VIA LACTEA
“Dentro
do quark (partícula subnuclear que habita os nêutrons e prótons) existe um
filamento de energia, que vibra como cordas de um violino, com diferentes padrões de vibrações, que determina
a natureza de diferentes tipos de subpartículas.” Teoria que o cientista Brian Greene,
esplana no livro O Universo Elegante,
entre muitas outras teorias científicas, que podem ser acatadas, ou sofrem alguma
contestação.
Bilhões
de astros vagueiam na imensidão do universo, uma imensidão sem fim de estrelas
e planetas, e outros astros, ordenados em galáxias. Na Via Láctea uma ordenação
de planetas orbitam em torno de um magnífico astro rei, o sol. É onde está nosso
planeta Terra, de constituição única, que possibilitou a vida, sua evolução, e que
entre os animais surgisse um ser dotado de razão. Há milhões de anos o homem a tudo
observa e estuda, sendo também um criador, à semelhança do Criador supremo. O
milagre da existência dos seres humanos, detentores da consciência de si e do
mundo que o cerca.
E onde
está Maria neste fabuloso planeta Terra? Ela responde que vive muito bem, obrigada, e mesmo que lhe
pesem os anos, tem saúde e boa memória. No seu reino de 247m2 de área
construída, em Brasília, alterna-se nas atividades amadoras de cozinhar e escrever,
vocações tardias, prazer de ser útil, através da comida que faz e coloca na mesa para o
deleite da família. E tem o blog, onde posta seus textos. Recorda que o espaço mais
importante da casa no passado era a sala de visitas, mas nos dias de hoje é a
sala da TV. Também o computador tem seu lugar garantido, dois aparelhos no lar
de Maria, ambos na biblioteca, para ela e o marido comunicarem-se com o mundo,
sem precisar sair lá fora. Certo é o idoso não deve desistir de viver
intensamente, mas redobrar os interesses, mesmo que questione algumas coisas neste mundo de hoje, mais misterioso e de maior gravidade
que antes.
Certo
que não dá para escutarmos a sinfonia que o universo produz. Elegante e
misterioso universo, sim, que extasia o poeta: “Ora (direis) ouvir estrelas!
Certo / Perdeste o censo! / E eu vos direi, no entanto, /Que, para ouvi-las, muita
vez para ouvi-las, desperto / E abro a janela, pálido de espanto.../ Amai para
entendê-las! / Pois só quem ama pode ter ouvido / Capaz de ouvir e de entender estrelas.”
O magnífico
manancial de vida que são as estrelas do poeta, que certamente representam a
bondade, a paciência, a esperança, o amor. Bens que afastam a raiva, inveja, o ciúme, a cobiça, e por aí vai.
Louvado
seja Deus!
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