terça-feira, 31 de maio de 2022
segunda-feira, 30 de maio de 2022
FICÇÃO
O SEGREDO DA CAIXA
Maria morava em outra cidade, desde quando casara há mais de cinquenta anos. Acabava de chegar para a festa de comemoração pelos cem anos da mãe. Sentada ao seu lado, lhe fala:
—Ficou
muito boa a reforma da casa, parabenizo a todos, em especial Mariana e Nazaré.
Nazaré entra na sala com
uma caixa, reconhecida de imediato por Maria, que escuta a explicação da irmã:
—Antes
de começarem os trabalhos dos pedreiros e demais profissionais, para essa reforma, Mariana e eu resolvemos
fazer uma faxina na casa, tinha sacos escondida atrás de móveis, além de um quarto
cheio de coisas acumuladas, roupas nos cabides e bolsas dependuradas em um canto que dava para abrir um brechó. Encontramos essa caixa, Maria, com teu nome
escrito na tampa.
Maria
lembrava bem daquela caixa, onde guardara algumas lembranças suas do tempo de colégio, da vida de solteira. Casara e foi morar em outra cidade por conta do trabalho do marido e a caixa ficou como que esquecida. Agora ela estava
a sua frente pedindo para ser aberta. Mesmo ansiosa para rever tudo que
guardara com tanto carinho, ia deixar para mais tarde, quando estivesse sozinha.
Agradeceu o achado e falou que ia sair.
Enfrentar as ruas esburacadas de
S. Luís e suas ladeiras era um feito heroico para uma pessoa de 84 anos. Mas nem
pensava em sair de bengala, que só usou quando esteve em São Tiago de
Campostela - fazia parte do charme do passeio. Via gente mais nova e já de
bengala. Maria se sentia muito bem, totalmente recuperada do acidente doméstico
quando quebrou um braço. Ficou satisfeita de não ter de tropeçar nos vendedores
ambulantes, que deixaram a Rua Grande e foram montar as barracas nas ruas
laterais. Uma hora depois estava de volta. Ainda tinha muito chão para visitar
nos próximos dias.
Não
era uma tarefa fácil caminhar por tempo muito longo, os ossos começavam a
reclamar o esforço empenhado. Um calor “abrasador”, sem as sombras das mangueiras e dos oitizeiros,
como reclamava sua tia falecida. Merecia uma campanha pela volta das árvores, que
sumiram da cidade, em grande quantidade no passado. Os caminhos conspurcados
pelo descuido do ser humano, esquecido do que valia a pena cultivar e preservar.
As pessoas deviam ser cobradas por destruírem o bem coletivo, em especial, a
natureza.
Ao
aproximar-se olha para a casa que a mãe praticamente reconstruíra, quando a
comprou caindo aos pedaços. A cor da parede frontal em rosa, sua cor preferida,
diferente do azul das residências que lembravam cemitério, como ela dizia. O pessoal de casa
havia saído, só tinha a cozinheira, e assim que chegou ao quarto, lá estava a caixa
memorável sobre a escrivaninha, pedindo para ser aberta. A tampa emperrada precisou
algum esforço. Mas logo Maria começou a manusear o material preservado no
tempo, o que ela ia ter, sim, o maior prazer, e novamente se
encantar.
Pela
manhã o esforço fora físico. À noite Maria tinha certeza que ia soltar as
emoções. A primeira lembrança a ter em mão outra vez foram as duas medalhas
recebidas no colégio das freiras, que com o maior carinho as confeccionavam
para premiar as alunas que se destacavam. Uma delas recebida pelas boas notas e a
outra pelo trabalho nas Missões do colégio. E lá estavam os quatro cadernos com os
problemas dados nas aulas da professora Amélia Nogueira para o
exame de admissão ao ginásio. Logo a seguir, pegou o discurso proferido pelo
padre Ribamar Carvalho, paraninfo da conclusão do científico realizada com
pompa e circunstância. Tinha um missal de capa de couro e também uma cópia mimeografada de um hino em latim, o Deo Vero, que nós, alunas do Santa Teresa, cantavam no coro da igreja em dia de missa festiva.
