MEMÓRIA E TEMPO
Preservar
é a ordem do dia, em primeiro lugar poupar a natureza da destruição, para não acontecer o pior, o caso das catástrofes
ambientais, que já ocorrem, e tanto nos apavora. Precisamos, pois, cuidar bem dessa
nossa herança natural. Assim como devemos cuidar do passado nosso patrimônio
histórico e cultural. Ficou fora de moda
o culto à personalidade, mas a importância que tem a valorização das nossas
raízes. Uma realidade que faz avançar o turismo nas cidades antigas.
Tempo
da indústria da cultura, e seu consumismo, que se expande através de eventos: festas
e comemorações de toda ordem, levando turista para os fatos antigos e
tradicionais do passado. Simpósios, concertos, exposições, ocorrem nos museus e
outros espaços tradicionais, reformados para receber os amantes das artes e, em
especial, os turistas. O tempo passou e houve desgaste dos antigos prédios, praças
e outros e logradouros, que são reformados e transformados em centros
culturais, museus, hotéis, teatros, todos convertidos em produtores de consumo
cultural e turístico.
As antigas
tradições culturais são cada vez mais prestigiadas.
A memória de um passado culturalmente rico, que também promove ganhos
financeiros, o que promove o capitalismo e se reveste em mais cultura e riqueza.
Cresce a cada dia o turismo nas cidades antigas, patrimônio da humanidade, a
ponto de já causar desgosto dos habitantes desses locais históricos, que veem
suas ruas e praças tomadas por gente de todos os cantos do mundo.
E ver
as ruas apinhadas de gente, como acontece na Europa, é o que Maria sonha para
sua terra natal, São Luís, capital do Maranhão. E não mais encontrá-la arruinada
pelo abandono. Falta turismo, e os recursos que trazem. Uma linda e quatro
vezes centenária que precisa entrar nesse circulo virtuoso, de preservação e ganho
financeiro. As tradicionais festas de São João são prova disso, mas tem que ser
investido mais em reformas e promoção.
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