segunda-feira, 31 de janeiro de 2022
domingo, 30 de janeiro de 2022
GRANDE DESAFIO
S. Luís - Ma |
Como livrar-se das preocupações, superar frustrações, vencer medos? As pressões que temos de administrar para que não resultem em dor física e psicológica, a ponto de comprometer nossa qualidade de vida e até causar graves doenças. Não deixar que nos façam pagar, que nos inflijam sacrifícios além da conta. Sermos boas pessoas, não significa que temos de ser os melhores em tudo, a humildade pode ajudar-nos a ver nossas limitações.
Não temos obrigação de provar nada, a não ser nossa condição humana, que deve ser respeitada. Correr para não ficar de fora, aceitar tais e quais requisitos da vez, para não ser tido como ultrapassado. Coisa de quem não sabe ser inteligente de verdade. O maligno trama para fazer soçobrarem os ânimos dos que são bons, e só poderão atuar se tiverem tranquilidade para pensar e agir.
Certo que com esforço e perseverança tudo se alcança, ou não, a depender de alguns fatores. Chegar aonde a gente quer, ou aonde querem os outros? Cuidado para não se deflagrar a chamada síndrome de burn out, enfermidade assim nomeada devido a expressão em inglês to burn out (queimar por dentro, consumir-se). Quem a diagnosticou e nomeou no início dos anos 70 foi o psicanalista nova-iorquino Herbert J. Freudenberger. Ele constatou em si mesmo e em seus colegas um estado doentio de cansaço e frustração, e acontecer uma estranha mutação: pessoas interessadas, atentas, transformaram-se no oposto, e chegaram ao estados de depressão aguda.
A chamada síndrome do esgotamento atua negativamente em todos os órgãos. Não adianta o recolhimento nem buscar paliativos com atividades e mais atividades que acabam em frustração cada vez maior. Pensar sempre o que você pode fazer por si mesmo, sendo apenas você, pois a insatisfação consigo mesmo é o que há de pior para o psiquismo, o que nos diz o bom senso e a ciência confirma. Uma mãe atenciosa diz para sua filha: “Contemple a beleza da natureza, sinta o perfume das flores e o carinho que eu tenho por você.” Pode ser o começo da cura de quem está em estado de depressão: sentir-se amado, e não cobrado. Certo que aprendemos a amar.
A importância que temos de dar a nossa saúde, ao nosso psíquico, e não aceitar cobranças, e tudo o mais, que nos afetem. Tomar cuidado! Diante de mim vejo a imagem de Nossa Senhora, seu rosto doce e sereno. Ter um rosto assim como na imagem divina, não é de todo impossível. Divino e humano ao mesmo tempo é o rosto da nossa Mãe divina, que aceitou o compromisso com Deus, pela salvação da humanidade. O que preencheu Sua vida certamente é a causa do semblante que admiramos na santa imagem. Eis a oração no reverso da impressão com a face divina:
“Ó minha Mãe, eu me ofereço todo (a) Vós. E em prova da minha devoção para convosco eu vos consagro neste dia (nesta noite) meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração, todo o meu ser. E porque assim sou vosso (a), ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como propriedade vossa. Amém.”
quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
S. LUÍS - MA |
A pátria
brasileira, mais que gentil, é uma mãe verdadeira, que abriga uma gente formada pela mistura de raças e amálgama de culturas. Desde as primitivas crenças à espiritualidade cristã. Os primeiro habitantes formaram tribos
e suas aldeias, depois surgiram os povoados dos brancos, por fim, as cidades, grandes
e pequenas, sua gente com modo próprio de viver. E foram felizes
para sempre. É bem assim. Ou não?
Certo que os índios, negros e brancos aqui vivem na santa paz, como deve ser? Os índios que não foram dizimados, muitos pereceram em lutas ferozes pela posse da terra, e os demais misturados aos brancos. Algumas nações indígenas permanecendo isolados, índios
que nunca se deixaram escravizar. Já os negros que para cá vieram, sofreram séculos
de escravidão, até obterem a justa liberdade, mesmo que tardia e falsa, por
falta de respaldo à liberdade concedida pela Princesa Isabel, filha do nosso grande
dom Pedro II.
Os negros sofreram a escravidão, mas é
uma raça venerada aqui através da devoção em Nossa Senhora Aparecida, padroeira do
Brasil. Desde sempre com a humanidade nessa mistura de raças e de
culturas, e no nosso país, hoje, sua população dessa forma engendrada e feliz numa pátria amada. Nem mãe gentil,
nem madrasta vil, mas pátria varonil, que educa seus filhos para a liberdade e
a fraternidade. Principalmente, que vê seus filhos crescerem com respeito, o
que todos devem ter para com seu país. Respeito
à natureza e ao bem comum, material e espiritual.
