O SIM E O NÃO
BUSTOS DOS MARANHENSES ILUSTRES NA PRAÇA DEODORO - S. LUÍS MA
Ela
guarda lembranças de imagens doridas, e ao mesmo tempo fugazes, sem se ver tomada
pela tristeza, ou pulando de alegria, como a moçada vive, ou quer viver hoje. Faz tanto tempo, mas ainda se vê na casa da
avó, que estava sempre atarefada administrando o momento presente no trabalho
e confiança. A neta orgulhosa por testemunhar essa vida exemplar, um referencial
para toda a família. Mundo sem ruptura, um querer bem moldado, e o instrumental para as boas realizações futuras,
é o que se tinha. A vida um campo de sonhos, que merecia por ela lutar. As mulheres no bom combate para serem reconhecidas
como cidadãs atuantes na sociedade, e não discriminadas por serem mulheres. Tenham direito sobre seu corpo, exceto de ferir o direito do outro. Digam sim à vida, e não ao aborto, reivindicação das feministas.
A eleição
para presidente já está no segundo turno, e no último debate o que se viu na
televisão foi um balé aterrador dos dois candidatos, um frente ao outro a se
insultarem mutuamente de “ladrão”, “mentiroso”, e por aí vai. Estão praticamente
empatados nas pesquisas. E não seria melhor escolher o vencedor jogando o dado
no tabuleiro? Uma eleição desanimadora, com uma esquerda mal intencionada,
enquanto a direita, bem intencionada na defesa da moral, falha ao querer liberar
as armas para os cidadãos, e fazer a vida na cidade virar um farwest. Dizer sim à democracia e um redondo não às ditaduras, quer de direita ou esquerda.
Maria não se acha velha, embora esteja na oitava década da vida. Parece muito, quando o futuro se encurta a cada dia, tempo que ela passa na agradável vivência consigo mesma. Prima por ser condescendente com o mundo de hoje, e se esforça para dizer sim a certas coisas, que merecem um não. Os jovens de hoje menos arrogantes, que os nascidos décadas atrás, no baby boom. Cresceram os chamados boomers, muitos ateus, de meia idade e na crença de achar que podem mudar o mundo em um magistral golpe. Gente boa, mas de gosto duvidoso.
Haja paciência!
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