OS NOVOS “VELHINHOS”.
Eles nasceram no século
passado, nos anos cinquenta e sessenta estão entrando na nova fase da vida. Sessenta
anos, porta de entrada para a velhice, mas ela ficou para daqui há vinte anos,
os oitenta. Meus filhos estão nessa
faixa de idade, daqui a dois anos a mais velha festejará em grande estilo os
sessenta anos, foi o que nos avisou, conformada com a proximidade da velhice. Como
os amigos, animados “velhinhos”, que neste ano começaram a festejar a dita “meia
idade”. Poderão alcançar os cento e vinte anos? Não será impossível.
Velhice
não é sinônimo de decadência, e nem sempre as pessoas deixam de ter perspectiva
de vida futura quando entram na faixa dos “enta”: quarenta, cinquenta,
sessenta, e daí por diante. Chegam os atuais “velhinhos” aos sessenta em muito
boa forma. Brincam que há alguns inconvenientes, mas a vantagem é terem a fila
preferencial e vaga para idosos nos estacionamentos. Uns envelhecem melhor que outros, hoje, não sendo
raro completar oitenta, noventa e até cem anos, em bom estado geral. Centenários
estão fazendo e acontecendo — mais mulheres que homens. Tem uma blogueira sueca de cento e seis anos,
e aos cento e dois anos a brasileira Cleonice
Berardinelli continua a escrever e fazer palestras.
Velhinhos
anônimos, ou não, estão indo muito bem obrigado, e uma boa quantidade já ultrapassaram
um século de vida. Causa maior espanto alguém morrer antes. Em meados de século
passado não foram poucos os velhinhos com quem
convivi, até centenários. Morria-se mais na infância. Depois era questão
de ter uma vida calma, alimentação regrada, sem excessos, de calorias, não ter
vícios. Quanto à longevidade atual, muito se deve à saúde da mulher e aos
cuidados com as crianças, que contam hoje com as vacinas, para evitar as
doenças endêmicas, o que mais matavam as crianças. O tempo que vamos viver pode
estar gravado no nosso DNA, mas o número de anos pode variar para mais e para
menos, o que depende de alguns fatores. Cuidar da saúde é primordial.
PARABÉNS SESSENTÕES E SETENTONAS!
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