Uma
por uma saltavam da caixa as lembranças a provocarem emoção em Maria. E no
fundo da caixa as cartas que Maria escrevera
ao noivo, que fora assumir o trabalho em outro estado, encadernadas como
um livro e ele lhe ofertara no dia do casamento. Admirou-se, não imaginava que
tivesse registrado tão bem uma parte importante da história de sua vida. Um
tempo pavimentado de esperança, quando então sentiu-se livre de qualquer pensamentos negativos
que lhe ocorressem, afinal os
bons fluidos que há em ter uma mãe centenária. Chegaria lá? E qualquer que fosse
a fração de tempo que lhe restasse, não iria desperdiçá-lo. Foi a conclusão de Maria
ao abrir aquela caixa - a caixa de Maria, diferente da caixa de Pandora.
sexta-feira, 27 de maio de 2022
Biblioteca Benedito Leite -S. Luís - Ma
Após as invasões bárbaras, no império merovíngio dos francos, inexistia leitura e escrita, falava-se o germânico, que tinha as runas como alfabeto. A transmissão
oral. No renascimento carolíngio, propício à educação e cultura, os padres passaram a ter boa formação, o que foi decisivo para a civilização ocidental. Era em latim
que as pessoas eruditas liam no medieval, em especial a Bíblia. A leitura como
um ato sagrado em si. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1:14).
O
cristão lia a Bíblia em latim, leitura restrita a poucos, até a reforma protestante,
quando o texto sagrado foi vertido para o alemão e passou a ser impresso na
língua vernácula, sua difusão em grande escala. O Cristianismo torna-se a
religião do livro, herança da veneração judaica à palavra escrita, os protestantes a se dizerem herdeiros dos hebreus, que viam no texto sagrado uma fonte infinita de inspiração e
aprendizado. A leitura era uma ato devocional, uma revelação em si, para o judaísmo talmúdico; Pregavam: "Que o
Torá seja sua ocupação”. Um povo que vai se destacar na inteligência por sua dedicação
à leitura.
O Islã também de grande influência na cultural ocidental, no efervescente século XI o grande cientista conhecido como Al Hazen elaborou sua teoria sobre ótica, onde faz a distinção entre “sensação” e “percepção”. Ao contrário da sensação, a percepção demanda um ato voluntário de reconhecimento, como ler um texto. Pela primeira vez era dada uma explicação formal para o processo da atividade consciente que distingue “ver” e “ler”. “Palavras, palavras, palavras” responde Hamlet ao seu mordomo quando esse lhe indaga: “O que lê o senhor?” A sensação mais que a percepção do jovem príncipe, a quem falta maturidade para depurar a leitura, e o faça evoluir a alma, enriquecer a mente.
Importante
ler um bom livro com a devida atenção, e se perceba o conteúdo, diferente de nos colocarmos diante do computador, sufocados de informações, que mal podemos digerir.
Amplo o acesso aos livros, que abarrotam as livrarias, na maioria best sellers. As pessoas cada vez mais
sedentas de informação, conectadas, ao um simples toque de uma tecla do aparelho tecnológico em mãos recebendo e mandando mensagens através da internet. Outra leva de bárbaros, e sabe-se pela experiência que pouco há
o que fazer contra essas atuais invasões, mas que não tomem conta de nossas vidas, de nossas almas, desalojando-nos de nós mesmos. A aventura coletiva na internet é cada vez mais sedutora. Enquanto nas páginas dos livros o viajante é solitário.
Ler faz bem. O ancestral costume da leitura e escrita ajudou o homem a se civilizar, mas é bom ter cuidado com a atual barbárie digital, dos acessos em excesso. Os livros também digitalizados, facilitadores da leitura rápida. E o quanto ainda é muito bom ter o livro impresso
nas mãos para folhear. O importante é ler, e que se tenha mais tempo para a
leitura.
quarta-feira, 25 de maio de 2022
“DOU-VOS A MINHA PAZ”
LAGOA S. LUIS - MA |
O mal
existe, e pode levar à perda da esperança. O século XX de avanços científicos e
tecnológicos deu ensejo ao surgimento de alguns males contingenciais, com
exigências que ferem os paradigmas do bem. Deixa-se de crer em Deus, perde-se a consciência cristã, enquanto
o mal avança no mundo de uma forma por demais danosa. O ódio torna-se bênção e
a mentira verdade inconteste. Entender o que aconteceu em Auschwitz é um passo
importante.
Saber
o que há de novo no mal contemporâneo e o que vem de longas datas. Muitos são
os argumentos da maldade. Pistas valiosas nos dá a religião cristã. Detectar o
mal no mundo moderno é uma necessidade premente. Muitas práticas modernas são
abusivas, para dizer o mínimo. Dar um “salto” para outro entendimento, abrir
uma terceira via, não parece uma medida acertada. Podemos muito, mas não devemos
fazer tudo que nos passa pela cabeça, eis a verdade.
