domingo, 23 de março de 2025

 


 

 

                         ORGULHO SEM PRECONCEITO

 



 

Ela nunca sentiu vergonha da situação econômica da família, em comparação aos novos-ricos, com a ilusão que o dinheiro é tudo na vida. Privilegiada por uma educação, inclusive religiosa, que fazia a diferença. A jovem sentia orgulho da avó na confecção de doces para festas, o que lhe podia rebaixar o nível social, conforme o preconceito à época. Ao contrário, acrescentava dignidade  e prestígio à viúva em plena mocidade, o que só conquistaram as mulheres com seu trabalho nas gerações seguintes.

Naquele tempo, se as coisas davam certo o crédito ia para a sorte, mas era culpa da pessoa qualquer coisa que desse errado. E havia um tão grande sentimento de vergonha, que uma jovem  acabou por cometer suicídio pela nota abaixo da esperada no boletim escolar, em vez da máxima. Ano em Getúlio Vargas tirou a própria vida com um tiro certeiro no coração, deixando uma Carta Testamento, em que dizia: Sai da vida para entrar na história. O político não suportou a vergonha da lama jogada sobre si vindo de pessoas próximas. Vergonha, que falta aos políticos de hoje.

Quanto à jovem suicida, faltou fé em si mesma, sem ter consciência da vida inteira que tinha pela frente. A igreja católica com sua especial forma de transmitir essa fé, que está alicerçada na fé em Deus e na vida. Necessária essa força especial, para não fraquejar e seguir em frente, em especial, ter esperança. A transformação pessoal que a crença em Deus promove. E jamais a pessoa envergonhar-se da sua crença, que acredita na hóstia com o corpo de Cristo,  considerando-se o quanto se ganha com a Comunhão.

Vergonha é matar, o caso do aborto, pecado mortal. Já os pecados, chamados veniais, que a pessoa sinta arrependimento, e não  volte a cometer aquele erro. Perdoar-se.


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