ADSUM! AQUI
ESTOU!
O grito da pessoa, que se apresenta, como tal, pronta para cumprir o compromisso de cristão: Aqui estou! Comprometido com
o ser, em vez de identificar-se com o
ter, e outras coisas mais que afloraram no mundo de ideologias de toda espécie.
Daí a importância de um renascimento espiritual, o que nos inspira Emmanuel Mounier, no momento em que acontecia a segunda
guerra, a maior tragédia do século passado. O mundo atual ainda clama
por paz, com guerras em vários cantos do planeta. E vem a pergunta: Há possibilidade
de algum dia concretizar-se a paz? Sim, avisa o filósofo do
personalismo, desde que escutemos os sinais de transcendência em particular e na
história, mas que é obscurecida pela ameaça constante de sua supressão.
Depois
da segunda guerra, para evitar o perigo sempre presente, de alguma nação
hegemônica, Emmanuel Mounier na
personificação da maturidade assumida na sua doutrina personalista, aponta a
necessidade de ser criada uma federação europeia. A amizade e a cooperação entre
as nações que viviam em um mesmo continente, com um ideal comum civilizatório,
de paz e progresso, tendo como esteio a fé cristã e sua doutrina. E que fosse abandonada
a ideia de um possível fracasso da civilização por falta do cumprimento dos
valores preconizados para essa mesma civilização. Os valores cristãos, que
estavam sendo abandonados, substituídos por uma tendência a valorizar o ter em
vez do ser. E outras tendências mais em que o mundo atual se vê envolvido, com
ideologias de toda espécie.
A
paz interior de uma cidade, por exemplo, no cumprimento das leis sociais, e na
diversidade as pessoas, para que se realizem em sua vida concreta, como também
vivam sua espiritualidade. E não há dúvida que o objetivo de todos é viver em
paz. A paz positiva, duradoura. E tem aquela paz negativa, ou passageira,
conseguida à custa das armas. Mesmo que às vezes seja preciso pegar em armas.
Mas isso é outro departamento. Proteger a autonomia é fundamental numa
comunidade onde a união das pessoas visa o bem maior que é a própria Paz.
A
vida espiritual jamais deve ser vista como a fuga, por falta de compromisso com
a realidade, afinal, na paz espiritual é que se forjam as grandes almas, do que
mais precisamos na atualidade. Tempo de guerra, mundo sem rumo, e digamos como cristãos que se
comprometem em suas consciências de uma missão a cumprir: Aqui estamos!
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