BRASÍLIA
Brasília com suas quadras,
quem podia imaginar, já causa nostalgia àqueles que aqui viveram sua infância
juntamente com a cidade, de pouco mais de meio século. Tantos foram os que
partiram para o outro lado. E os que ainda estão vivos e bem vivos, quando
então quedam-se a pensar, como o tempo passa rápido, como a vida é curta, não há
muito tempo para desperdício. É viver cada minuto, como atenção e amor. Ah, os
amores! E não ficam atrás os desamores!
A nostalgia é mais que lembrança,
é um forte sentir. Nostálgicos de nós mesmos, dentro de um passado, que se foi,
deixando alegrias, e também algum rastro de tristeza. Lembranças que contam
histórias, as que se vive, ou como se a pessoa as tivesse vivido. Sendo válido
apelar para a literatura, em especial os romances, que nos levam a uma catarse.
Melhor ainda para quem escreve.
As lembranças que nos
consolam, ou mesmo as que causam angústia, todas postas em evidência pelo
escritor. Hoje se valendo da internet e suas redes sociais. Somos um animal que
pensa, sente e se comunica, não há como escapar disso tudo. O mundo em ebulição
e dentro dele temos que administrar nossa vida. É só relaxar e gozar? Foi o
aconselho da deputada petista, com sua fome de poder, típica do partido.
Aquilatar a validade dos
nossos próprios propósitos, para com os outros e para com o planeta.
O momento exige que se faça algo, a começar por modificar essa atual maneira
tosca de ver a vida, de querer por querer. Tem que justificar. Não podemos ser
socialmente iguais, por sermos humanamente diferentes, nem podemos ser
totalmente livres. Mas, como seres racionais, que nossas humanas diferenças e
nossa liberdade não nos desencaminhem, mas nos conduzam á fraternidade. Brasília
tem o dom da renovação, não é à toa que estamos aqui. É fazer por merecer.
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