O BRASIL ROUBADO
Nós
brasileiros estamos vivendo momentos tormentosos no país, uma confusão que não
tem fim, com a presidência de Dilma Rousseff, “cumpanheira” do
ex-presidente Luís Inácio Lila da Silva. No dia 13 de março uma multidão saiu às
ruas para protestar contra um estado de coisa impossível de suportar: a incompetência, o desmando, a corrupção. Vimos que a população
de baixa renda ficou de fora das manifestações contra o governo, consolada
com as bolsas isso e aquilo, que lhes oferece o “petismo”, ou “lulismo”. O PT por mais de doze anos no poder, e quer se perpetuar. Lula nunca foi
uma boa opção para governar o Brasil, tratando-se de uma pessoa semianalfabeta.
Eleito presidente por dois mandatos, foi seguido pela "presidenta" Dilma, ambos tornando a nação
refém da ideologia comunista que professam. A ignorância dessa gente que é uma verdadeira
praga a consumir as entranhas do país.
Depois dos militares por vinte anos no
poder, período em que os brasileiros perderam
a noção do que era política, como fazer política, um civil foi eleito por voto
indireto à presidência da República. Tancredo Neves era um político astuto, da era
getulista, mas faleceu antes de assumir o cargo, quando então toma posse José Sarney. Dois
políticos tarimbados, não resta dúvida, mas já não eram os mesmos idealistas do
início de suas carreiras, umas raposas como se diz. Já os demais políticos, eleitos
pelo voto popular, foram pescados aqui e ali, e só fizeram decepcionar, inclusive
um presidente que teve de ser desapeado do cargo, o alagoano Fernando Collor, considerado
salvador da pátria, coisa que remete ao fracasso. Nossa gigantesco Brasil em
busca de pessoas que promovam a educação e o desenvolvimento necessário à sua
população para que sejam trocadas
experiências com a parte do mundo educada e economicamente desenvolvida. Depois
de Collor, veio Itamar Franco no seu governo tampão por dois anos, e a seguir
Frenando Henrique Cardoso.
O Brasil prosperou, apesar dos governos,
ou desgovernos, o que pensa a elite econômica, estufando o peito de orgulho,
mas que não está isenta de culpa, e vê o país descambar ladeira baixo, sente na
pele, ou melhor, no bolso, os efeitos do mar de lama da corrupção. Tristeza ver
o povão endeusando alguém que lhe tira o direito de evoluir, na medida justa
pelo trabalho honesto que exerce, o caso da babá, filmada vestida de branco como
doméstica, ao lado dos patrões vestidos com as cores do Brasil. O branco da
paz, pois é uma trabalhadora, que ganha para exercer uma profissão honesta,
sim, e bem remunerada. Mas por trás há uma simbologia, ela não poderia sair
daquela posição. A culpa é de quem? Os exemplos que procuramos seguir, os
ídolos para serem admirados estão em falta, e o ceticismo toma conta de todos,
dos jovens aos mais velhos. Uma pobreza só os políticos, que só conseguem ir em
direção do ridículo, da falta de respeito, do desgoverno.
Antes do regime militar tivemos o
presidente Juscelino Kubistchek, um médico de profissão, mas vocacionado para a
política, e em apenas um mandato fez a nação prosperar, se industrializar, mas
não pôde se reeleger, exilado após a
tomada de poder pelos militares em 1964. Indelével na memória o suicídio do
presidente Getúlio Vargas em 1953, que implementou a excelente Lei Trabalhista Brasileira,
menos por convicção e mais por populismo, o que ele era na verdade. E desde
criancinhas que nós somos adeptos de políticas salvadoras e políticos idem. Nada
igual ao comunismo, um regime que fracassou na Rússia de sua origem. Como então ainda persistem
na ideologia os países latino-americanos comandados por Chaves, Maduro e outros
ditadores latinos, inclusive Lula? Certamente a tal busca de algo ou alguém que
possa, num passe de mágica, salvar o povo da pobreza, até da miséria. E sabemos
que para debelar o atraso só a educação, o trabalho - da babá, inclusive - e
não medidas populistas. Insuflar as mentes, isso sim, na direção do saber e não
a bater palmas aos que visam apenas o poder pelo poder. Enquanto escrevo escuto
as pessoas nas ruas protestando, com o clamor de “fora Lula”, que acaba de ser empossado
ministro por Dilma, para fugir da justiça de Sergio Moro.
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