Nos Estados Unidos os negros prosperaram até elegerem um Presidente. Aqui tivemos há pouco tempo o presidente do STF Joaquim Barbosa. Quanto a essa igualdade, que se propala, só na força bruta, e a humanidade já experimentou desse veneno com o comunismo. O que o Brasil precisa, antes de tudo, é de mudança de mentalidade de todos, principalmente, que o povo deixe de pensar no "venha a nós, e ao vosso reino nada”. Longe da mentalidade de querer gozar as delícias da vida no desperdício, sem contribuir com mais estudo e trabalho, com mais amor ao seu torrão natal.
E aprenda
o povo brasileiro a votar, e a não se levar por promessas vãs.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2022
segunda-feira, 24 de janeiro de 2022
O HOMEM QUE CONTEMPLA
Fernando Pessoa
Vejo que as tempestades vêm
aí
pelas árvores que, à medida
que os dias se tornam mornos,
batem na minhas janelas
assustadas
e ouço as distâncias dizerem coisas
que não sei suportar sem um
amigo,
que não sei amar sem uma irmã.
E a tempestade rodopia, e
transforma tudo,
atravessa a floresta e o tempo
e tudo parece sem idade:
a paisagem, como um verso
de saltério,
e pujança, ardor,
eternidade.
Que pequeno é aquilo contra
a qual lutamos,
como é imenso o que contra
nós luta;
se nos deixássemos, como
fazem as coisas,
assaltar assim pela grande
tempestade —
chegaríamos longe e seríamos
anônimos.
domingo, 23 de janeiro de 2022
Há 90 anos Einstein convidou Freud para um debate contra a guerra. Mas o gênio da psicanálise via os conflitos armados como a extensão do próprio homem, sua natureza racional, que não deixa de ser destrutiva, devido à irracionalidade, que também lhe é própria.
Imprescindível a constante ajuda da ciência e da religião para que se tenha um mundo mais pacíficos. Os embates sejam a nível compatível com a mente racional aliada à alma em elevação. Palavras da santidade: "A alma que se eleva eleva o mundo"
quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
terça-feira, 18 de janeiro de 2022
ARTE
Museu Convento das Mercês - S. luís - ma |
O progresso sempre esteve à cargo da religião, e não das mentes indiferentes ao bem maior da humanidade, que é o bem espiritual. A arte cristã, com seus cultos, hinos, imagens, procissões expressam sentimento de união entre as pessoas, não a arte da hostilidade, que separa as pessoas.
A religião como fio condutor de uma energia positiva para a formação pessoal e da coletividade. A consciência religiosa como medida para avaliar a arte, os fenômenos culturais, tendo em vista a fraternidade universal. A percepção expressa na magnânima magnitude da arte sem nacionalidade, que une, através da palavra, da pintura, principalmente da música.
A extraordinária música de Bach, por ser religiosa, é de riqueza melodiosa e valor em muito superior à obra nacionalista de Wagner. Mesmo que existam grandes obras, como as de Dickens, Cervantes, seus conteúdos, todavia, são dirigidos às pessoas de um determinado meio social, dizem respeito
a um tempo preciso. Enquanto a história bíblica de José e seus irmãos, por
exemplo, é atemporal, universal.
O pior de
não reconhecer Deus é colocar em seu lugar algo que vem a ser o Seu oposto, o
caso do satânico nacionalismo e o cruel materialismo.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
domingo, 16 de janeiro de 2022
RAÍZES
PRAÇA DEODOR. Também conhecida como PRAÇA DO PANTEON |
Andar de bonde era uma maravilha, assim como dar voltas de bicicleta em torno do imponente edifício da praça
Deodoro, a Biblioteca Benedito Leite, a poucos passos da minha casa. A bicicleta emprestada da minha colega-amiga, futura médica, competente para dar nome a hospital em S. Luís. Vendo a biblioteca, minha intenção era ler todas os livro ali guardadas. Teria tempo? Devia
apressar-me. Mas o importante é ler durante a vida bons autores e relê-los. A residência
da família sempre em local nobre e perto da Igreja dos Remédios. A morada-inteira ficava em frente à encantadora Praça Odorico Mendes, onde eu nasci, pela mão da parteira Celeste. Depois fomos
morar na meia-morada, perto do lar
antigo. A mudança de endereço por conveniência, e de acordo com os novos
tempos, que se devia tirar proveito do saber dos livros, que recebiam em São
Luís especial abrigo. Do jardim de casa eu observara a formação dos alicerces do
prédio dedicado à lavra das letras, que ao surgir parecia um bolo-de-noiva, daí
seu apelido, o estilo neoclássico a se harmonizar com o belo casario
imperial, revestidos de azulejos portugueses, eleito em 1959 Monumento
Universal de Arquitetura e Urbanismo.
