SEMPRE ALERTA
— Chama dona Ocitocina para te ajudar — disse a tia da
menina.
A tia informava sobre o hormônio da ocitocina, responsável
pela positividade, especialmente importante para que seja realizado um bom trabalho, para o bom convívio entre as pessoas. Apelidado de hormônio do
amor, a ocitocina é produzida principalmente no hipotálamo, atuando como
neurotransmissor no cérebro, e liberada naturalmente nas ações positivas, no riso, na oração, na meditação. E com intuito de acelerar o processo foi produzida em
laboratório a ocitocina sintética, até em spray nasal. O acréscimo de ocitocina
no organismo, e concomitante diminuição do cortisol, o chamado hormônio do
estresse, aumentaria a confiança, a tolerância,
ficando as pessoas mais receptivas ao contato visual e corporal. Evidenciou-se,
todavia, o dramático poder desse neuropeptídio, ou seja, a pessoa diminuir o desconfiômetro, como se costuma falar. Com a perda da natural sagacidade, as pessoas deixariam de captar os
sinais sutis de alerta.
Desconfiar e suspeitar, ou
confiar e acatar, em suma, estar alerta, atento, quanto às experiências
do dia a dia, no convívio social. Lema dos escoteiros: Sempre Alerta A importância do bom nível de atenção para identificar os perigos, cada vez maiores hoje em dia. O mundo não está
para brincadeira, resta ter cuidado no contato com o estranho, sem ser intolerante, mas que não se fique suscetível às interferências - menos prós, e mais contras. Atualmente sabe-se que a
melhor forma de se relacionar com os
outros em confiança, é valorar as ações e emoções, que nos são próprias, e não jogarmos na bolsa de valores econômicos. O jogo é da realidade, independente de fórmulas, ou drogas, mágicas.
Há os que se conectam pela aflição, na
negatividade, quando o justo e saudável é que vibrem as almas em consonância com
a positividade natural, inerente ao ser humano e se aperfeiçoar através da educação, da formação cultural e moral. Hoje, as pessoas mais pessimistas, ou indiferentes uns aos outros, não cuidam bem do emocional, relegando os instintos ao abandono, como se não fôssemos donos de nós mesmos. É mister ter atenção ao que nos atinge com maior força. O afeto, o amor bem sedimentado expande-se, gerando influências positivas de geração a geração. E que se esteja também preparado para a guerra contra o que nos querem impingir, como se fossem avanços da modernidade, mentira deslavada.
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