Sensíveis e sensatos, sim, é quando somos melhores pessoas, e tornamos o mundo
melhor. A natureza nos beneficia com muitos bens materiais, e temos o legado da
consciência cristã para o bem de nossa alma. Palavras de Jesus: “ Amai-vos uma
aos outros.” E falou do seu legado: “Dou-vos a minha paz, deixo-vos a minha paz”.
Ressuscitado em nós, Jesus é o amor e a paz, com o que perseveramos como
verdadeira humanidade. E o quanto é triste o ódio e a perda da paz na
insensatez da guerra.
terça-feira, 24 de maio de 2022
FICÇÃO
MUDANÇA DO TEMPO
— Tenho pensado sobre nossa geração, ter sido tão
sem graça, se comparada com a atual. Éramos moças e rapazes, em grande parte,
educados por padres e feiras. A igreja ainda com grande influência na moral a
ser respeitada, mesmo que houvesse quebras de regra, pois sempre há os mais ousados.
É a dinâmica da vida. E vocês o que dizem sobre isso?
Maria
dava início á conversa no encontro daquele dia com três amigas,
confortavelmente sentadas no sofá da casa de Alice, degustando os docinhos
ofertados pela anfitriã. Cada dia era na casa de uma, quando não iam à
cafeteria. Há dois anos tinham parado com os encontros devido à pandemia do
corona vírus. Quem respondeu foi Mariana:
— Dizem
que a mocidade dos anos 50 e um pouco mais, era reprimida, mas acredito que ninguém,
ou apenas alguns tenham sofrido com isso. Não havia esse apelo à liberdade, ao
prazer, aos excessos de hoje. Nos nossos verdes anos o homem e a mulher tinham
o ideal maior de constituir uma boa, ou santa, família. Só o marido trabalhava
fora enquanto a esposa cuidava da casa e educação dos filhos. Apelidadas de “cri-cri”,
ou seja, criada e crianças, sobre o que elas mais conversavam, afinal eram mães
de uma numerosa prole, não apenas de um ou dois filhos, máximo três, ou nenhum,
como hoje.
Alice
deu seu aparte:
— A
felicidade estava em cada um cumprir suas obrigações, o homem com chefe de
família trabalhava fora e a mulher dando duro em casa. O bom conceito almejado, ou seja, ser
bem aceito, numa escala social, do mais rico ao mais pobre. Trabalho não
faltava, todos orgulhosos do seu ofício. Não havia miséria, o que acontece
hoje, mesmo com nosso mundo progressista. Muitos diplomados, sem o devido
conhecimento para o bom exercício da
função.
—
Amo o progresso atual — voltou Marina a falar — mas reconheço as agruras desse novo
tempo transformador, em quase pesadelo. A causa pode ser colocada na conta dos
excessos, sim. Sobra riqueza para uns poucos, enquanto falta quase tudo para a
maioria. A fome que grassa no mundo é um absurdo. No momento lutamos para sair
de uma pandemia, que já dura mais de dois anos. Como se não bastasse, anuncia-se
a volta da varíola, já erradicada. Diante da notícia alarmante alguém teria
dito que nunca imaginou estar tão perto do fim do mundo.
Maria
volta à sala depois de recolher as xícaras do café. Vinha com o licor para completar o café. Apressou-se em dizer:
— A
OMS tratou de tranquilizar a população mundial, e anuncia que há vacina e
remédio para a nova varíola. Ainda bem. A ciência nos salva, essa nossa
capacidade mental salvadora, que segue na cola da destruidora. Avançamos sobre
as matas e os vírus tornaram-se nossos vizinhos. Trancar as portas não adianta.
Tem que respeitar o espaço de cada ser
vivente no planeta, que não é só nosso.
Todas
de acordo. E passaram a trataram do excesso de frio em Brasília, de até menos de dois
graus em pleno outono. Temperatura mais baixa de toda a história da cidade. Por conta disso também estavam reunidas para os agasalhos doados aos pobres, três sacolas cheias que iam levar à igreja mais próxima. Após vestirem os casacos saíram para cumprir a nobre missão.
quarta-feira, 18 de maio de 2022
FRASES PARA O MOMENTO PRESENTE
“O mundo não é tão justo,
pessoas más têm muito poder.”
