SEMPRE
ENTRE NÓS
Ao mesmo tempo em que o mundo avançava em progresso material, foi dada como definitiva a morte de Deus, o que por séculos se anuncia sem que haja razão nem obrigação para acontecer. Continua o Criador entre nós, e a religião católica segue lépida e fagueira na pessoa do papa Francisco, um pouco cansado, mas maduro para dar força à fé católica e possa sobreviver ainda por século dos séculos, no que acredito. Bem verdade que as condições precárias em que ocorreu o progresso, e onde ora se assentam, impulsionam o mundo em direção ao confronto, ao caos. A riqueza acabou por favorecer a injustiça sócia, fomentando a inquietação, e isso não é bom para ninguém. Os comportamentos paradoxais e por demais desconcertantes parecem espécie de “impiedoso castigo” para nós que vivemos esses novos tempos.
Sobre Deus e sua permanência no
mundo a Veja desta semana traz um comentário de Joel Pinheiro da Fonseca, no
qual comenta os ensaios de Terry Eagleton
e Aurélio Schommer, ambos tratando sobre Deus
e a fé religiosa. São eles: A Morte de
Deus na Cultura e O Evangelho Segundo a Filosofia. O comentário da revista sobre o assunto ressalta
que a elite mundial se fez ateísta, enquanto o fundamentalismo seduz as massas.
Ocorre que é um fenômeno global o renascer do sentimento religioso amadurecido.
A religião renasce para ser o fiel da balança entre os dois extremos, o do ateísmo e
do fundamentalismo. Se houve morte de Deus, há a ressurreição, quando se faz necessário
sensibilizar as mentes modernas por demais cerebrais e frias. Também é mister superar - em
justiça e verdade - as campanhas organizadas contra a fé religiosa. Melhor não
perder o contato com Deus, manter a chama acesa. A religião tem um poder
considerável, hoje menos ortodoxa e mais liberal, com o Papa Francisco, por
sinal, muito criticado por suas declarações de improviso, cujas palavras devem merecer respeito e não interpretações equivocadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário