A NORUEGA
NÃO É AQUI !
A Noruega está em primeiro lugar no
Relatório Mundial da Felicidade de 2017. O Brasil ficou em 22° lugar, atrás da
Argentina. Em junho vou visitar três países nórdico, em uma breve excursão, que
não inclui o reino de Haroldo V e da rainha Sónia, no topo do melhor
desenvolvimento humano e o mais pacífico em outras recentes pesquisas. E pelo
que se entende, o norueguês possui todas condições necessárias para ter essa felicidade
toda. O progresso da Noruega devido a vários fatores, em especial, sua educação
e saúde, de excelência. E não apenas pela liberdade, o que o latino-americano
associa à liberalidade sexual, ao afrouxamento moral. Entenda-se que a maioria
dos noruegueses pertence à Igreja Luterana, e apenas 10° não têm religião.
O nosso extenso e quente - às vezes,
escaldante - Brasil, não é a exígua e gélida Noruega, longe disso. O norueguês
é um povo que respeita às liberdades individuais, sim, enquanto nós aqui não
respeitamos nada. E porque essa falta de respeito? Da mistura de raças? Em
parte, sim, condição que temos de respeitar, temos uma sociedade multicultural. Que nossa identidade seja virtuosa, e não uma prisão num círculo
vicioso. Em se tratando de progresso, temos que admitir que nem tudo tem real
valor, e se é o desenvolvimento material que se almeja, tudo bem, temos de
acabar com a fome, debelar as doenças, adquirir conforto para todos.
No que diz respeito à moral não há progresso,
e, sim, retrocesso, para quem carece de uma boa educação, e ainda tem saúde precária.
Mas a coisa não está tão ruim assim para nós, aprendemos o planejamento
familiar, controlamos nossos instintos de destruição, crescemos em saber, e vamos
em frente, apesar dos percalços. Ainda falta melhorar muita coisa, dar
prioridade à educação e a saúde no Brasil, o que nos colocará numa situação invejável,
possível de acontecer. Estamos aquém de nossas possibilidades, pela extensão
territorial, por nossa grande população. Mas se em tudo se plantando dá por
aqui, temos de ficar atentos para não deixar que ervas daninhas tomem conta da nossa
rica plantação. As raízes são boas, da inocência, que não deve ser violentada
por um falso progresso. A Noruega não é
aqui.
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