CORAGEM, BRASIL
O interesse em seguir os bons exemplos não mais existe, grande parte da juventude aflita
por aparecer, fora de foco, que não mais valoriza as pessoas que cresceram e
prosperaram, o caso de seus pais e avós, que tiveram coragem para superar
adversidades e enfrentar os desafios da vida. No mundo imediatista em que vivemos
os estímulos são outros, perigosos, desagregadores. O futuro que se descortina
à frente do jovem, onde as coisas boas só vão acontecer, em particular, para aqueles
que têm paciência e determinação em suas vidas, sem ilusões. Acima de tudo há a
realidade, e certo seria o jovem lutar por ser parte importante de uma
sociedade promissora, membro de uma família feliz. O trabalho que deve ser a favor
da vida humana, e do planeta como um todo a ser preservado. A vida na indiferença
torna-se difícil, mais penosa ainda para aqueles que optam por destruir, em vez
de construir, reformar. A coragem que devem ter os jovens para tornar o mundo
em que vivem melhor para eles e as gerações futuras.
Mas
o assunto principal aqui é mais uma vez a eleição. Findo o primeiro turno, ficaram
os dois candidatos mais votados: Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Surpreendente
a ascensão de Marina Silva, mais ainda sua honrosa derrota. A ex-candidata que ainda
pode ter grande influência no resultado da eleição de 2014. Assim, já que temos
de escolher entre o tucano e a petista quem vai governar o país nos próximos
quatro anos, a pergunta que não quer calar é qual o melhor, ou o “menos ruim”,
com o se diz? Tempos atrás Dilma fez história, assim como Marina, duas jovens mulheres,
engajadas, corajosas, que lutaram por mudanças sociais, mas de modos diferentes.
A primeira, pertencente à classe média alta pegou em arma ao lado de
guerrilheiros; a outra muito pobre participou de movimentos sociais pela
melhoria de vida dos trabalhadores rurais e em defesa do meio ambiente, bandeiras
com as quais se elegeu senadora e foi ministra.
Estamos vivendo uma eleição muito disputada,
também de muita discórdia, calúnia, difamação, pois o que não falta hoje em dia
são meios para disseminar a discórdia. Apesar de tudo, deve ser festejada a ida
às urnas, o quanto representa as eleições para a democracia. No presente momento,
já no segundo turno, a presidente Dilma Rousseff vê sua reeleição ameaçada por Aécio
Neves, herdeiro político de Tancredo Neves, mestre em fazer conciliações que, inclusive,
participou do movimento de redemocratização, pós ditadura militar. Como o avô,
o neto, seria a pessoa indicada para, no mínimo, colocar para fora uma quase ditadura
petista, que almeja se perpetuar no poder. Resta salvar os ideais democráticos que
estão sendo ameaçados por mentes e mãos viciadas.
Umas
palavrinhas mais sobre a ignorância dos que dizem que “estado laico”
significa ser proibida qualquer manifestação de crença ou religião no país. Enquanto
isso os muçulmanos recrudescem na sua fé, e com a violência tantas vezes já demonstrada querem se impor ao mundo civilizado e cristão, os tais terroristas. Entre nós há os que pregam o ateísmo e o anarquismo, como fazem atualmente certos grupos,
pode ser o nosso fim como civilização. No século XIX os anarquistas decretaram
morte às cabeças coroadas e, já no século XX, acabaram por provocar a Grande
Guerra, consequência da morte do herdeiro do Império austríaco, assassinado por
um fanático pertencente a um tal grupo. Atualmente, há os que se exibem como anarquistas, ou violentos ativistas, os tais Black Blocs, que
agem como se estivessem no palco, artistas trapalhões, mesmo assim perigosos, querendo
destruir o que veem pela frente, um inferno, onde pensam queimar os problemas do
país. Com o quebra-quebra e o fogaréu, esses revoltados e odientos, que não têm nada a perder, pensam queimar e destruir a ambição dos poderosos e o descaso do governo. Mas, com os bens materiais, queimam também nossa
educação, cultura, progresso.
Que a vitória
nas urnas em 26 de outubro próximo seja daquela pessoa que vá atender a
população de forma justa, progressista. Os pobres bem assistidos,
principalmente para ascender na escala social, com educação e saúde necessárias.
Também sejam atendidos os anseios da classe média e média alta que esteve nas
ruas em 2013, protestando pacificamente. Ninguém esquece, muito menos deve ser
esquecida a missão para a qual o presidente vai ser eleito, como já aconteceu
com os deputados e governadores.
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