DOMINANTES E
DOMINADOS
A ideologia socialista intitula de classe
dominante aquela que seria formada pelos
donos do dinheiro e do poder, consequentemente, a causa dos males existentes no
mundo atual. Ambição e domínio que os ricos e poderosos impõem à sociedade, em elevada
escala de gravidade, onde a corrupção campeia. O patrimônio público dilapidado,
e pouco realização em prol do bem comum. E o que vemos hoje em dia? Empresários
e políticos levados aos tribunais, pelo menos isso, para ver se espanta a
vontade de enganar, de roubar. A opressão que acontece quando o dominador tem o
outro sob seu domínio, sem chance do dominado se livrar da dominação. Mesmo sutil, existe em todos os campos, inclusive ideológico, quando alguém
pode cair nessa armadilha e ficar aprisionado, consciente ou inconscientemente.
Todos almejam uma vida digna, o que significa não sofrer o descaso, o abandono, coisas prejudiciais ao desenvolvimento da
pessoa em particular e da sociedade como um todo. A atenção e amor que o ser
humano necessita, vias de duas mãos, a gente dá e recebe. O mundo hoje tão carente
e infeliz. Em primeiro lugar acreditar no amadurecimento de cada um para construir
sua própria história. A importância da família como instituição para que nela
se formem filhos responsáveis e predispostos a serem pessoas felizes, até na
adversidade. Ao abrigo do lar, sob a proteção familiar, mesmo assim, ser
independente para pensar e agir com lealdade, primeiro para consigo, e para com
os demais. Tudo de importante que se realiza tem algum tipo de sacrifício,
inevitáveis, as dores que temos de enfrentar.
Mas tudo passa, e se entenda que nada é
para sempre, nem aquela dor, nem a felicidade, que parece eterna. Ajudar no que
for preciso a pessoa ao lado, e também ajustar nossas diferenças. Há filhos que
têm ideia dos pais como classe dominante. Às vezes, ao contrário, os pais é que
são dominados. Assim acontece com marido e mulher; ora um, ora outro, no domínio.
Perdem todos quando as pessoas não se ajudam, os relacionamentos empobrecidos,
o mundo hoje tão conturbado por falta de entendimento, e a soberba é o que
domina. Não adianta o dinheiro, o sucesso no que se faz, se a alma está empedernida,
só consegue ver um lado da questão.
A triste sina do ser humano de viver para combater
o inimigo, como se ainda estivesse na selva. O ataque e a defesa, que nos fariam
sobreviver nesta outra selva em que vivemos atualmente. O maior dos predadores
o próprio homem, que assim se revelou ao longo do tempo, mesmo no mundo
civilizado. E ainda se fala em uma classe dominante, que não seja nosso próprio
desejo, como indivíduo, de ter o domínio sobre todas as coisas animadas e
inanimadas. Tudo a ser dominado, destruído, o caso da natureza. Tristeza maior
é quando se olha o próximo como inimigo, do mesmo modo como ele nos vê. Tudo
isso numa vida tão dura, intensa, que chegamos a desejar retroceder no tempo em
que não havia vacinas, nem antibióticos. Mas havia esperança.
Os mais jovens nunca viram o mundo em
paz e sim em constantes desentendimentos, por crença, raça, dinheiro, e tudo o
mais. Como reverter essa situação? No último pós-guerra mundial falava-se na
“confraternização entre os povos”, e lá se vão algumas décadas. Para tanto,
requer que haja homens de boa vontade, e hoje não mais acreditamos que um dia
possa existir paz na terra, infelizmente. O quanto nos tornamos maus, muito
maus. Um exemplo da banalização do mal são algumas postagens nas redes sociais. Será que a
moçada do Facebook aprende a identificar o bem, dessa forma? Será que os
eleitores aprendem a votar da forma como fizeram nas redes sociais em 2014? Dói
observar a enorme expansão da maldade no mundo!
Como a esperança é a última que morre,
desejo que o novo ano de 2015 nos revele um mundo melhor.
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