V I D A
Mergulhei no oceano da vida
e enfrentei as ondas.
Fui e voltei.
Dei a volta por cima.
Jogada na cova dos leões,
Enfrentei as feras.
Andei em passos de cágado;
quebrada, colei pedaços de mim.
Quis voar como se fosse águia,
minhas asas aparei.
Tenaz, fui capaz
de correr na raia.
Fui fogo, fui brasa.
Acendi velas
e ao obscurantismo resisti.
Fui feliz com a minha sensatez.
Fui feliz com a minha sensatez.
Teria arrependimentos, sim,
das mãos que
não segurei,
das queixas que não escutei,
da atenção que não dei,
da prece que não rezei.
Mas das glórias que não tive,
das coisas que não retive,
dos prazeres que não gozei,
Não sinto falta.
E quanto vale ser sempre melhor!
das coisas que não retive,
dos prazeres que não gozei,
Não sinto falta.
E quanto vale ser sempre melhor!
Esperto todo mundo quer ser.
Ganha em sabedoria quem ouve o coração
e não fica surdo à voz da razão.
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