Volodynyr Zelensky – Presidente da Ucrânia
Papa Francisco
“Típico da esquerda é
estapiar.”
Facebook
“A mulher de vontade anormal não pode escapar da sua identidade hormonal.”
Camila Paglia
“Resistir às incertezas é
parte da educação.”
Edgar Morim
“O tempo passou e você nem se deu conta.”
Macaulay Culkin ao completar 40 anos
terça-feira, 17 de maio de 2022
Boi de Santa Fé - Apresentação Arraial do Ipem (2019)
sábado, 14 de maio de 2022
O PÃO NOSSO DE CADA DIA
Os ensinamentos de
Jesus dizem respeito à integridade física e espiritual do homem. E o milagre da
multiplicação do pão e do peixe é um alerta para as pessoas se manterem
devidamente alimentadas. O pão, produto manufaturado, feito do trigo extraído
da sólida terra. E das águas vindo o peixe. Alimento em fartura para garantir não
apenas a sobrevivência, mas manter em bom ânimo o ser humano, já uma multidão
que passou a acompanhar o Mestre de Nazaré.
Como
cristãos devemos ter em mente que a ninguém falte alimento. Olhar em volta e
ver quem precisa do pão para manter seu corpo saudável. E ter o peixe, inclusive,
no sentido de alimento para o espírito. A tia solteira de Maria bordava panos
de prato para vender, e com o dinheiro arrecadado corria para comprar pão doce para a
criançada de casa. Quando o mais velho daquelas crianças começou a trabalhar, a
tia já velhinha, sem vista para o bordado, recebia uma quantia, que ele dizia
ser para ela comprar pão doce para as crianças, que não paravam de nascer na
família.
O casal
de noivos chegou ao lugarejo praiano, iam passar o fim de semana na casa da tia
da moça. Vinham acompanhados de um séquito de irmãos e primos dela, a procriação
em alta. O rapaz viu a padaria na esquina e de imediato pensou no pão para
alimentar o pessoal, que logo estaria esfomeado. Convidou a menor das crianças para
escolher o produto, e abasteceu a casa. Mais tarde foi com os mais velhos até a
praia comprar o peixe para o almoço. Como bom católico levava a sério a oração,
que Jesus ensinou. Findo o bem sucedido passeio, todos muito felizes, não
apenas pelo banho de mar, mas, principalmente, por terem estado de barriga
cheia. De retorno à cidade, a casamento, que era para o fim do ano, foi adiado.
Diga-se a bem da honra da moça, ela continuava pura, puríssima.
quarta-feira, 11 de maio de 2022
Trem turístico ligará Minas ao Rio de Janeiro
domingo, 8 de maio de 2022
Roberto Carlos - Lady Laura (Ao vivo em Jerusalém)
sábado, 7 de maio de 2022
FELIZ DIAS DAS MÃES
MARIA - MÃE DE TODAS AS MÃES
Na Anatólia, atual Turquia, ao longo do II milênio a. C. foi criado um grande reino, encontro da civilização mesopotâmica e a cultura indo-europeia, na convivência de várias divindades, fruto da síntese, ou assimilação cultural. Modelo que ia retornar, à época do Império Romano, que incluía a região asiática da Anatólia. Na região mesopotâmica foram encontrados em diversos sítios neolíticos estatuetas que reproduzem uma imagem feminina, a reprodutora, no sentido de fertilidade da terra, e não uma leitura histórico-religiosa. No panteão mesopotâmico, tem a deusa Inana (em acádio Ishtar), da fertilidade da terra, e faz par com o pastor Dumuzi (Tamuz em hebraico e aramaico). Na epopeia do rei de Uruk está presente o processo de separação do homem da natureza, mito da fundação da inevitabilidade da morte, ao mesmo tempo do limite e da medida da realeza humana.
Roma republicana (509
– 27 a. C.) orientou-se mais no sentido de realidade histórica, e não através
dos mitos, segundo Paolo Scarpi. O Cristianismo considerado
em Roma como culto “estrangeiro”, ocorrendo perseguições as mais cruéis contra
seus adeptos que foram, inclusive, acusados de terem colocado fogo em
Roma, na realidade crime de Nero, um louco, que odiava a própria mãe. Roma
imperial, em expansão, não era mais a Roma republicana, tinha que legitimar seu
poder diante dos súditos. A ideia era propalar a eternidade do Império e da
própria Roma. O processo de divinização dos soberanos seria uma resposta à
crise de valores e de incertezas pela qual passava a sociedade à época. Produziu dinastias envolvida com o esoterismo dos
cultos dos mistérios orientais, o ocultismo, a magia, que, de certa modo,
prometia salvação para o presente.
O imperador Constantino
(272-337 d. C) tem um sonho com a vitória, que devia acontecer sob a bandeira
do Cristianismo. Ganha essa derradeira guerra contra os inimigos do Império
Romano dando início a uma nova civilização, a cristã. Dentro do cristianismo o
antigo culto à Mãe, vinda do neolítico, renova-se. Os Padres da
Igreja veem em Maria uma nova Eva, assim como Cristo é o novo Adão. Em vez do
fruto proibido, o fruto abençoado, gerado por obra e graça do Espírito Santo.
Maria, uma descendente da casa de David, que nos Evangelhos aceita a missão para
que fosse a mãe do Redentor: “Faça-se em mim segundo a Tua vontade.”
E tem ainda a feliz saudação de Isabel à sua prima grávida: “Bendita
és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre.” Palavras que
formam a “Ave Maria”, saudação que os católicos, que adotaram o culto a Maria,
repetem em todo o mundo ocidental, civilizado e cristão.
Com a ressurreição em Cristo, filho de Maria, se finda o ciclo de nascimento e morte, de reencarnações. O culto à Maria é especial
ritualística que santifica a vida, a família, e vai além dos cultos anteriores
às deusas mães, ultrapassa as culturas primitivas. Uma fé que representa a
modalidade universal de ver o sagrado na vida humana, seu destino ligado a
novos valores, dando possibilidade a uma experiência religiosa mais rica,
simultaneamente mais “pura“ e mais completa. A fé na maternidade divina
triunfou após a proclamação dessa verdade no concílio de Éfeso (431).
Todas as prerrogativas que a fé cristã reconhece em Maria, filha de Ana (a
deusa Inana do panteão mesopotâmico, da antiga Anatólia?). Celebrada no Oriente já século VII e só no século IX no Ocidente. Finalmente o papa
Pio IX proclamou dogma de fé a devoção à Imaculada Conceição.
Maio é dedicado à Maria. O segundo domingo do mês designado pela sociedade cristã como dia para uma especial homenagem dos filhos para suas mães. Hoje é esse dia de darmos parabéns àquela a quem muito devemos em amor, dedicação, e mesmo sacrifícios.
sexta-feira, 6 de maio de 2022
quinta-feira, 5 de maio de 2022
0 BEM E O MAL
NO MUNDO
O mal é a ausência do bem. Deus é o Bem, enquanto o Mal tem os apelidos de Demônio, Belzebu, Capeta, e outros mais. É necessário distinguir o bem do mal. A tremenda má-fé daqueles que acham que podem prescindir de Deus.
E há o soberbo e desumano desejo do homem ser Deus, o que só causa mais problemas nesse nosso mundo tão conturbado. Essa soberba é a essência da maldade, que leva ao infortúnio da desordem do ódio, da ganância, da guerra. O mal tem o Inferno como destino. E o pior inferno é o da guerra, como ocorre na Ucrânia.
Dois grandes males do mundo moderno: o nazismo e o comunismo. Até quando vamos continuar a sofrer com esses males, que são como vírus, parece terem vindo para ficar. E para combater qualquer vírus há a vacina. Uma democracia bem constituída é vacina poderosa.
Temos a fé em Deus grande auxiliar no combate dos males do mundo atual. Deus que é amor, paz, concórdia, bens eternos, propiciadores da evolução pessoal de cada pessoa, e a conduz a uma vida plena, na consciência da nossa condição humana.
segunda-feira, 2 de maio de 2022
DEUS É BOM
A ciência diz que estamos sós. Afirma não haver outro
planeta com características da Terra, sua espetacular natureza. E o especial ser humano, capaz de apreciar a vida, de sondar
o espaço, com uma especial mente, mesmo que tenha limite de ir mais adiante.
Nem precisa.
Conclui-se ser impossível, que em todo o cosmo haja o ambiente
da Terra. O complexo de oxigênio que alimenta a vida terrena é único. Única a
complexa biosfera do planeta, capaz de produzir dióxido de carbono existente na
nossa atmosfera.
A evolução da vida no nosso próprio planeta, o caminho
percorrido pelo ser humano, que ainda tenta entender o que pode dessa maravilha
que é a vida. E o melhor de tudo, Deus, gerado e não criado.
“Demos graças, pois Deus é bom!”