terça-feira, 19 de novembro de 2024

 


 

 

                       O HOMEM INDUSTRIAL

 

 

Dia após dia os valores éticos somem do mundo atual, e assume a tecnologia e os instintos para  comandar a vida do homem. Nesse ambiente materialista o poder econômico monta sua estratégia, por uma existência comprometida apenas com o lucro financeiro.. O homem industrial, na eficácia da sua indústria, no plano da mera utilidade, sem vínculo com a transcendência, ou sua unidade pessoal.

 Fabricar coisas e mais coisas é a ambição que aflora no mundo de hoje, sem  o vínculo do homem com seus íntimos anseios, ideologias sem o compromisso em dar respostas, que não sejam opiniões, pouco abalizadas, que nada têm a ver com a boa formação pessoal e desenvolvimento coletivo. No campo vazio de fé, esperança e caridade, surge uma política pela "personalização do econômico e institucionalização do pessoal".

O materialista rejeita o espiritual, baseando numa política, que mais intriga que esclarece com suas opiniões.  E porque não devemos fugir da zona de ação, mas ter uma proposta do rigor ético aliado ao rigor técnico. Sem a deserção espiritual, mas com a mediação da autêntica elevação. O autêntico agir na execução das virtudes e na unidade pessoal, no que Emmanuel Mounier muito nos esclarece.


A RENDEIRA  - VERMMER

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