MONARQUIAS
Sobrevivem as monarquias na Inglaterra, Holanda,
Noruega, Dinamarca e Suécia, localizadas
na parte setentrional do continente europeu, banhado pelo mar do Norte. No caso
da França ela pôs fim ao regime monárquico com a Revolução de 1789, os
soberanos decapitados. O mesmo aconteceu na Rússia dos czares, com a revolução
comunista e o fuzilamento de toda a família real. Os demais reinos ruíram quase
ao mesmo tempo, com o assassinato dos seus monarcas, o caso da Áustria e sua rainha
Sissi, vítima de um anarquista ao lado do marido.
E porque ainda existem reis e rainhas no
mundo atual? Diga-se, são os povos mais desenvolvidos e ricos os que preservam
soberanos no trono, no mínimo, um brilho adicional ao seu status. Manter essa
tradição depende de haver recursos financeiros disponíveis, e muito mais. A França,
de espírito revolucionário, o quanto lhe falta o brilho de uma casa real. Os
franceses tiveram Luís XIV, o Rei Sol, mas
séculos depois de tanto fausto, ao avanço do pensamento, uma revolução popular fez
a realeza sumir do mapa, como sendo a culpada dos excessos cometidos e não
vítima. A tentativa de sobrevivência com Napoleão e seus descendentes não deu
certo.
Os reinos sobreviventes estão firmes e
fortes. Pertencem a nações as mais ricas, que podem se dar o luxo de exibir uma
família real e que mantêm seus membros em confortável união de pensamento e ação.
Os povos nórdicos não foram colonizadores, ou exploradores como fizeram outros
povos, deixaram de olhar para os outros com cobiça e cuidaram de si própria. Parecem
egoístas, mas evitam a discriminação e o racismo. E como prova de amor pela tradição preservam suas casas reais, e o que elas representam. A começar pela cultura
cristã, mesmo que o ateísmo esteja em alta por aquelas bandas. Respeito
em primeiro lugar, tendo como ideal o bem estar para todos. Adorei as capitais nórdicas que visitei
recentemente, mesmo sem ver a corte em sua apresentações, mas apreciamos
rapazes e moças um profusão pelas rua, montados em suas bicicletas para lá e
para cá, surpreendente.
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