Para a avó que me criou ser grata tinha essência de civilidade e de obrigação.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2022
COMUNHÃO
S. LUIS - MA |
Os católicos recebem em comunhão a hóstia consagrada na missa, ritual milenar da paixão, morte e ressurreição de Cristo. Antes do sacrifício na Cruz, aconteceu a última Ceia com a oferta do pão e o vinho e o pedido para que os apóstolos fizessem o mesmo em Sua memória. Milagre da fé. Não é um simples "roteiro teatral", como diz Fernando Morais, em seu livro “Compaixão”. Nem se trata de um “rito de controle”, e que o bom é ficar “livre emocionalmente do outro e em total liberdade”. A religião pode ser uma “tutoria”, mas no sentido de pertencimento.
O caminho da esperança que temos de seguir na compassiva compreensão do mundo e do outro, na comunhão com Deus. E com fé se reaja às ideologias criadas por mentes, essas sim, fraudadoras. Responsabilidade tem cada um de nós, que somos parte dessa magnífica formação rochosa que é a Igreja. Cuidar para que nosso bem maior não sofra abalos, que comprometam sua estrutura. Observar cada fresta, construir barreiras de defesa. O mundo a desmoronar com as intempéries, cada vez mais destrutivas e frequentes. Compete a nós, católicos, não deixarmos que se perca a coesão interna, que faça nossa Fé colapsar e sermos levados de roldão.
A natureza nos premia com a capacidade mental, que se amplia á medida que envelhecemos. Quanto mais velhos em idade mais experiências vividas, base do nosso saber, é a regra. Estar em alerta para que a cada dia de vida seja de bom aprendizado. Conquanto o sofrimento nos possa ensinar, a alegria é o sinal específico que nossa promessa de vida foi alcançada. Alegria genuína, não o arremedo das últimas décadas, com esse avalanche tecnológico que impacta o cotidiano e nos escraviza.
Impactante a diferença atual entre nosso tempo cronológico e o social. Hoje a envelhecermos diante dos aparelhos de comunicação virtual, diuturnamente conectados. As alegrias e dissabores são de crianças mimadas e nada mais, velhos que não amadurecem. Curtimos, compartilhamos, copiamos, colamos, em busca do elo perdido da própria humanidade, e o que fazemos é afrontar cada vez mais nossa natureza com uma cruel indiferença. Sem a noção do respeito e solidariedade, valores inexoráveis para uma vida real de comunhão.
Envelhecer é viver. Nós, que chegamos aos oitenta, sempre na esperança dos dias do porvir, com alegria continuemos nossa jornada até o chamado de Deus.
domingo, 9 de janeiro de 2022
Elvis Presley - Bridge Over Troubled Water (LEGENDADO)
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
ENCONTRO DE MARIA COM SUAS AMIGAS
Reisado S. Luís - Ma |
quarta-feira, 5 de janeiro de 2022
O RISO E O CHORO
S. Luís - MA |
Alegria e tristeza fazem parte do nosso fascinante viver, nós, seres especiais na ordem da criação. A natureza humana dotada com os sinais específicos do riso
e do choro. O sorriso de alegria e as lágrimas da compaixão a nos advertirem
sobre nosso destino, maior no compartilhamento da nossa vida com os semelhantes
e os outros seres vivos e inanimados, e com toda a natureza.
Alegrar-se é uma experiência de amor, de santificação,
assim como o compadecer-se. Os demais sentimentos, como a inveja, o ódio, só derramam veneno, que mata. O sentido positivo, da empatia, que se observar no acolhimento, na conversa, no olhar, que contagiam, haja ou não
uma situação de vulnerabilidade. Mesmo que, ás vezes, tenhamos que recorrer à
santa indiferença.
Moldar as nossas crenças, o nosso modo de ser, na
percepção de que fazemos parte de uma coletividade, e tem o outro. Não apenas somos nós os habitantes desse lindo, mas
perigoso planeta. Temos que ajudar uns aos outros a sobreviver aqui, pois sempre
estamos a perigo, não há como negar. E tem os familiares, ou outras pessoas pelas quais sentimos gratidão por ajudas
recebidas ao longo da vida. Lembrar delas nos enche o coração de felicidade.
Ter um pequeno círculo de amizade é bom, melhor ainda termos milhões de amigos nesse mundo de Deus. Afinal quem são nossos iguais, quem nos pertence e a quem pertencemos? Nossos olhares tão iguais e tão diferentes, e aquela sentimento de pertencimento na diversidade. Em especial na adversidade, e a pandemia do covid19 está aí para provar isso. E descobrirmos que o cárcere é um vulnerabilidade a que todos nós estamos sujeito. É preciso ter compaixão, ou seja, experimentar a comunhão de sentimentos.
Não deixar que bons e tradicionais conceitos sejam fraudados, como tende a acontecer hoje em dia. Preservar os eternos sentimentos de paz e união. Na Inglaterra a princesa Charlote, neta da rainha Elizabeth II, não
deve eleger uma melhor amiga na escola - certamente para que ela perceba todos os
coleguinhas como amigos. Uma boa medida, a ser levada em consideração por
nós, plebeus, que costumamos discriminar as pessoas, seja lá por que for, um
péssimo e desagregador costume.