INSTRUÇÃO NÃO
É EDUCAÇÃO
O que hoje, no século 21, mais se exige é a competência dos educadores para a construção de uma sociedade melhor, formada
por pessoas íntegras, capacitadas para o trabalho, do simples ao mais complexo,
sobretudo compromissadas com a vida no mundo a que pertence. Tudo começa na infância, em família e na escola. Educar não consiste apenas em preparar filhos e alunos para concorrerem a esse ou
aquele exame, para passarem em algum concurso, o que vem causando estresse na moçada.
Educação deve levar em conta uma vida a
mais harmoniosa possível. Pais e professores a se capacitarem para resolver
problemas fora do padrão, que as coisas estão difíceis de resolver, o mundo complicado.
E se deixe, pois, de priorizar o conteúdo das matérias e se dê mais ênfase aos
valores.
Na Finlândia a educação não está mais focada
na matemática, da qual os finlandeses foram por anos os campeões do PISA, que
avalia o ensino no mundo todo, país que
desceu alguns pontos no exame. A ênfase passou
a ser a formação dos jovens, que devem se empenhar em viver e aprender ao longo da vida. Enquanto isso a China sobe no
ranking da avaliação intelectual dos alunos. Mas já se contesta o pouco cuidado
dos chineses com a educação como um todo. Numa avalanche de gente, esses asiáticos
percorrem a Europa dando vexame em
termos de comportamento, falando aos gritos, empurrando, mexendo nos objetos
expostos nos museus e à venda, sujando o passeio público por onde passam. Há
pouco tive ocasião de observar tal descalabro — ou seja, o quanto é feio a
pessoa, ou a sociedade ficar endinheirada antes de se educar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário