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DECIDIR - EIS A QUESTÃO
OREMOS PELA SAÚDE DO PAPA!
CURIOSIDADE
Os escritores conterrâneos, Dostoievski
e Tolstoi eram também contemporâneos e rivais. Mentes e almas grandiosas, mas
díspares, jamais quiseram se encontrar. O autor de Crime e Castigo nasceu sete anos antes do escritor de Guerra e Paz, que o ultrapassou em 19
anos. Ambos escreveram suas duas obras primas, seguidas uma da outra; quando o
primeiro terminou a sua, o outro deu início ao seu magnífico trabalho literário.
É de se imaginar que Ressurreição, última obra de Tolstoi, diz respeito a seu oponente, cuja
morte muito o entristeceu, e constatou o quanto eram próximos.
HOMENAGEM ANTECIPADA
8 DE MARÇO — DIA DA MULHER
MÃE CARMEM
Uma mesa de doces sempre recebe
atenção especial nos aniversários, casamentos, ventos sociais — do menos ao
mais badalado. Podem os doces até mesmo a competir em beleza com a
aniversariante, com a noiva, com as celebridades presentes à festa. Hoje em dia
uma boa doceria faz parte do sucesso
dos Cafés, que se espalham pelas cidades, tanto no nosso país, como em todo o mundo. E numa reunião
de amigas a degustação dos doces serve, inclusive, para confirmação das
amizades.
A
vocação do ser humano para os encontros festivos vem de priscas eras, e foi
assim que teria surgido o doce, como arte.
Em S. Luís, capital maranhense, na segunda metade do século passado, o
nome de Carmem Dias destacou-se na
arte de confeccionar doces para festas, por sua criatividade e bom gosto. O
empreendimento teve início em sua casa na Rua das Hortas, de onde se avistava a Biblioteca Pública,
chamado Bolo de Noiva de tanta beleza. E como eram belos e doces aqueles dias. Minha
avó, uma pessoa afeita ao trabalho doméstico, embora, por seus múltiplos talentos,
sua educação e cultura, pudesse destacar-se em profissão de maior realce. Seu
empreendimento transmitido para as gerações seguintes;
É fundamental
para o homem ter uma profissão, e nem sempre foi assim par a mulher, que hoje
em dia se profissionaliza sem problema. No presente momento, Daniela, a bisneta
dessa avó materna, resolveu publicar um livro em homenagem de Mãe Carmem, contendo
algumas de suas receitas, onde também serão revelados alguns dos segredos da
doceira afamada. O legado de uma mulher incansável, por trabalhar praticamente sozinha
no seu fogão a lenha, de onde saíam para o deleite de uma clientela fiel os
mais saborosos doces. E que da casa e da família não descuidava. Em especial, uma
pessoa de retidão de caráter.
Iniciativa
de um livro que é aguardado com alegria por seus descendentes, sabedores do quanto Carmem Dias é uma representante exemplar do sexo feminino, considerada referencial da família.
NÃO MORRA!
Sou
eu mesma, como aquelas casas em ruína, abandonadas, antes de dar a volta por
cima, o que fiz quantas vezes foi preciso. Já a cidade, que aos poucos se desfez,
parece estar definitivamente relegada a um triste fim. À primeira vista parece
que o tempo dela já passou, mesmo que ainda sejam fortes seus alicerces, com as
paredes da frente das casas e sobrados de azulejos quase intactos. Ela mesma
jamais imagina a morte de S. Luís onde viveu parte da sua história e a da
própria cidade. E se existe ganho com a construção da nova cidade do outro lado
da ponte, o quanto se ganharia com a preservação da antiga. Mesmo que nunca seja
a mesma após a reforma, vale a pena
investir nos valiosos bens que se possui por herança, além das
conquistas pessoais.
A Rua
das Hortas desemboca na Praça Deodoro, e no lugar da antiga meia–morada da família, transformada
em bangalô pela sanha reformista dos governos, ergue-se um prédio comercial, assim como a
casa ao lado. A quadra inteira sem os escombros em que se transformaram as casas desabadas nas outras quadras da rua, só uma ou outra salva das garras
do tempo. Atravesso a ponte e já estou na cidade nova, consolando-me com o belo por do sol que vejo da sacada do Hotel em frente ao mar. O mesmo mar onde
jaz Gonçalves Dias, cujo navio
naufragou na entrada de S. Luís, quando o poeta retornava de Europa com seu
canto de saudade: ”Minha terra tem
palmeiras onde canta o sabiá...Não permita Deus que eu morra sem que volte para
lá...” Esse mesmo mar onde também repousa
o comandante das tropas holandesas, que em retirada da cidade após a derrota
para os portugueses teria se jogado no mar, não sem antes proferir a famosa
frase: “Só o mar é um túmulo digno para
um almirante batavo.”
“Não morra!” Digo de coração para a minha amada S. Luís antes de retornar a Brasília. No meu próximo aniversário estarei de volta, como faço todo ano para comemorar o passado, o presente, e a torcer pelo
futuro. Amem!
