OSCAR 2016
Nesta
manhã, muitos acordaram, como eu, curiosos para saber os ganhadores do Oscar
2016, os que no Brasil não aguentaram ficar acordados até o fim da premiação. Chris Rock deu início à entrega dos
prêmios, o que sempre fica a cargo de um comediante, e não foi
diferente, só que desta vez o apresentador focado no racismo não houve concorrentes negros ao
prêmio, uma falha da Academia. Por 90 minutos a plateia, de maioria branca, sorrindo amarelo das piadas.
Mas a festa continuou como de costume, chata e previsível, salvo poucas surpresas,
o caso do filme Spotlight que ganhou
duas estatueta, de “melhor filme” e “melhor roteiro”, sobre um tema que causa
grande constrangimento aos católicos, a pedofilia. A América protestante lavou
a alma, pelos abusos cometidos com crianças americanas por padres do próprio
país e estrangeiros.
O ator
Leonardo Di Caprio finalmente recebeu seu primeiro prêmio, aprovadíssimo, ele não é apenas um rosto bonito na tela. Melhor atriz foi para
Brie Larson em O Quarto de Jack, baseado na história de uma feminista, que teve como concorrente a atriz Saoirse Ronan, protagonista do filme Brooklyn; no primeiro filme o clima de extremo conflito homem/mulher, e no segundo de plena confiança. Mad Max foi o mais premiado, com 6 estatuetas ganhas, das 10
que disputava, por razões óbvias. O Regresso com
3 das 12 indicações e Spotlight com 2 dos 6 prêmios que concorria. Lady Gaga causou comoção na plateia com a canção Até que Aconteça com Você (Til it happens to you ) do documentário The Hounting Ground, sobre uma triste realidade, uma em cinco universitárias são estupradas até o final do curso.
Não faltaram temas polêmicos. O mundo moderno e conflituoso requer cada vez mais sabedoria e boa vontade para conciliar as diferenças, e Deus ou leis duras para curar a maldade.
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