segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

 FELIZ NATAL !

 BOM ANO NOVO !



                                                        HAJA BOM TEMPO

                    



                       “Na juventude eu brigava por igualdade, queria participar do jogo dos homens, mas na maturidade compreendi que esse jogo é insano, está destruindo o planeta e o tecido moral da humanidade”. Palavras de Isabel Allende, no início do seu livro Mulheres de Minha Alma, que tem o subtítulo Sobre o Amor Impaciente, a Vida Longa e as Boas Bruxas, escrito e publicado em 2020, em plena pandemia do coronavírus.  A escritora chilena não deixa, todavia, de conclamar em seu texto as mulheres a se “conectarem entre si”, e cita Adrianne Rich, poeta americana feminista, segundo a qual “as conexões entre as mulheres são as mais temidas, as mais problemáticas, e a força potencialmente mais transformadora do planeta”. Atitude que “deixa os homens desconfortáveis” confessa Allende. 

                             Certo que os homens fiquem desconfortáveis com as mulheres reunidas para a guerra, quando a paz seria a real vocação feminina. Penso que é uma questão de educação, ou melhor, de formação, certo que as mulheres já conseguiram espaço fora do lar, por sinal o lugar onde eram consideradas rainhas. Ainda que houvesse dramas familiares de violência contra a mulher, elas  geralmente tinham uma vida boa de viver. Hoje competem com os homens em todos os campos, como profissionais, o que é normal, mesmo que as feminista, bem como os machistas se vejam como inimigos. Mas há possibilidade de maior união entre os dois gêneros, sem a qual será cada vez mais difícil o almejado sucesso pessoal e social. 

                         Verdade que as atuais feministas ainda querem se igualar aos homens nos seu machismo. Mas Allende, na altura dos seus mais de setenta anos, despida da capa feminista, diz nas derradeiras páginas do seu livro que as mulheres o que querem é "um mundo amável, onde impere a paz, a empatia, a decência, a verdade e a compaixão". Justamente o que prega a fé cristã, que moldou uma civilização, com base no respeito entre as pessoas, que devem também respeito para com as demais espécies e para com a natureza. A mulher com o direito, e especial dever  de cultivar sua fé em Deus e também no seu companheiro de jornada. Converta-os, e se convertam, se for preciso. 

                     Que as mulheres aceitem seu real papel na sociedade, ou seja, ao lado dos homens, não no lugar deles, nem eles no lugar delas. Lutem por si e por todos, como souberam defender e lutar pela família no passado. Cabe ao ser humano o exercício de sua humanidade. Nem machismo, nem feminismo, nem esquerdismo, nem ateísmo, e por aí vai. Humanismo sempre. Os dias valham a pena serem vividos, sem tanta pressa, insegurança, e sem desejos absurdos. Haja bom tempo, e possamos ver o mundo menos enfarruscado que o da atualidade. 


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