém falou, que tudo se resume na condição humana, uma "massa ignara, que se une, de poucos ponderados, muitos invejosos, rudes, até mesmo furiosos". Digo que tem a "brava gente brasileira" que trabalha, estuda, reza, ajuda o próximo, também, se indigna com as coisas erradas, protesta pacificamente. Gente de verdade e feliz. Brava gente brasileira!.
Desde as cavernas a atenção dada ao sol, à lua, às quatro estações. Penso que, como a terra, nossa vida tem idades, também - como o ano - tem estações. Vivenciamos cada estação, cada idade, no tempo certo. À vezes, o tempo muda de repente, as idades, as estações se misturam. Podemos, em plena primavera, sentir o frio do inverno. Temos, antes, ter paciência, tirar o gelo da entrada para não deixar que tome conta da casa, ou da alma, que deve estar aquecida. Os dias ensolarados de verão logo chegam trazendo alegria. No outono caem as folhas, as estações mudam para a renovação. A terra que se renova a cada tempo, como a vida humana a cada idade, mesmo a cada momento. É preciso semear e colher, ou seja, produzir alimento para o corpo e a alma, pela preservação da espécie, pela Vida.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
OS FARÓIS DA VIDA!
Não, não corra, não fuja, ande devagar, viva sem pressa,
cada minuto é importante, não desperdice momentos que podem ser valiosos. Não atropele a vida. Demanda tempo entender o que não merece atenção, e o que deve ser percebido em profundidade. Temos um presente,
também, um passado e um futuro. Presente,
passado e futuro, três dimensões (se é que eu posso falar assim) em que nossa vida transcorre. Vivenciar tudo
isso, sem se perder, requer sabedoria no olhar. Não apenas os momentos felizes,
ou dolorosos, nos impulsionam para frente, mas, principalmente, aqueles em que
nos detemos para refletir, para aprender, sobre nós mesmos, sobre a vida. Ler
um bom livro, participar da fé religiosa em comunidade, conviver com a família,
ter boa relação com o próximo, e nossa própria luz - faróis, que iluminam uma vida feliz.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
ETERNOS APRENDIZES
“Uma boa cabeça e um bom coração formam sempre uma
combinação formidável.” (Nelson Mandela). Em outras palavras, mente e alma
sadias são a essência das pessoas mais felizes. Se
for ao contrário, menos felizes. Acontece o milagre da vida na concepção, até antes, com a
atração entre os sexos, que redunda em união, concretizada no nascimento de um
novo ser. Não tão novo, já nascemos com uma carga genética ou, como pensam
alguns, com vivências de outras encarnações. Daí para frente é vida, não só para
ser consumida, mas acrescida de experiências no decorrer do caminho. Aprendizes
racionais, ou feiticeiros irracionais? Muito cuidado para que um não sufoque o
outro, antes que se conclua o aprendizado. O feitiço pode virar contra o
feiticeiro. Gonzaguinha tinha razão, somos eternos aprendizes.
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