NO FLUIR DA INSPIRAÇÃO
Desde que Zeca do Pagodinho cantou “Deixa a vida
me levar, vida leva eu”, essa frase propalou-se, como se fosse mágica. E tem a
palavra “fluir”, criada pelo psicólogo americano Mihaly Csiksentmihalyi, grandemente utilizada na atualidade, quase
com a mesma intenção da frase do cantor. Certo que não dizem a mesma coisa, têm
significado bem diferente. O refrão do pagodeiro diz respeito ao vazio
existencial, ao abandono de si, de quem não sabe o que quer, nem o que fazer. Já
o termo fluir diz respeito a um “estado mental profundamente satisfatório” quando a pessoa está preparada,
ou motivada para exercer algo, o que requer intenso aprendizado.
No fluir da inspiração para a executar uma atividade intelectual, por
exemplo, a satisfação é maior que ficar sentados diante da TV ou perambular
feito tolo pelos shopping centers sendo levado pelo apelo
consumista das exposições nas lojas. A
saúde física e mental requer fluidez, movimento, o que promove a dança, a prática
de algum esporte, com o que a pessoa sai da zona de conforto. E tem a
caminhada, meio modesto e supereficiente de satisfação pessoal. Jesus não parou de caminhar, e chega a afirmar que Ele é o Caminho. Desde então caminham os peregrinos em busca
desse prazer, dessa exaltação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário