quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

 


                     O MÉRITO DA BOA VONTADE




 

Não raras vezes somos levados a julgar as pessoas, e nem sempre o fazemos com equidade. E o que devemos é ser criteriosos diante dos fatos, e não se cometa injustiça. Evitar o controverso, avaliar em consenso sobre o que e quem deve ser honrado e recompensado. O mérito de cada um pelo que é, e pelo que representa no contexto particular e social. O coletivo também sujeito a julgamento do mérito que possa ter, ou demérito. Não discriminar pode ser um passo decisivo para acertar o julgamento quando se fizer deveras necessário.

A vida seria como um jogo, as pessoas levadas a disputar uma partida, em que entra a competência para jogar. As escolhas direcionadas para a vitória, contando com a torcida. Parece que não há como ser uma boa pessoa sem participar desse jogo. A torcida inquieta está ali pela vitória, sabe de que lado ela está no jogo, torce com esse objetivo, importa o comprometimento, a simpatia para com o time, o clube, determinada pessoa e sua política.

Na política só haveria uma escolha ao jogador: ser simpático, fazer concessões, fingir, para que possa vencer com facilidade. Se o candidato for antipático, não seguir tosca cartilha, corre o risco de perder o jogo. Segundo Aristóteles é da nossa natureza sermos políticos, daí a dificuldade em sermos virtuosos, o que seria o ideal de vida, ou seja,  simplesmente optar pela virtude.

Certo que o ser humano está apto por conquistar uma boa vida para si, ou uma vida boa, conforme a natureza de cada um. Também ela, a natureza, nos ensina a deliberar sobre o que é certo ou errado. O mérito de termos boa vontade para conosco,  individualmente, e o mesmo quanto às ações coletivas. E os atos praticados não entrem em choque com as virtudes essenciais. Sem nos desviarmos da nossa santa humanidade.   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário