AMOR À VIDA
Não
somos um animal qualquer, mas um ser consciente, a quem diretamente Deus deu a missão
de crescer e se multiplicar. É costume, então, perguntar às crianças sobre sua
profissão futura: “O que você vai ser quando crescer?” Mas crescer, ser alguém
na vida, requer mais que ter um ofício, o que
é importante, sim, mais ainda nos tempos atuais, onde faltam
oportunidades de trabalho. E pior que acontece a uma pessoa é nascer dentro de
uma família, em uma sociedade, que não se sabe qual será seu futuro.
Além do crescimento físico e mental, ter
desenvolvimento espiritual. Por fim, o sexo, quando cada um adquire maturidade
para exercê-lo em plenitude e responsabilidade. Em tudo se educar, para que o mal
não se instale. Saber das prioridades, cuidar das emoções e realizações, em
suma, ter noção do certo e errado. Tanto faz ser bombeiro ou engenheiro; católico
ou protestante; budista ou kardecista; casado ou solteiro, desde que haja respeito
pela vida, compromisso com a família e a sociedade. Aprender a amar e respeitar.
Somos livres para escolher, mas não nos
deixemos levar pelo egoísmo, mesmo desamor. E a resposta à criança para o que
quer ser quando crescer pode ser outra pergunta: “O que faz um ser humano de
verdade?” Diz respeito à vida, não apenas
quanto à profissão, que vamos exercer para nos sustentar. Certo que o mundo
conspira a nosso favor, mas temos que nos esforçar para, no mínimo, ajudar a
sorte. Estão tristemente equivocados aqueles que só pensam na satisfação dos desejos!
E o que se faz - e como se faz - diz muito do que se é: sábio, ou soberbo.
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