A GRANDE VIRADA
Dilma Rousseff e Aécio Neves, os dois candidatos à presidência, até poucos dias atrás estavam empatados nas intenções de votos, numa eleição com
muitas reviravoltas, até que finalmente, neste domingo, 26 de outubro de 2014, será
definido o pleito e se possa ver quem governará o país nos próximos quatro anos. A eleição é parte
importante da nossa história recente, decisiva para o futuro do povo brasileiro, que ao longo da campanha viu a polarização das candidaturas em suas posturas e propostas,
inclusive o feminismo versus machismo. Toda a atenção e respeito que o eleito deve dar à democracia no país e suas instituições.
Mas tratarei aqui de outra virada,
que tem tudo a ver. A virada que se deu nos primórdios da nossa existência, quando
o homo sapiens passou a ter consciência de si. (Do que se pode ter ideia ao observarmos
a evolução física e mental do ser humano a partir do feto.) Evoluiu o ser
humano da consciência individual para a grupal, ainda sem história, e assim
atravessaria eras. Até que se formou uma consciência universal, com uma
história para contar.
Quando começamos, então, a fazer
história? Os homens primitivos comunicavam-se por sinais, eram caçadores
coletores, e ao adquirirem uma linguagem, diversificou-a em várias formas de
comunicação, ou línguas, importante para a união, mas também a divisão em
grupos, e muita confusão, a tal babel de que fala a Bíblia. À medida que
avançou no tempo, e o comércio se intensificou surgiu a necessidade da palavra
escrita, dos registros. Foi quando se deu a grande virada, da oralidade para a
escrita.
Avançou, pois, o homem, de simples
dono da caça e da pesca, para senhor das terras e colheitas, sendo também
guerreiros e conquistador de grandes feitos, que se tornaram históricos. Mas lá
bem atrás aquele ser, meio homem meio bicho, gozou da experiência extra
sensorial, ou a comunicação com o além, fenômeno inexplicável, que deu origem
às crenças primitivas. Fora o aspecto cultural, foi ali que se teria formado a
consciência moral, base para as crenças, com que os povos primitivos demarcaram seus domínios
no campo cultural, também territorial.
Depois de muita história de
conquistas, de muitas guerras, a humanidade teria por fim atingido um estágio elevado
de cultura e civilização. Hoje vivenciamos a época da ciência e
tecnologia, com o que se tenta e tem conseguido, na medida do possível, desvendar
os mistérios da natureza, também do universo. Não seria por simples ambição e vaidade
que se passou a dominar o campo do conhecimento, que deve se traduzir em bem
estar ao ser humano, para que sofra menos nesse “vale de lágrimas”.
Voltando à eleição, já no 2º turno, quem ganhar deve estar atento ao que acontece no nosso país para melhorar a vida dos brasileiros, também observar o que vai pelo mundo, para colaborar com alguma coisa, ajudar quem precisa de nós, sem nos prejudicar, diga-se a bem da verdade. O governante escutando o clamor do seu povo. Sendo assim, o eleito deve favorecer a paz e prosperidade do país, trabalhar para que todos tenham educação de qualidade e a melhor saúde. É promovendo o bem estar para todos que as democracias se fortalecem.
(Considerada uma tragédia para a humanidade as ditaduras do terror, como acontece com alguns grupos de formação primitiva, ou malformados, adeptos da tortura e do estupro de mulheres e crianças, o caso do autointitulado Estado Islâmico, lá para as bandas do Oriente, mas repercute em todo o mundo, como um tapa na cara. Na África é a doença decorrente da miséria que constrange os povos, dito civilizados. Escutamos o grito dos sofredores por socorro, socorro, socorro!)
Nenhum comentário:
Postar um comentário