Para encerrar o ano de 2015 em meu blog, escolhi um casal
de dançarinos que encantou o mundo no
século passado, Fred Astaire e Eleanor Powell. O cenário de elegância e beleza,
para onde voltam nossas vistas neste tempo de festa, fugindo da deselegância
que permeia por todo lado. Fred Astaire fez filmes memoráveis que encantaram
minha geração ao lado de grandes parceiras femininas, como Ginger
Roger, Rita Hayworth e tantas mais.
“O ano que passou foi difícil”, é o que se
escuta em toda passagem de ano, na esperança de dias melhores. Mas, se os
números dizem alguma coisa, não vai ser melhor os do ano de 2016, que pode dar
em “nada” na aritmética dos “noves fora”. Enquanto 2015 deu 8, número bom, na
totalidade. Realmente tivemos sorte de não ter acontecido a 3ª guerra mundial, muito embora até o papa diga
que ela está acontecendo, o mundo às voltas com o terrorismo. Fanáticos mulçumanos, como a autointitulado
Estado Islâmico, fortemente armado ataca, com espantosa audácia e crueldade, a
civilização ocidental, e já domina cidades no Oriente com a intenção de formarem
um novo califado, contra o qual europeus e americanos laçam foguetes, para
esfacelar essa facção criminosa islamita.
E nos perguntamos: porque a força e não
o diálogo, a diplomacia? Porque com a barbárie não há conversa, ela quer destruir
e não construir uma civilização. Haveria a remota possibilidade da civilização
acabar, sim, esgotadas as possibilidades de paz. O Ocidente em alerta desde os
ataques terroristas em vários locais de Paris, onde numa boate morreram 130
pessoas. Os ataques que vêm ocorrendo faz algum tempo, com ameaças constantes
dos vários grupos terroristas que se formaram como o Al-Qaeda, cujo idealizador,
Bin Laden, os americanos mataram numa operação cinematográfica. Tem ainda o terrível
Boko-haram na Nigéria e o movimento islamita palestino Hamas. No Afeganistão
tem o Talibã. E quantos mais?
Em Bruxelas os festejos públicos de
fim de ano foram suspensos, e em Paris as comemorações vão sofrer alterações. Nos
estados Unidos, soldados armados estão a postos, nos locais onde a população vai
se reunir para festejar a passagem de ano.
O terrorismo que pode ser fruto da nossa própria incompetência, ainda que
nos consideremos civilizados, pois à barbárie se sobrepõe
os avanços da modernidade, em especial da ciência, que, por último, anunciou a
possibilidade de se fazer a edição de genes, com o perigo, vejam só, da
manipulação genética. E o transplante de fezes, não é mesmo um espanto? De
espanto em espanto vamos vivendo! Até quando ninguém sabe, e parece que Deus não
está nem aí para nossas maravilhosas loucuras. Nem para nossos crimes,
infelizmente.
Em nosso país as previsões para 2016
não são boas, e nos últimos meses as coisas pioraram de tal forma que uma das nossas cidades sumiu na lama que vazou de
uma mineradora, matando 14 pessoas. Além do mar de lama da corrupção que vaza
por todo lado, com a economia aos frangalhos, o que pode resultar no afastamento
da primeira mulher eleita presidente do Brasil, já no início do próximo ano. A temperatura
alta em que vivemos na política, que parece ter esquentado nosso inverno, com
clima de verão. Assim, depois de um inverno quente, o verão chegou para rachar, o que me faz lembrar o
filme “Rio 40 Graus” de Arnaldo Jabor, que se fosse hoje se chamaria “Rio 50
Graus”.
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