ARTE
COMENTÁRIO SOBRE O FILME_MOÇA COM BRINCO DE PÉROLA.
Não li o livro do zautora Tracy Chevalier, que foi adaptado para o cinema por Olivia Hetreed. Não li o livro, mas tenho observações a fazer quanto ao filme, que concorreu ao Oscar 2004 e ganhou nas categorias: Melhor direção de arte, Fotografia e Figurino, prêmios merecidos, e ponto. Mas para quem gosta dos quadros de Vermeer, e também sabe um pouco de sua vida é quase um tapa na cara do pintor. Nem de longe pode o espectador ter uma ideia sobre o pintor de Delft, sua vida, sua arte, ou como teria realizado essa sua magistral obra, como se proõe o filme. Falha em todos os aspectos da vida do pintor, e de como ele realizava suas pinturas. Faz de Vermmer um bobalhão, que vive sob o jugo da mulher, quando na verdade, o pintor teve uma vida tranquila na sua Delft natal, e, pelo que se sabe, vivia bem feliz com sua mulher, assim como com seus 14 filhos, a maioria mulheres, que serviam de modelos para suas pintura. E nunca se ouviu falar que a sogra de Vermeer, mesmo sendo uma mulher rica, fosse essa megera do filme, e sim uma católica devotada. A família era vizinha dos jesuítas, o que teria contribuído para a conversão do pintor do calvinismo para a igreja católica. A propósito, vai abaixo um interpretação livre do quadro MOÇA COM BRINCO DE PÉROLA
MOÇA DE BRINCO DE PÉROLA
Uma luminosa face feminina salta da escuridão no quadro Moça com Brinco de Pérola. Trata-se da obra mais famosa do pintor Joannes Vermmer, que faz parte a extraordinária pintura holandesa do Século XVII. Fiel representante do barroco, o artista de Delft trata de informar, ensinar, criticar, aconselhar, e até mesmo fazer propaganda dos produtos da modernidade, o caso do livro, que se vê em outros dos seus quadros, como nesse está pérola. E como era comum à época o pintor realizava sua obra artística conjuntamente com os membros de uma guilda. No quadro uma moça ocidental está travestida de oriental, e que emerge da escuridão da tela. No passado os cristãos latinos afastaram-se dos ortodoxos, ao fizeram acordo com os invasores bárbaros, ganhando o status de ocidentais, mas teriam entrado na Idade das Trevas. Situação que voltava a acontecer à época da República holandesa, pelos acordos feitos dos ocidentais com a barbárie. O Islã Ocidental chega ao fim, e Vermeer teria, inclusive, feito uma homenagem aos dominadores, que tiveram seus méritos, mas que partem sem deixar ou levar saudade. A cristandade reformada vai seguir rumo à modernidade.
A ruptura entre as duas Igrejas ocorreu pela primeira vez no papado de Leão I (440-461), a fé ocidental disposta a se libertar das heresias, que assolam a fé oriental. Por sua vez, a ortodoxia deseja ver-se livre dos bárbaros com os quais a Igreja de Roma faz acordos, por força das circunstâncias, dando-se o primeiro cisma. O segundo cisma, permanente, aconteceu em 1054, o Oriente outra vez se fecha ao Ocidente, e o alvo é o peripatetismo árabe. Os latinos queriam evitar as heresias que pipocavam no Oriente, mas acabaram filosoficamente empobrecidos em relação aos bizantinos. E o Islã em sua cultura nascente ao tomar conhecimento dos filósofos gregos em esparsos manuscritos preservados pelos monges orientais, os heréticos nestorianos, fizeram os árabes herdeiros do conhecimento, que iriam transmitir aos latinos com a criação do chamado Islã Ocidental. Oriente cristão e ortodoxo outra vez se fecha ao Ocidente, e o alvo é o peripatetismo árabe. Cristão e dialético, o Ocidente batiza Aristóteles, como, séculos antes, havia batizado Platão. Mas para os bizantinos a filosofia continua helênica e, por conseguinte, pagã. Os monges ocidentais, todavia, daí evoluíram em conhecimento, o que levou seus adeptos a se dedicarem aos estudos, à leitura e escrita, com o que se capacitaram para ciência e tecnologia, que veio a se desenvolver no Ocidente. Mestres na escrita, tornaram-se também pioneiros na agricultura, astronomia, economia, e tudo o mais.
TRÊS TIPOS DE PESSOAS
A vida não é fácil, todos sabem disso, e há modos
diferentes de encará-la, de enfrentar as dificuldades. Destinguimos três tipos de pessoas:
1-O desistente - abandona qualquer projeto à primeira
dificuldade, é pessimista.
2- O conformado - satisfeito com a situação em que se
encontra, só pensa em desfrutar a vida como der e vier.
3 O persistente – disposto a lutar ardorosamente pelo
que almeja, é otimista.
TRÊS VIRTUDES ESSENCIAIS
Viva melhor adotando as seguintes virtudes:
1 –
Humildade – posicione-se com empatia diante da vida
2- Coragem – aja com firmeza nas horas difíceis.
3 –
Sabedoria – eleve-se em consciência.