CADA CABEÇA, UMA SENTENÇA
O cérebro tem um poder
extraordinário, regula todo o funcionamento do nosso corpo, e nos faz pensar. Um órgão sensorial pequeno e frágil, de uso sistemático,
com objetivos físicos e mentais específicos. Seu poder de percepção é limitado pelos
demais órgãos: da audição, visão, tato. Querer expandir a capacidade neural do cérebro pode lhe causar danos irreversíveis. E se houver uso artificial,
através de substâncias alucinógenas pode até destruí-lo por completo. Cada cabeça, uma
sentença, que pode ser de morte.
Produzimos no nosso corpo substâncias reguladoras do humor, que é a serotonina, a dopamina,
anfetamina, cujo equilíbrio pode ser alterado por doenças e traumas, que fazem
baixar seus níveis. Foram descobertas substâncias que tratam de corrigir os
males decorrentes de eventuais acidentes, com seu uso e tempo
determinado. Em contrapartida, viabilizou-se
o acesso a substâncias que, em vez de regular, desregula o funcionamento
cerebral. Perigosos e destrutivos produtos, criados com a finalidade de abrir
as portas da percepção, e elevar os novos níveis sensoriais, que seduz muita gente .
A
mente humana é para ser usada como uma corrente de água, que produz energia quando devidamente represada. Comportas que se abrem normalmente, através de estímulos da
inteligência, do entendimento, da razão, do sentimento. A fértil mente humana,
todavia, inventou modos de usar droga para elevar a sensação de prazer. Tomou conta da moçada endinheirada e dos demais frequentadores de balada. E há tempos que a moda de consumir essa ou aquela droga serve para identificar
uma cultura. Drogas falsificadas e letais são vendidas para todas as camadas sociais, um desastre, não só pessoal, mas para a
saúde pública.
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