O PÃO NOSSO DE CADA DIA
Os ensinamentos de
Jesus dizem respeito à integridade física e espiritual do homem. E o milagre da
multiplicação do pão e do peixe é um alerta para as pessoas se manterem
devidamente alimentadas. O pão, produto manufaturado, feito do trigo extraído
da sólida terra. E das águas vindo o peixe. Alimento em fartura para garantir não
apenas a sobrevivência, mas manter em bom ânimo o ser humano, já uma multidão
que passou a acompanhar o Mestre de Nazaré.
Como
cristãos devemos ter em mente que a ninguém falte alimento. Olhar em volta e
ver quem precisa do pão para manter seu corpo saudável. E ter o peixe, inclusive,
no sentido de alimento para o espírito. A tia solteira de Maria bordava panos
de prato para vender, e com o dinheiro arrecadado corria para comprar pão doce para a
criançada de casa. Quando o mais velho daquelas crianças começou a trabalhar, a
tia já velhinha, sem vista para o bordado, recebia uma quantia, que ele dizia
ser para ela comprar pão doce para as crianças, que não paravam de nascer na
família.
O casal
de noivos chegou ao lugarejo praiano, iam passar o fim de semana na casa da tia
da moça. Vinham acompanhados de um séquito de irmãos e primos dela, a procriação
em alta. O rapaz viu a padaria na esquina e de imediato pensou no pão para
alimentar o pessoal, que logo estaria esfomeado. Convidou a menor das crianças para
escolher o produto, e abasteceu a casa. Mais tarde foi com os mais velhos até a
praia comprar o peixe para o almoço. Como bom católico levava a sério a oração,
que Jesus ensinou. Findo o bem sucedido passeio, todos muito felizes, não
apenas pelo banho de mar, mas, principalmente, por terem estado de barriga
cheia. De retorno à cidade, a casamento, que era para o fim do ano, foi adiado.
Diga-se a bem da honra da moça, ela continuava pura, puríssima.
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