COMO AS ONDAS DO MAR
“Tudo
passa, tudo sempre passará, é como as ondas do mar, é como as ondas do mar...”,
canta Lulu Santos em belos versos. Digo mais, deixa a onda passar, ela se finda
na areia, sob nossos pés. O mar, essa respeitável força da natureza, a que
todos vão ter contato um dia. Aprender a nadar, como aprendemos a andar, e se
possa dar algumas braçadas nessas águas, de onde surgiram os primeiros seres
vivos, que deram origem ao homem. Impossível retornar, ir até as profundezas
do mar, só boiar, ou com ajuda de uma prancha enfrentar as ondas em sua fúria,
coisa para profissional. Mas navegamos com segurança por sobre as águas em embarcações
de pequeno e grande porte, que cortam os calmos ou furiosos mares da terra. Desafio
aceito por uma família brasileira, os
Veras, quatro deles, que estiveram recentemente em visita a Lituânia, Letônia e
Estônia. Misterioso mundo e seu calmo mar Báltico. Tão calmo, pacífico, e
principalmente silencioso mar, observador das derrotas e vitórias que por ali
aconteceram, o perigo que há por toda parte: na terra, no céu e no mar.
A vida teve origem no mar, e sendo assim,
temos necessidade de água para manter vivo nosso organismo. E como adoramos o
mar, mesmo que possa ser fatal aos frágeis seres habitantes da terra firma. Só
ter cautela, o mundo tem seus perigos, que não se pode de todo evitar. Aqui e
ali temos notícias de pessoas que se afogaram. Adaptados ao ar, nossos pulmões
tornaram-se estranhos às águas. Há vítimas fatais no mar e também nas piscinas
das casas e dos clubes, por qualquer descuido com as crianças, ou as vítimas são afoitos
nadadores, que não respeitaram a fúria do mar. Sempre assim.
Vizinhos de um clube no Rio, e de férias, uma mãe com seus três filhos costumava frequentar o local, e, sempre que iam em direção da piscina das crianças, passavam por uma piscina olímpica e por outra de adultos. Até que certo dia a filha mais velha, de 8 anos, sai de sua vista e resolveu dar um mergulho na piscina maior. Porque não - ela deve ter pensado - mas ficou calada e tentou realizar seu intento. Só há pouco tempo a mãe ficou sabendo do ocorrido, que a custo a filha conseguiu escapar das águas profundas demais para uma criança, conforme sua narrativa. Não havia proteção na piscina do clube e ninguém por perto vigiando o local. A mãe, esta que vos fala, atenta aos menores, deixou de alertar a filha mais velha dos perigos das águas. Um milagre, e milagres acontecem, graças a Deus. É orar para que o anjo da guarda proteja sempre nossos filhos, quando estiverem longe de nossas vistas.
Vizinhos de um clube no Rio, e de férias, uma mãe com seus três filhos costumava frequentar o local, e, sempre que iam em direção da piscina das crianças, passavam por uma piscina olímpica e por outra de adultos. Até que certo dia a filha mais velha, de 8 anos, sai de sua vista e resolveu dar um mergulho na piscina maior. Porque não - ela deve ter pensado - mas ficou calada e tentou realizar seu intento. Só há pouco tempo a mãe ficou sabendo do ocorrido, que a custo a filha conseguiu escapar das águas profundas demais para uma criança, conforme sua narrativa. Não havia proteção na piscina do clube e ninguém por perto vigiando o local. A mãe, esta que vos fala, atenta aos menores, deixou de alertar a filha mais velha dos perigos das águas. Um milagre, e milagres acontecem, graças a Deus. É orar para que o anjo da guarda proteja sempre nossos filhos, quando estiverem longe de nossas vistas.
“É doce morrer no mar”, frase de outra música,
do grande baiano, Dorival Caymmi, suas mentirinhas de poeta, sobre a doçura de uma
morte no mar. Mas de que mar o compositor fala? Certo mesmo é que se viva feliz no tempo que passar por aqui, e o quanto é doce fazer um cruzeiro no mar, isso sim. O mar de Caymmi, que guarda suas
riquezas, mas não menos tenebroso. Assim como tenebroso é o mundo e seu mar de
seduções. E nós humanos a querer de tudo experimentar, essa natureza curiosa do
homem. Mas, se não houvesse curiosidade, desejo, não haveria procriação, nem
progresso, nem coisa alguma. Seduções da vida que passam, como as ondas do mar. O
desejo passa, a vida passa, o bem e o mal também passam. O importante é não soçobrar
em qualquer onda, afogar-se.
Um conselho: Tirem seus velhos da frente da televisão para que realizem aquela viagem dos sonhos. Façam companhia a eles. Verão o quanto os velhos são também uma boa companhia, é só aproveitar. Mesmo aos oitenta e mais anos os mais velhos vão surpreender ao mostrarem o quanto são fortes e decididos, e podem até comandar a turma, que seja de, no mínimo, quatro pessoas. Após vinte e cinco dias, na volta, aquele pacote fora do padrão passará com tranquilidade, o fiscal avisado ser da família. A final era só uma bolsa para guardar a bicicleta do ciclista da família. O sucesso é a família! Viva a família!
NAVIO EM CRUZEIRO NO MAR BÁLTICO |
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