A GENÉTICA E NOSSAS DIFERENÇAS
Robôs, nós, seres humanos?
Absolutamente, não é compreensível uma total situação de dependência, graças a Deus. A genética que fatalmente
determina nosso aspecto físico e a formação do nosso cérebro. Mas, como seres
psicológicos, nosso processo de formação pessoal caracteriza o ser complexo que
somos, com personalidade e tendências próprias. É fácil verificar, por exemplo,
uma sociedade liberal, que deve em
grande parte às constantes migrações, enquanto a sedentária tenderia ao
conservadorismo. E se as relações intergrupais, típica do liberalismo, seria um
mecanismo desenvolvido pela natureza para a perpetuação da espécie, o conservadorismo
preserva na sociedade, sua cultura e tradições. Na conservadora Islândia,
altamente desenvolvida, que está no topo em educação, o sucesso reprodutivo só aconteceu
quando houve interação dessa sociedade com outros grupos.
Interessante observarmos o homem do interior, o
quanto ele tende a ser conservador, talvez por viver mais perto da natureza,
daí ser uma pessoa apegada aos seus bens de raiz, herdados, que pode sofrer uma
transformação drástica ao se transplantar do solo pátrio. Seria, a meu ver,
como o filho que veio primeiro, o primogênito, onde são depositadas as
expectativas de levar adiante a tradição familiar, o que nem sempre acontece. Enquanto
o filho que vem depois, o segundo, é como o citadino, aquele ser liberal, contestador,
que opta pelo individual em detrimento do grupo, do coletivo. Já o filho mais novo seria pouco afeito a ser
conservador ou liberal, mas anárquico. (Que ninguém se ofenda com minhas
palavras, não trato de casos específicos, mas de generalização.) Acontece nos
tempos modernos como a civilização ocidental, que foi conservadora, depois contestadora, agora simplesmente
não quer acreditar em mais nada. Transformações que ocorrem em cada sociedade
de forma diferente, por questão demográfica, conquanto a geografia tenha
influência considerável na razão de ser de cada grupo social. Não dá para explicar tudo apenas com o genes. Difícil, não
é mesmo?
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