DEMOCRACIA SEM TROPEÇOS!
Parece que há
gente predisposta a tropeçar nas pedras do caminho, no caso, as ciladas, que
acontecem na vida de todo mundo, ás vezes difíceis de evitar. Aqui e ali um
imprevisto, algum tropeço, faz parte do jogo da vida. De minha parte considero-me
um gênio para sair de situações difíceis, nada que eu não possa reverter, até o
câncer.
Não sou tão velha,
diga-se de passagem, mas experiente, com certeza. Apavora-me lembrar de
acontecimentos que poderiam ter sido muito ruins, e foram, agora que os vejo de
longe. Não para quem como eu se dá ao luxo de confiar na vida, nunca ver as
coisas pelo lado negativo, apenas desafios a serem vencidos, problemas a serem
superados, simplesmente isso.
E quantas vezes erramos, mas podemos aprender
com os erros, não adianta pensar que somos infalíveis. Agimos mais por
intuição, tem que ser assim na maioria das vezes, e nada é tão importante que a
voz interior. Decisiva voz, conquanto haja outras vozes a nos influenciar.
Vozes nem sempre benfazejas, como parece que são. Cuidado!
Nada é comparável à felicidade, que é ter paz
de espírito. Qualquer outra conquista, é
vã. Quanto às ciladas, a gente deve aprender a detectá-las antes que aconteçam.
A tristeza de cair numa cilada, que pode, todavia, ser lição de vida. Apenas
não deixar que comprometa nossa alegria de viver, de estarmos em paz conosco
mesmo.
Podíamos deixar a vida ao sabor da própria
vida, os ventos quase sempre bons. As tempestades são acidentes normais de
percurso. Benfazejo ar que respiramos, benfazeja terra em que pisamos. Muito
embora coisas ruins pairem sobre nossas cabeças. Enrascada daquelas!
Muitos brasileiros
no momento pós-eleição devem se sentir vítimas de uma cilada, com a vitória do
candidato oponente ao que escolheu. Temos que aceitar a voz das urnas, nem
sempre aquela que queríamos escutar. Mas o compromisso político com o país
continua, como oposição, se for o caso. Todos com direito de aplaudir o
governo, como protestar contra o desgoverno. É assim que uma democracia
funciona. Que ela viva sem grandes tropeços.
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